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O VENTO IMPETUOSO

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.” (Atos 2:1-2)

          O Pentecostes é uma festa judaica que se comemora cinquenta dias depois da Páscoa, em memória do dia em que Moisés recebeu de Deus as Tábuas da Lei. Hoje, ou melhor, atualmente, os cristãos comemoram também em memória da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. Assim, pois, no dia em que se completavam os cinquenta dias após a páscoa judaica, estavam os apóstolos todos reunidos em um espaço, um grande ambiente. Observamos que estavam todos juntos de bom grado, estavam ali não obrigados, mas porque queriam, isto é, concordemente. De repente, ouviu-se um grande barulho procedente do céu, como se fosse um forte vento, que encheu toda a casa. O barulho era como uma espécie de vento que veio do céu, e não foi provocado pelos discípulos. Nem mesmo os discípulos estavam esperando, pois se encontravam sentados. Aconteceu de repente, mas não foram eles que fizeram o barulho, como muitos que se dizem cheios do Espírito Santo e ficam gritando, fazendo uns barulhos estranhos e dizendo que é o Espírito do Senhor. Exatamente por causa do analfabetismo bíblico tão comum no meio denominado evangélico, por causa da emoção com que as pessoas se deixam dominar, elas agem de maneira carnal tentando creditar as suas ações ao Espírito, não entendendo que o Espírito Santo age como está na Palavra. Não podemos olvidar que o fruto do Espírito é de domínio próprio, mansidão entre outros sete. O Espírito Santo veio sobre os apóstolos quando eles mesmos não estavam esperando, eles não estavam aguardando e nem sabiam como seria, só vieram tomar conhecimento dele depois de o receber. “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.” (Atos 2:3). Além do barulho como se fosse de um forte vento, os apóstolos viram como se fossem línguas de fogo pousando, ou vindo sobre cada um deles. Essa não foi uma visão espiritual, pois eles enxergaram com os seus olhos carnais, eles presenciaram essas línguas de fogo vindo sobre eles mesmos e sobre os seus companheiros. Ou seja, todos os que estavam ali naquele ambiente viram com os seus olhos carnais, portanto, quando alguém diz que está vendo uma labareda de fogo, que está vendo fogo vindo sobre alguém, se somente ela está vendo, possivelmente está mentindo, está enganando e sendo enganada.
 “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (Atos 2:4). Todos os onze apóstolos, discípulos de Jesus Cristo, foram cheios do Espírito de Deus, onze, porque Judas Iscariotes já tinha morrido, uma vez que, após a traição a Jesus, ele suicidou enforcando-se, e a corda ainda arrebentou. Além de enforcado, seu ventre foi aberto e suas tripas saíram. Agora os onze, cheios do Espírito Santo, começam a falar em línguas, mas línguas conhecidas, línguas ou idiomas existentes: inglês, francês, alemão, português, enfim, vários idiomas conhecidos e de pessoas que se encontravam naquele dia em Jerusalém. Temos que compreender que as coisas do Senhor não são bagunçadas ou confusas não, ao contrário, são claras e transparentes, tudo é com ordem e decência, portanto, não houve, a Bíblia não nos fala que tenha havido outra manifestação além de eles começarem a falar idiomas que nem mesmo eles conheciam. Digo isto porque vemos muitas pessoas em templos, nos púlpitos de templos denominacionais, pularem, gritarem, sambarem e falarem enrolado dizendo que estão cheias do Espírito de Deus. Achamos muito estranho quando vemos pessoas se entortarem, ficarem descontroladas, caírem pelo chão, rolarem, desmaiarem. Falam que é ação do Espírito, mas vemos que o que estão fazendo é carnal, ou a origem é demoníaca ou, quem sabe, psicológica. O falar em línguas do Espírito tinha um propósito, que era o de evangelizar todos os que se encontravam em Jerusalém, de todos os países e idiomas. Assim, sabemos que tudo o que o Senhor faz tem um propósito definido, como então falar em línguas que ninguém entende? Por isso o apóstolo Paulo deixa bem claro que, para falar em línguas no púlpito ou em público, tem que haver um intérprete para que se saiba o que se está dizendo. Assim, quando não há intérprete, não vejo por que o Senhor faria com que uma pessoa falasse em línguas, pois estaria indo contra a sua própria Palavra. “E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.” (Atos 2:5-6). As pessoas que se encontravam em Jerusalém, pessoas que tinham vindo de diversas partes para comemorar a festa de Pentecostes em Jerusalém, ouviram e viram o que estava acontecendo com os apóstolos. O som, como de um vento, foi ouvido por toda a parte, e as pessoas vieram observar e saber o que estava acontecendo e que som era aquele. Devemos saber que o som foi ouvido porque Deus assim queria, para que chamasse a atenção de todos e assim pudessem ouvir a Palavra, a mensagem do Senhor, e se converterem. Por isto temos a certeza de que não foram os apóstolos que fizeram o som, pois a Bíblia fala de maneira clara. Portanto, não conseguimos entender os muitos barulhos que se faz em templos denominados pentecostais. “E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?” (Atos 2:7-12). As pessoas se assustaram, pois ouviam e entendiam claramente o que eles estavam falando, porque falavam nos idiomas das pessoas, mesmo sendo eles semianalfabetos, pessoas que não dominavam outros idiomas. Todos ouviram, e os que realmente tinham um mínimo de espiritualidade compreenderam e quiseram saber mais, queriam se aproximar mais, queriam receber também. Mas é claro que em toda parte, em todos os lugares existem os escarnecedores, e lá não seria diferente, pois queriam dizer que eles estavam bêbados. “E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto. Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel.” (Atos 2:13-16).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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