Pular para o conteúdo principal

DISCURSO DE FÉ

“E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.” (Lucas 7:1-2)

          Jesus tinha dado vários ensinamentos, tinha falado por meio de várias parábolas, e depois Ele entrou em Cafarnaum. Jesus Cristo realizou inúmeros milagres, mas, ao contrário do que muitos pensam, Ele não tinha como prioridade fazer milagres, e sim pregar a Palavra, ensinar, revelar o seu Evangelho. Jesus veio para apresentar o Reino, veio para mostrar o Caminho da Salvação, assim a sua prioridade era sempre pregar, ensinar o seu Evangelho, o que fazia em toda a parte. O apóstolo Paulo aprendeu com Ele, porque também vivia para pregar o Evangelho de Jesus Cristo, porque, mesmo preso, ele não perdia uma oportunidade de apresentar Jesus, de dar o seu testemunho. Jesus, tão logo entra em Cafarnaum, recebe emissários de um centurião, que é um oficial responsável por cem soldados, um chefe a serviço de Roma, uma vez que Israel vivia sob o domínio de César. Mas não é por serem romanos, ou por estarem a serviço de Roma, por fazerem cumprir as leis de César que todos eram contrários à Palavra de Deus, porque muitos deles eram tementes a Deus. Neste caso específico, vemos que esse centurião que envia emissários a Jesus tinha um bom coração, prova tal que estava preocupado com um servo, estava preocupado com alguém que estava a seu serviço, a ponto de mandar procurar Jesus para socorrê-lo. Quando a Palavra fala moribundo, quer dizer que estava à beira da morte, estava prestes a morrer, diante da carência médica da época, era um caso fatal, se esse centurião não tivesse ido ao encontro do Salvador, do Dono da vida. “E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.” (Lucas 7:3). Devemos imaginar a fé desse homem que, quando ficou sabendo que Jesus estava na região, enviou os seus emissários rogando, pedindo, implorando que Jesus fosse curar o seu servo, portanto, sabemos que ele acreditava, sabia que Jesus podia curar. Temos que analisar um outro lado da situação, pois não estamos falando da fé do enfermo, do doente, mas da fé do seu senhor, e veremos mais adiante que o servo ficará curado graças à fé do centurião. Assim, quando alguém vem justificar dizendo que alguém não foi curado por falta de fé do enfermo, temos que rebater, porque não foi esse o motivo, faltou fé em quem orou, ou em quem pediu oração, porque, além desse caso, temos vários outros na Bíblia. Temos um caso de quatro homens que levaram em uma maca, uma cama, um enfermo diante do Senhor e que também recebeu a cura pela fé dos quatro.
 “E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.” (Lucas 7:4-5). Os emissários, quando chegaram a Jesus, pediram, rogaram que Ele atendesse o pedido do centurião, expondo que ele era um bom amigo de Israel. Apesar de ser uma autoridade romana, ele tinha construído uma sinagoga, isto é, um templo para adorar a Deus. Como eu disse, apesar de ser um romano, de ser uma autoridade a serviço de César, era um homem bondoso e temente a Deus, e principalmente tinha fé, acreditava em Jesus, caso contrário, não teria mandado pessoas rogarem a Cristo que fosse a sua casa curar o seu servo. Os crentes, os evangélicos atuais gostam de condenar todas as outras religiões, e muitos chegam ao ponto de condenar todos os que não pertencem a suas denominações. Mas muitas vezes – não poucas – encontramos pessoas mais sinceras, mais tementes a Deus em outras religiões, ou até mesmo sem religião, do que no meio denominado gospel. Muitos são cristãos verdadeiros, com práticas cristãs e não estão dentro dos templos, talvez sejam cristãos exatamente por não fazerem parte de uma religião mercantilista e cheia de rituais que para nada servem. Temos que aprender a ser cristãos, ser discípulos de Jesus, praticarmos o Evangelho, e não seguirmos uma religião qualquer, não seguirmos ou praticarmos doutrinas e preceitos de homens, mas vivermos segundo os ensinamentos de Jesus. Temos que ter fé e aplicar a nossa fé em Cristo todo o tempo, pois, se tivermos fé, se crermos Nele, com certeza viveremos em obediência a Ele. Temos que seguir o exemplo desse centurião, que era um estrangeiro, mas tinha muito mais fé do que o povo escolhido por Deus, e esse homem não alardeou sua fé, simplesmente a colocou em prática ao buscar Jesus para curar o seu servo. “E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado. E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma Palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. ” (Lucas 7:6-8). Esse homem, essa autoridade a serviço de Roma, que tinha sob o seu comando cem soldados, era um homem simples e humilde, porque ele se humilha diante do Senhor. A sua fé era tão grande e ele tão humilde que, quando Jesus estava se aproximando da sua casa, ele envia outros emissários ao encontro de Jesus dizendo que ele era um pecador e que não era digno de receber a ilustre visita de Jesus. Pela sua fala reconhecemos quão grande é a sua fé que Ele fala do Poder de Jesus, sabe que o Senhor pode dar a ordem e que todos lhe obedecem, inclusive, se Ele desse a ordem, o seu servo ficaria curado, e ainda cita um exemplo, porque ele, como autoridade, quando dava uma ordem, os seus soldados lhe obedeciam. Mas hoje muitos dos que se dizem crentes, evangélicos, apesar de Jesus lhes ter dado poder, eles não têm fé para dar a ordem, não curam ninguém, não expulsam o mal das pessoas, porque não têm fé. Mas é dever nosso dar a ordem, libertar os cativos e expulsar os demônios, e principalmente pregar o Evangelho de Jesus Cristo a toda criatura. “E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.” (Lucas 7:9-10).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino 


