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REPÚDIO

“E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galiléia, e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão; E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali. Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19:1-3)

          Jesus tinha acabado de pregar, de ensinar sobre o perdão, inclusive tinha usado uma parábola muito conhecida para ilustrar o ensino. Depois saiu da Galiléia e foi para a Judéia, e muitas pessoas o seguiam, era na verdade uma multidão que o estava acompanhando por vários motivos, e nem todos tão nobres, porque alguns tinham a intenção de o pegar em alguma cilada, contradição, armadilha, e o desmascarar como se Ele fosse um embusteiro, um falso pregador, porque, apesar de verem os seus inúmeros milagres, muitos não criam Nele. Esperavam encontrá-lo falando contra Deus, contra César ou sobre algo contraditório para o denunciarem, para que fosse preso, portanto, no meio dos seguidores de Jesus, dessa multidão, nem todos queriam realmente receber alguma coisa, ver algum milagre, havia os que queriam sua prisão e morte. Jesus operava muitos milagres e curas, e os religiosos sempre estavam por ali para ver se era real, se havia algo anormal. É claro que havia os buscadores de bênção, os que queriam levantá-lo como rei físico de Israel, para que com o seu poder Ele libertasse os judeus do jugo de Roma. Assim, os fariseus, os religiosos agora vêm até Jesus com uma pergunta de duplo sentido, querendo pegá-lo em uma contradição, contra a lei de Moisés, e ao mesmo buscando um escape para justificar os seus pecados. Assim, da mesma maneira, muitos religiosos que lotam os templos atualmente, que buscam uma desculpa para permanecerem em seus pecados, buscam uma brecha qualquer para poderem afirmar que podem sim continuar no adultério e viver um recasamento. Esses fariseus perguntam se é legal, se pode um homem se divorciar da esposa por qualquer motivo, e é claro casar novamente. Querem saber se podem simplesmente deixar as suas esposas e se aventurarem em novos casamentos, e, para eles fazerem essa pergunta, eles se fundamentam na lei de Moisés, que até a vinda de Jesus vigorava, mas eles não percebem que o que eles falam não era uma determinação de Deus.
 “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que Aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mateus19:4-6). Jesus responde de forma ampla, explicando claramente, para que não exista nenhuma dúvida. Ele faz uma explanação iniciando desde a época da Criação do mundo e do ser humano. Mostra que no início Deus Pai criou o homem e a mulher, somente sexo masculino e feminino, assim sabemos que não existe um terceiro ou quarto sexo, somente homem e mulher. E determinou que o homem casaria, deixaria a casa dos seus pais e se uniria a sua esposa, e construiriam a sua família, pois, quando casassem, se tornariam uma só carne, que Deus não mais os vê como duas pessoas, mas somente uma. Ainda faz questão de dizer que o que Deus une é impossível o homem, o ser humano, alguma lei separar, ou seja, é impossível, inclusive para Moisés, separar o que foi unido por Deus. Assim, fica claro que o casamento é indissolúvel, porque é unido por Deus, só assim Deus transforma duas pessoas em uma, porque nem mesmo mãe e filho, apesar de o filho ser gerado, de sair de dentro dela, não são uma só carne. Assim Jesus já responde de maneira clara que não existe divórcio, não existe separação, e muito menos recasamento. “Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? Disse-lhes Ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.” (Mateus19:7-8). Os fariseus, os religiosos não desistem e ainda questionam o porquê de Moisés ter dito que poderia dar carta de divórcio. Eles estão agindo como muitos fariseus modernos que querem uma justificativa, querem uma desculpa para justificarem o adultério. Mas Jesus explica que eles estão se fundamentando em uma desculpa de Homem, porque foi Moisés quem disse que poderiam se divorciar, e ele só disse isto por causa da dureza dos corações deles, isto é, por causa da impossibilidade de perdoar, uma vez que eles não conseguiriam perdoar um adultério. Mas mesmo assim não deu autorização para casarem de novo, porque não há como separar o que Deus uniu, e, quando alguém se une a outra pessoa, sendo casada, está em adultério. É como pegarmos uma nota de dois reais e a emendarmos em uma de cem, fica uma nota adulterada, e não vale nem cem nem dois reais mais. Por isto sabemos que não existe a menor possibilidade de um novo casamento, a não ser em caso de viuvez, e todo o resto é adultério. “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” (Mateus 19:9) Todos os que se envolvem com pessoas casadas estão em adultério, estão sendo falsas, assim como uma nota de três reais, e o divórcio no caso de adultério foi permissão de Moisés, não de Deus, e mesmo quem se divorciar por causa do adultério perde a salvação, por causa da falta de perdão, porque nós só seremos perdoados se perdoarmos, a dureza do coração é que conduz ao sofrimento, desonra e morte eterna, os divorciados, estão fatalmente condenados à morte e ao sofrimento eterno. “Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.” (Mateus 19:10-12).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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