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GLORIAR-SE NA VERDADE

"Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu." (2 Coríntios 12 :1-2)

         As pessoas têm o terrível hábito de se gloriarem por qualquer motivo; gostam de ser reconhecidas como importantes, espertas, poderosas, fortes e inteligentes, e isto de maneira geral e cotidiana. Gostam de ser respeitadas pelo que elas têm, ou pelo que são. E muitas vezes são uma fraude, pois nada são e nada têm. Não é diferente no meio denominado gospel, evangélico, porque muitos se levantam como sendo mais espirituais, tendo mais unção, maior templo, maiores números de congregação, ou maior número de ovelhas e maior poder financeiro. Mas se esquecem de que isso para o Reino nada vale, porque Jesus nos ensina que, para sermos maiores no Reino, temos que ser os menores aqui, temos que ser servos aqui. Mas muitos querem reinar aqui, julgam-se alguma coisa, não percebendo que estão se afastando de Jesus cada vez mais. Jesus aprovou e elogiou a oferta de uma pobre viúva e condenou a dos abastados, assim como, quando os discípulos vieram mostrar a grandeza do templo, Ele disse que aquilo não era importante e que não ficaria pedra sobre pedra. Aqui também os soberbos, que queriam se passar como se fossem alguma coisa, encontram em Paulo uma resposta tremenda e de maneira humilde, porque o apóstolo, usando de um recurso linguístico, passa a narrar a extraordinária experiência pessoal de arrebatamento, preservando, tanto quanto possível, a humildade e a confidência diante do privilégio de vivenciar tal fenômeno em que viu e ouviu manifestações inefáveis do Senhor. Mesmo diante de tal privilégio, o apóstolo tem o cuidado de não se ensoberbecer, mas, ao contrário, ele mostra e se qualifica como o menor dos apóstolos e até mesmo indigno. "E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) Foi arrebatado ao Paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar." (2 Coríntios 12:3-4). Essa experiência mostra a aprovação da sua conduta diante do Senhor e fala de algo realmente vivido, diferente de muitos hoje que falam que têm ou tiveram visões, que tiveram essa ou aquela experiência, e tudo não passa de mentiras. Paulo tem certeza de sua experiência arrebatadora, diferentemente dos falsos apóstolos que apenas teorizavam sobre visões e revelações divinas. O que viu e ouviu não é permitido a nenhum ser humano, portanto ele nada comenta sobre essas revelações.
 "De alguém assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isto, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve." (2 Coríntios 12:5-6). A soberba e o orgulho no meio denominado gospel são terríveis. Vemos pregadores se julgarem melhores do que outros, incentivados por multidões que não buscam o Senhor, e sim bênçãos e milagres. Acham que as pregações emotivas, as que afagam o ego são as que lhes interessam, portanto desprezam os pregadores da Verdade, os que não oferecem eventos, nem campanhas, e que os chamam ao arrependimento. Paulo tinha a preocupação, tinha medo de que as pessoas o julgassem superior aos demais; ele simplesmente exigia obediência ao Evangelho de Jesus Cristo. Portanto, ele sentia prazer nas perseguições, nas lutas e no deserto que enfrentava, porque sabia que estava agindo em conformidade com Jesus e tinha consciência de que a sua recompensa não estava aqui. Temos que nos gloriar em viver o Evangelho, em ser um praticante das ordenanças do Senhor, mas se esta for a verdade vivida por nós. Portanto, aqui não queremos ser nada, somente servos do Senhor, queremos a aprovação Dele e não de pessoa alguma aqui. Assim, as ofensas, as perseguições e calúnias que nos vêm não nos abalam, porque sabemos em quem temos crido. "E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar." (2 Coríntios 12:7). Para que não se tornasse soberbo diante da revelação do Senhor, foi colocado um espinho na sua carne, que se acredita seja uma enfermidade, para que ele não se julgasse superior, mas que entendesse que nada somos e que o Senhor é tudo. Veremos que Paulo fez uma oração semelhante à de Jesus no jardim do Getsêmani, quando pediu ao Pai para o livrar, e que não foi atendido, porque os planos de Deus eram outros. Paulo também pediu por três vezes que o Senhor tirasse a enfermidade dele, mas encontrou outra resposta, e vemos a sua humildade, porque ele agradece e afirma que, quando está fraco, é que está forte. "Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha Graça te basta, porque o meu Poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o Poder de Cristo." (2 Coríntios 12:8-9). Paulo se gloria nas fraquezas, pois deseja o Poder de Cristo em sua vida, e vemos que este, que foi o maior escritor do Novo Testamento, também como Jesus, quando partiu para a Glória, nada tinha ou deixou. Jesus tinha somente as suas vestes, que foram divididas pelos soldados ali ao pé da Cruz. Paulo, antes de ser preso nas masmorras em Roma e executado, enfrentando um terrível inverno, pediu somente uma velha capa e os escritos, os pergaminhos. "Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou." (2 Coríntios 12:10-11). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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