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Mostrando postagens de julho, 2018

OUTRA VEZ

“Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por loucura, nesta confiança de gloriar-me.” (2 Coríntios 11:16-17)           Infelizmente, atualmente, o mundo tem influenciado as igrejas denominacionais, os templos denominados evangélicos, porque a maioria já age como uma empresa com objetivos de atrair mais pessoas e, consequentemente, aumentar o número de ofertantes e dizimistas. Já não se tem a preocupação com as almas, e sim com o que elas podem oferecer para o templo, por tal motivo, criam-se eventos gospel, campanhas, desafios e muitos shows para atrair as pessoas. Já não pregam a Palavra de Deus, já não expõem o Evangelho, porque sabem que, falando a verdade, as pessoas não vão querer ficar. Como a preocupação é agradar as pessoas, então utilizam todos os meios possíveis para manter cheias suas congregações. E poucos, muito poucos, vivem o Evangelho e ensinam

LUZ E OMISSÃO.

“E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem antes para se colocar no velador?” (Marcos 4:21)           Jesus o tempo todo chamava e nos chama para fazermos a diferença, sermos cristãos autênticos e não temermos nada ou ninguém, a não ser somente Deus Pai, porque só Ele tem todo o Poder para nos livrar, salvar ou nos matar, e ainda lançar as nossas almas no inferno. Sermos cristãos autênticos e não nos envergonharmos do Evangelho, não termos vergonha ou medo de nos declarar como discípulos de Jesus, porque nós temos a obrigação de fazermos a diferença, temos que ser luzes, sermos o sal da terra, temos que temperar. Ninguém acende uma luz, uma lâmpada para mantê-la escondida, ao contrário, a luz tem que estar em local de destaque, tem que estar em um local que possa iluminar todo o ambiente. Assim nós, como cristãos, devemos ser reconhecidos em toda parte como cristãos, como pessoas honestas, de caráter, como pessoas amigáveis,

A RAIVA DE DEUS

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.” (Romanos 1:18-19)           As pessoas falam muito em ira de Deus, mas a maioria não consegue entender isso, e muitos acabam confundido a ira, a raiva de Deus com a bênção Dele. Isto porque, quando as pessoas veem alguém rico, com saúde, vivendo todo tipo de pecado: adultério, fornicação, desonestidade, homossexualismo, violência, mas sorrindo e demonstrando que estão bem, todos acreditam, e muitos ainda sentem inveja. Mas não pararam para pensar que essas pessoas Deus as colocou em lugar escorregadio para serem destruídas, assim como o Faraó, que o Senhor levantou por já conhecer a dureza do seu coração, para que, no momento oportuno, o Nome do Senhor fosse Glorificado por Ele, porque o Nome do Senhor (que é Santo para sempre Amém) é glorificado de todas as maneiras, pois, q

REPÚDIO

“E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galiléia, e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão; E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali. Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19:1-3)           Jesus tinha acabado de pregar, de ensinar sobre o perdão, inclusive tinha usado uma parábola muito conhecida para ilustrar o ensino. Depois saiu da Galiléia e foi para a Judéia, e muitas pessoas o seguiam, era na verdade uma multidão que o estava acompanhando por vários motivos, e nem todos tão nobres, porque alguns tinham a intenção de o pegar em alguma cilada, contradição, armadilha, e o desmascarar como se Ele fosse um embusteiro, um falso pregador, porque, apesar de verem os seus inúmeros milagres, muitos não criam Nele. Esperavam encontrá-lo falando contra Deus, contra César ou sobre algo contraditório para o denunciarem, para que fosse preso, portanto, no meio do

A VERDADE QUE LIBERTA

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam Nele: Se vós permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.” (João 8:31-32)           Jesus falava para os judeus, para os israelitas que acreditavam Nele, para os que sabiam que Ele era o Filho de Deus. Temos que observar que Jesus não está falando para todos, somente para os que acreditavam Nele, por isso, quando Ele diz: “ não fostes vós que escolhestes, mas eu vos escolhi para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça” . Ele está citando de maneira clara que as pessoas que são convertidas, as pessoas que acreditam Nele são as que foram escolhidas por Ele. E as que não têm fé, as que não acreditam Nele são as que nunca entendem, compreendem a Palavra de Deus, são as pessoas que não conseguem obedecer-lhe e, portanto, o Senhor não lhes manda obedecer a sua Palavra, porque os que são chamados são compungidos a obedecer-lhe, a permanecer no Evangelho, porque o E

PAZ SEJA CONVOSCO

“Chegada, pois, à tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.” (João 20:19-20)           Jesus já tinha sofrido tudo por nossa causa: tinha morrido, falecido, tinha entregado a sua vida ali no Calvário em nosso lugar. Três dias após Ele ressuscita, ou seja, no primeiro dia da semana, que é o domingo, Ele vai ao encontro dos seus discípulos. Jesus já aparecera para algumas mulheres, e Maria Madalena, que já o tinha visto ressurreto, tinha ido ao encontro dos discípulos apressada para dizer que Jesus vivia, mas eles não creram, não acreditaram, inclusive Pedro e João foram correndo constatar o que Maria Madalena tinha dito, foram ao sepulcro e de fato o encontraram vazio. Veremos que o Senhor se apresenta no meio deles trazendo a paz, ma

PARÁBOLAS E JUSTIÇA

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.” (Lucas 18:1-2)           Para iniciarmos nossa reflexão sobre essa parábola do juiz iníquo, ou da viúva persistente, é necessário primeiro entender o que é uma parábola. As parábolas de Jesus são narrativas breves, dotadas de um conteúdo alegórico, utilizadas nas pregações e sermões de Jesus com a finalidade de transmitirem ensinamento. Quanto à sua definição exata, a parábola pode ser uma narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior ou uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma narração de fatos naturais ou de acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades. Jesus utiliza-se das parábolas para transmitir ensinamentos profundos. A despeito disso, a maioria delas sempre é marcada pela simplicidade e brevidade. Pou

