“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (2 Timóteo 3:1)            Muitas vezes nos assustamos com os acontecimentos recentes, com a maneira como as pessoas estão procedendo; assistimos ao aumento da violência, à banalização do Evangelho, ao comércio nos púlpitos dos templos, às mentiras, ao pecado correndo solto no meio dos supostos cristãos ou evangélicos. Vemos muita confusão e engano, distorções da Palavra de Deus, as pessoas preocupadas em se dar bem a qualquer custo, o desrespeito aos mais velhos e aos pais, e a violência doméstica. Mas, na verdade, não deveríamos nos assustar, pois o Senhor já nos alertou há mais de dois mil anos que essas coisas aconteceriam, que o amor de muitos se esfriaria. E vemos isso claramente acontecer, e se nos dedicarmos mais a estudar a Palavra de Deus, perceberemos que nada anormal está acontecendo, pois tudo isso é esperado, e mais, a tendência é piorar até a volta do Senhor, pois é o que o Evangelho nos mostra. Mas

  Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina. Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. Aquel

  E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperasse a promessa do Pai, que (disse Ele) de mim ouvistes. (Atos 1:4)               Jesus aqui nos ensina a aguardar, a termos paciência, pois Jerusalém quer dizer Casa de paz, nos ensina a ter fé e praticar esta fé que dizemos ter. Em outras palavras, Ele está dizendo que, quando recebemos uma promessa do Senhor, pode ser na área sentimental, uma cura, uma restauração, ou na vida profissional, financeira, como eu disse, em qualquer área; quando temos a promessa, não desesperarmos, e simplesmente aguardarmos, pois sabemos que vai acontecer, não do jeito e tempo que queremos, mas de acordo com os planos do Senhor, e de uma maneira que é bem melhor para nós, pois somente Ele sabe o que é melhor para cada um de nós.  “Porque na verdade João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muitos depois destes dias” (Atos 1:5).  Se temos promessas, ou melhor, dizendo se estamos vivos,

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  “Porque a Palavra da Cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios 1:18)   Os que perecem são todos os que vivem à margem da Palavra de Deus, são os que não aceitam e nem entendem a nossa fé no Senhor, são todos os que vivem segundo a lógica humana, os que acreditam em um deus bonzinho e permissivo e, portanto, vivem exclusivamente para terem prazer e satisfação aqui. São pessoas que, a bem da verdade, não acreditam no Senhor, uma vez que a crença, a fé que eles dizem ter se resume a fazer oraçõezinhas, rezas vazias. Pessoas que, na hora do aperto, da dificuldade, oram ou clamam por socorro, pessoas que deixam uma Bíblia aberta em suas casas, que às vezes vão a um templo, a uma igreja. Mas continuam nos erros, nos pecados, e acham o nosso comportamento estranho por não aceitarmos o pecado, e nem as diversões e prezares que o mundo oferece. Acham-nos loucos, alienados, idiotas por não vivermos os prazeres carnais, por não fazermos