Se voce está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br - O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração. 

Comentários

Postagens Mais Acessadas

FOME DA PALAVRA.

Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Amós 8.11)              Temos um grande número de pessoas que buscam as igrejas somente para ouvir palavras de consolo, incentivo, ou bênçãos, pessoas estas que decoram alguns versículos e se pauta por eles, e exigem as suas bênçãos, e isto com respaldo, uma vez que pregadores estão distribuindo, ou vendendo bênçãos, prosperidade e tranqüilidade. Estas pessoas não querem saber de ouvir a verdade, não querem saber de obediência, querem salvação, e bênçãos somente por ir a igrejas. Chegará o dia que irão querer ouvir a palavra verdadeira e não acharão, não encontrarão a verdade, somente as mentiras, e engano como já existem muitos por ai.  “E irão errantes de um mar até outro mar e do Norte até o Oriente; correrão por toda parte, buscando a Palavra do Senhor, e não acharão.” (Amós 8.12)  As pessoas viajarão de um país a outro tentando encontr

RAÇA DE VÍBORAS? QUEM SÃO?

E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?(Mateus 3. 7)            Aqui vemos como João Batista pregava, como ele falava e exortava para que os mesmos abandonassem os pecados e a religiosidade, muitos não gostavam porque achavam a pregação dura, mas João é aquele que foi enviado para preparar o caminho para Jesus, é o qual o Senhor testemunhou dele.  “E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele.” (Lucas 7.28)  João Batista não ficava alisando ego, não prometia bênçãos sem fim, nem mesmo prosperidade, mas chamava ao arrependimento. Ele não concordava com o fato de pecadores contumazes irem buscar somente o batismo com ele, ouvir a pregaçã o curta e direta dele, porém continuarem nos erros, nos pecados. Da mesma maneira existem hoje milhares de pessoas que gostam de ir à igrejas, de falarem

O MAIS VALENTE.

Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem. (Lucas 11:21)         Aqui este valente que Jesus se refere é o diabo, satanás, portanto se o Senhor Jesus disse que Ele é um valente quem somos nós para dizer ao contrário, assim sabemos que não podemos simplesmente desprezar o inimigo, devemos saber que existe um inimigo real e valente que devemos nos precaver contra ele. O diabo guarda, prende, as suas vitimas e para as libertarmos devemos estar preparados e capacitados, os prisioneiros do diabo, as vitimas são aquelas pessoas que são desobedientes a Palavra de Deus, ou seja quem não serve a Deus serve ao diabo.  "Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.” (Lucas 11:22)  Este outro mais valente aqui é Jesus,  quando o Senhor chega  Ele  tira a armadura do diabo, o manieta  e expulsa, soltando as vitimas, os prisioneiros, claro que da prisão só sai quem quer m