MESTRE VINDO DE DEUS

“E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” (João 3:1-2)           Nicodemos se dirigiu a Jesus à noite, foi até Ele às escondidas, com medo dos seus amigos, dos seus colegas o virem conversando com o Senhor. Observamos que sabia quem era Jesus, pois começa chamando-o de Rabi (Mestre). E não somente isso, Ele mesmo afirma que viu os sinais, os milagres que Jesus tinha realizado, e ele sabia que só poderiam acontecer se fosse alguém da parte de Deus para fazê-lo, portanto ele sabia que Jesus era de Deus, possivelmente ele era um dos poucos que sabia, que criam que Jesus era o Filho de Deus, pois a maioria, inclusive até os próprios discípulos, não tinha a certeza. Esse homem, que era uma autoridade em Israel, pois era membro do supremo tribunal dos judeus, sabia que Deus estava com J

ACAUTELAI

“Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Lucas 12:1)           Os povos se ajuntavam em torno de Jesus, assim como a multidão corre atrás de um ídolo, ou de uma pessoa ilustre. Do mesmo modo estavam fazendo com Jesus. Devemos observar que essas pessoas, essa multidão, não estavam se atropelando para estar na presença de Jesus, elas queriam somente uma bênção, queriam somente um milagre, queriam que Jesus multiplicasse mais pães e peixes, que as curasse, queriam levantá-lo como rei físico de Israel, porque nada mais confortável para elas que ter um rei físico com o poder que Jesus tinha, pois assim elas poderiam viver em seus erros e pecados e, ao mesmo tempo, ser protegidas e cuidadas, alimentadas, curadas de suas enfermidades. Assim acontece hoje em dia, as pessoas lotam templos denominacionais em busca de prosperid

DISCURSO DE FÉ

“E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.” (Lucas 7:1-2)           Jesus tinha dado vários ensinamentos, tinha falado por meio de várias parábolas, e depois Ele entrou em Cafarnaum. Jesus Cristo realizou inúmeros milagres, mas, ao contrário do que muitos pensam, Ele não tinha como prioridade fazer milagres, e sim pregar a Palavra, ensinar, revelar o seu Evangelho. Jesus veio para apresentar o Reino, veio para mostrar o Caminho da Salvação, assim a sua prioridade era sempre pregar, ensinar o seu Evangelho, o que fazia em toda a parte. O apóstolo Paulo aprendeu com Ele, porque também vivia para pregar o Evangelho de Jesus Cristo, porque, mesmo preso, ele não perdia uma oportunidade de apresentar Jesus, de dar o seu testemunho. Jesus, tão logo entra em Cafarnaum, recebe emissários de um centurião, que é um oficial responsável por cem soldados, um chefe a serviço de

OS MINISTROS DE CRISTO

“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1 Coríntios 4:1-2)           Nós que nos julgamos convertidos a Cristo, que afirmamos que somos salvos, lavados e remidos no Sangue de Cristo, temos o dever de mostrar isto através de nosso caráter, de nossas ações diárias. Se somos realmente salvos, se temos Cristo habitando em nós, então temos a obrigação de mostrar para o mundo a sua face, porque somos como uma despensa e temos guardadas em nós coisas sublimes, temos as maravilhas do Reino em nós. Se falamos que somos cristãos, mas agimos da mesma maneira que as pessoas que não conhecem o Senhor, então somos hipócritas, mentirosos, falsos, porque falamos uma coisa que não é verdade. Não podemos ser falsos, porque, ao nos identificarmos como cristãos, as pessoas vêm até nós esperando encontrar um comportamento cristão, esperando encontrar em nós a verdade, a compreensão, o do

OS DISCÍPULOS DE JOÃO

“Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?” (Marcos 2:18)           João Batista, o preparador do caminho do Senhor, aquele que veio para batizar Jesus e foi o primeiro pregador do Novo Testamento, foi morto a mando de Herodes por condenar o divórcio e o recasamento. Os seus discípulos e ainda os fariseus jejuavam constantemente e, ao verem os discípulos de Jesus não jejuando, foram questionar o Senhor. Sabemos que os religiosos daquela época faziam jejuns sempre, apesar de continuarem em seus pecados, inclusive Deus, através do seu profeta Isaías, chamou atenção do povo sobre o que era jejum, que não era aquilo que eles faziam, ficando um dia na semana sem comer. Os nossos religiosos atuais continuam com a mesma prática, porque fazem jejum para tudo, geralmente para obterem uma vitória, para alcançarem uma bênção, pois acham que, por ficarem algumas horas, ou dias

SETE MIL

“Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.” (Romanos 11:1)           Israel, apesar de ter sido o povo escolhido por Deus, apesar de ter recebido todo cuidado, proteção e amor de Deus, foi infiel, e por inúmeras vezes o abandonou indo em busca de outros deuses e ídolos vãos. Povo de dura cerviz, povo rebelde, que só se lembrava do Senhor nas horas das dificuldades, na hora em que o Senhor enviava inimigos para os matar ou os levar para o cativeiro, além de fechar o céu para que não chovesse e assim não pudessem produzir, plantar ou colher nada, e assim passavam fome. Nos momentos de desespero, oravam, clamavam e prometiam ser fiéis, mas era só o deserto, a luta passar que voltavam às suas práticas horríveis e pecaminosas. Para ter uma ideia das desobediências de Israel, basta saber que Deus, no passado, enviou, permitiu, concordou que a cidade de Jerusalém fosse duas vezes destruída