Pular para o conteúdo principal

PROMESSA ALIANÇA

"Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta." (Gálatas 3:15)

 Falando em termos simplesmente humanos, mesmo considerando que um testamento seja feito por mãos humanas, ninguém o poderá anular depois de ratificado, nem ao menos acrescentar algo. Assim fica claro que a aliança que o Senhor fez com o seu Filho e no Nome Dele jamais poderá ser anulada. Mas é necessário que tenhamos um entendimento pleno dessa aliança, pois ela foi feita não conosco, mas com Jesus e no seu Nome. Digo isso porque vejo muitos utilizarem o Antigo Testamento, ou a antiga lei, como se dela adviesse a Graça. Para vivermos uma lei, para a colocarmos em prática, é necessário conhecê-la; para fazer uma sustentação, é necessário conhecer com profundidade o assunto, o tema abordado. Devemos atentar para a aliança, e seu tempo é posterior à lei, e finalmente a Graça, também temos que entender que, se o primeiro Testamento fosse eficaz, não haveria necessidade de um segundo. "Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo." (Gálatas 3:16). Desse modo, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não declara: "E aos seus descendentes", como se referindo a muitos, mas exclusivamente: "Ao seu descendente", transmitindo a informação de que se trata de uma só pessoa, que é Cristo. Portanto, a promessa foi para um, e esse um é esse é Jesus. Assim, devemos atentar antes de fazer uma declaração que não condiz com a verdade bíblica. Esse é um dos motivos pelos quais sempre declaro que devemos atentar para a promessa que veio primeiro, só depois que veio a lei. Mas a lei não é o cumprimento da promessa, o cumprimento da promessa é Jesus, é a Graça, e o Novo Testamento feito no seu Sangue. "Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa." (Gálatas 3:17). Em outras palavras: a Lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não anula a aliança previamente estabelecida por Deus, de maneira que venha invalidar a promessa. A Lei foi somente um aio para a condução da Graça, assim a promessa se cumpriu em Jesus e não vivemos e nem praticamos a lei, mas vivemos em Jesus na Graça.
 "Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão." (Gálatas 3:18). Porquanto, se a herança provém da lei, já não depende mais da promessa. Deus, entretanto, outorgou a herança gratuitamente a Abraão por intermédio da promessa. Se a herança é proveniente da lei entregue por Moisés, assim não é da promessa inicial do Senhor, e assim o Senhor não teria cumprido a sua Palavra. Mas Deus prometeu a Abraão, e a sua promessa se cumpriu no Senhor, e então vivemos desfrutamos hoje da promessa que o Senhor fez, porque recebemos da promessa de Jesus, uma vez que a promessa foi para Ele, a bênção vem é do Senhor Jesus Cristo. Muitos fazem confusão entre a promessa e a lei, mas não era para existir, uma vez que a simplicidade dos fatos nos dá entendimento claro. Primeiro, a promessa e depois a lei que conduziu a Graça, que é o cumprimento da promessa de Deus. "Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro." (Gálatas 3:19). Qual era, então, o propósito da lei? Ora, a lei foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. A lei foi necessária para que se corrigissem os desmantelos humanos, a desordem, onde o pecado abundava. Mesmo porque a lei era incapaz de salvar, mas a sua função era mostrar, apontar o erro e a sua punição. Na lei se morria, porque a lei não foi instituída por causa dos santos, e sim por causa dos pecadores, e a sua função foi trazer ordem e respeito. Ela foi o caminho necessário que as pessoas tiveram que trilhar até o tempo da Graça, até o tempo da vinda do Descendente. Se não houvesse uma lei que dissesse o que era pecado, as pessoas não saberiam o que era o pecado. Assim, havia necessidade de um instrumento eficaz que apontasse as transgressões e pecado, e esse foi a lei. A lei que Moisés entregou não seria necessária se não existissem desobediência, rebeldia e pecado, mas o povo de Deus tinha adquirido os costumes pagãos do Egito, e pela dureza do coração e a sua natureza corrompida necessitava de um parâmetro. Assim, a lei veio simplesmente como um instrumento útil até a vinda da promessa do Descendente.
 "Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei."(Gálatas 3:21). Sendo assim, pode a lei ser contrária às promessas de Deus? De forma alguma! Pois, se tivesse sido outorgada uma lei que pudesse conceder vida, com toda certeza a justiça resultaria da lei. A lei não é contrária e nem confrontante com a promessa de Deus. Como dissemos anteriormente, se a lei pudesse dar vida, se pudesse salvar alguém, não teria necessidade da promessa. A justiça de Deus é proveniente da promessa e não da lei, que é posterior à promessa, e teve a sua missão, seu tempo, e hoje vivemos no Senhor. Portanto, não vivemos e não cumprimos a lei, e nem podemos ficar buscando parte da antiga lei que possa nos favorecer, porque, agindo assim, estaremos indo frontalmente contra a promessa. "Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes." (Gálatas 3:22). Contudo, a Escritura colocou tudo debaixo do pecado, para que a promessa fosse concedida aos que creem por meio da fé em Cristo. Assim, tudo se encerrou no pecado, e a vida veio somente através do Descendente, da promessa. A lei, que era para dar vida, trouxe a morte, porque por causa dela todos ficaram cientes dos seus pecados, e o que era para dar vida trouxe a morte. Sim, porque a lei não oferecia o escape, o perdão, somente o castigo, a punição, a morte. Assim, todos pecaram, e destituídos estão do seu poder, mas em Jesus há vida e vida em abundância. Esta é a promessa. "Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar." (Gálatas 3:23). Antes que essa fé chegasse, estávamos sob a custódia da lei, nela aprisionados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. Estávamos todos presos na lei, sem nenhuma escapatória até a vinda do Descendente, não tínhamos nada que pudéssemos fazer para evitar a morte. Mas, crendo na promessa, vivemos hoje na fé no nosso Salvador, vivemos em Jesus. O pecado já não tem domínio sobre nós, se nos submetermos ao Descendente."De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio." (Gálatas 3:24-25). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
 Pr.Henrique Lino 
Se voce está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, homossexualismo, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição dia e noite para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br - O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração. 

