OS ALERTAS DE JESUS CRISTO

"Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus." (João 16:1-2)

            Jesus fez questão de alertar sobre vários assuntos que envolvem a vida do cristão. Aqui Ele fala sobre as perseguições, as críticas, a violência e até mesmo a morte dos seus verdadeiros discípulos, porque são esperados perseguição e afronta ao cristão, ao verdadeiro discípulo de Jesus, aos que defendem o Evangelho genuíno. Assim, é normal quando, nos templos modernos, as denominações não aceitam as pregações verdadeiras, pregadores se omitem e permitem que o pecado e a rebeldia à Palavra de Deus continuem. É normal encontrarmos supostos líderes que se dizem homens de Deus concordarem e apoiarem o pecado, o adultério, a mentira, e a desonestidade, além de não exortarem, não pregarem contra os pecados, não chamarem o povo ao arrependimento, à santidade, não pregarem sobre vida eterna, e sim fundamentarem as suas pregações emotivas em bênçãos, prometendo coisas que o Senhor jamais prometeu. Não podemos nos assustar, ou achar estranho, quando verdadeiros homens de Deus são perseguidos de todas as formas, porque estão simplesmente seguindo os passos do seu Mestre. Os pregadores mentirosos dizem que os cristãos têm que desfrutar do melhor desta terra - o que é uma mentira, uma vez que somos estrangeiros aqui, porque somos cidadãos do Reino, aqui somos peregrinos, portanto simplesmente estamos de passagem para o Reino de Jesus Cristo. O nosso mundo, o nosso Paraíso não é aqui, a Palavra nos fala, nos mostra que o mundo jaz no maligno, então, como poderíamos desfrutar do melhor do maligno? Seria contraditório, no mínimo. Os que não conhecem Jesus têm raiva de nós e ainda acham que estão certos, que estão servindo Deus e que estamos errados, mas fazem isso por não conhecerem o Senhor. "E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim. Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar àquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco." (João 16:3-4). Jesus alertou, deixou bem claro tudo isso, o que poderia e nos aconteceria, e disse isso ainda estando em carne, mostrando que nem todos os que falam, os que citam o Nome do Senhor realmente o conhecem. Prova tal que aqueles que o prenderam, o entregaram e exigiram sua morte eram sacerdotes e mestres da lei, eram pessoas que se diziam e acreditavam que eram praticantes da Palavra de Deus. Mas o fato era que não conheciam nem o Pai e nem o Filho.

 "E agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza." (João 16:5-6). Jesus, falando de maneira clara, explica que Ele estava se preparando para ir para o Pai e que logo eles ficariam tristes quando isto acontecesse, mas logo a tristeza seria transformada em alegria. Isto porque ficariam tristes com a sua prisão, crucificação e morte, mas logo se alegrariam, quando Ele fosse ressuscitado pelo Pai. Jesus, no final, fez questão de esclarecer tudo aos seus discípulos e deu ordens tais como eles irem depois da sua morte aonde o encontrariam. Também fomos avisados, alertados por Ele que nós seremos ressuscitados, uns para a vida e outros para o sofrimento e morte eterna, isso dependerá exclusivamente da maneira como vivermos diante da sua Palavra. A escolha para onde iremos é feita por nós, não é por ninguém e nem pode ser feita depois, através de promessas, velas, ou qualquer outra coisa. Jesus foi adiante de nós, e o encontraremos, desfrutaremos da sua companhia se realmente estivermos amando-o aqui, se realmente tivermos renunciado ao mundo e nos submetermos a Ele como discípulos. "Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não creem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora." (João 16:7-12). Jesus diz que Ele irá para o Pai e então enviará o Espírito Santo, o Consolador, o Advogado, porque, se Ele não for, o Espírito Santo não virá, se Ele não morresse carnalmente, o Consolador não viria. E Ele foi e nos enviou o Consolador, que nos convence do erro, mas muitas vezes teimamos em viver no pecado de maneira errada. Fazemos isso não por ignorância, porque o Espírito Santo nos mostra, nos incomoda, e sabemos que estamos em erro. Sabemos que estamos indo contra a Palavra de Deus, sabemos que seremos submetidos ao Juízo, ao Julgamento de Deus, mas ocorre que às vezes deixamos a nossa carne dominar e fazemos a sua vontade, mesmo sabendo que no futuro seremos julgados e condenados por isso. Agimos dessa maneira por falta de fé, por não praticarmos a fé, não crermos em Jesus, porque, se assim fosse, não pecaríamos. A nossa desobediência é fruto da nossa carnalidade, que é usada pelo nosso adversário, influenciando-nos a agir contra a Palavra de Deus. Esse mundo é dominado por ele, porque ele é o príncipe do mundo, e não Jesus, como muitos fazem crer. Assim temos que sempre ouvir o Senhor, ouvir o Espírito Santo e nos afastar de todos os pecados, porque seremos julgados, e não existe ninguém que possa nos defender do julgamento do Senhor. Já fomos avisados e alertados por Jesus sobre todos os assuntos de importância, agora a decisão é nossa: obedecer ou não, a escolha é nossa: vida ou morte."Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar." (João 16:13-15).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino

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