Comentários

Postagens Mais Acessadas

FOME DA PALAVRA.

Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Amós 8.11)              Temos um grande número de pessoas que buscam as igrejas somente para ouvir palavras de consolo, incentivo, ou bênçãos, pessoas estas que decoram alguns versículos e se pauta por eles, e exigem as suas bênçãos, e isto com respaldo, uma vez que pregadores estão distribuindo, ou vendendo bênçãos, prosperidade e tranqüilidade. Estas pessoas não querem saber de ouvir a verdade, não querem saber de obediência, querem salvação, e bênçãos somente por ir a igrejas. Chegará o dia que irão querer ouvir a palavra verdadeira e não acharão, não encontrarão a verdade, somente as mentiras, e engano como já existem muitos por ai.  “E irão errantes de um mar até outro mar e do Norte até o Oriente; correrão por toda parte, buscando a Palavra do Senhor, e não acharão.” (Amós 8.12)  As pessoas viajarão de um país a outro tentando encontr

RAÇA DE VÍBORAS? QUEM SÃO?

E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?(Mateus 3. 7)            Aqui vemos como João Batista pregava, como ele falava e exortava para que os mesmos abandonassem os pecados e a religiosidade, muitos não gostavam porque achavam a pregação dura, mas João é aquele que foi enviado para preparar o caminho para Jesus, é o qual o Senhor testemunhou dele.  “E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele.” (Lucas 7.28)  João Batista não ficava alisando ego, não prometia bênçãos sem fim, nem mesmo prosperidade, mas chamava ao arrependimento. Ele não concordava com o fato de pecadores contumazes irem buscar somente o batismo com ele, ouvir a pregaçã o curta e direta dele, porém continuarem nos erros, nos pecados. Da mesma maneira existem hoje milhares de pessoas que gostam de ir à igrejas, de falarem

A DIFERENÇA ENTRE O JUSTO E O ÍMPIO

Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve. (Malaquias 4.1)                  Veja que a palavra de Deus chama a nossa atenção para que observemos as pessoas, que teme ao Senhor e as que não temem; devemos observá-las pela forma como vivem como enfrenta os problemas quando surgem, como educa e trata os seus familiares, e principalmente como reage diante do inesperado. Pois o mal vem sobre os justos e injustos, sobre bons e mal.  “Para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.”(Mateus 5.45)  Mas a diferença é exatamente como encaramos, pois se somos Justos, somos tementes e praticante da palavra, usaremos o nome e o poder do nome de Jesus e mandaremos o mal embora; e  também por maior que sej a o problema que estamos atravessando,   sabemos que vai passar logo, e temos paz, não perdemos a paz, e não nos desesperamos, pois a nossa c