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Coroa

 




“E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram Nele e, postos de joelhos, o adoraram. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem. E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.” (Marcos 15:17-21)
 
          Quando Jesus foi preso e entregue para ser submetido a um julgamento injusto e ilegal, era a hora das trevas, como Ele mesmo tinha afirmado, mesmo porque fizeram um julgamento noturno, o que era proibido pela lei de César. E submeteram Jesus a todo tipo de humilhação: fizeram chacotas, escarneceram dele, cometeram todos os tipos de barbaridade com o Filho de Deus, com o Criador, e não podemos esquecer jamais que quem fez tudo isto foram os religiosos. Colocaram uma coroa de espinhos sobre sua cabeça, o espancaram, riram, se divertiram, achando graça no sofrimento do nosso Salvador. Bateram, riram, se divertiram para depois então o conduzir para ser crucificado. Quando eu vejo pessoas se divertindo com as famosas pegadinhas, fazendo outras pessoas sofrerem, ou rindo das desgraças do infortúnio de alguém, logo imagino o demônio da crueldade agindo nelas. É difícil entender o porquê de certas pessoas acharem graça quando alguém cai, tropeça, quando alguém se fere, se assusta. Entendo que são pessoas que não conhecem Cristo, não o amam e não praticam a sua Palavra, pois Ele mandou que amássemos o próximo como a nós mesmos. Depois que se divertiram à custa de Jesus, fizeram um homem que por ali passava levar, conduzir a cruz de Jesus até o lugar da caveira, para que nela fosse pregado, crucificado o Dono da Vida. Isto porque a cruz era dividida em duas partes, e o condenado levava o travessão sobre os seus ombros já preso, pregado a ele, e no lugar onde seria a crucificação é que se prendia, ou se encaixava o travessão, e então pregavam os pés do condenado. Por isto o condenado não tinha como carregar a cruz toda. Devemos imaginar o sofrimento e a dor atroz a que eram submetidos, e Jesus passou por tudo isso sendo inocente.
 “E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria. E era a hora terceira, e o crucificaram.” (Marcos 15:22-25). Assim que o crucificaram, deram-lhe vinho com mirra, não com o objetivo de aliviar a dor, o sofrimento, mas, ao contrário, para que morresse mais rapidamente. Jesus não aceitou, recusou a bebida, mesmo porque Ele se entregou por nós e não queria ter seus sentidos embotados ou escurecidos. Ele sofreu de maneira consciente até o final. A função da mirra e do vinho, que eram as bebidas fortes da época, era deixar os condenados, ou melhor, crucificados, relaxados, e não resistirem, para morrerem logo, porque o crucificado morre por sufocação, e enquanto estão fortes, eles resistem, porque se firmam em seus pés e mãos, mas, quando estão enfraquecidos, não se apoiam, cedem se entregam, ou não resistem e morrem logo. Depois de escarnecerem de Jesus, de baterem Nele, de o conduzirem de maneira vergonhosa ao lugar chamado caveira, depois de o erguerem, tentaram fazer Ele beber vinho com mirra, o que Ele recusou, eles então se preocuparam em dividir as suas roupas, as suas vestes. Uma maneira de humilhar ainda mais as pessoas que eram crucificadas era tirar-lhe as suas vestes, assim a pessoa crucificada morria sem roupas, nua. Os soldados crucificaram Jesus às nove horas da manhã, após Ele ter passado a noite em julgamento ilegal. “E por cima Dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS. E crucificaram com Ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.” (Marcos 15:26-28). Procuraram humilhar Jesus de todas as formas e ainda o crucificaram juntamente com dois bandidos, ladrões, um de cada lado, tentando demonstrar com esse gesto que estavam igualando Jesus a esses ladrões. Pilatos tinha mandado fazer essa inscrição, mostrando que Jesus era o Rei dos judeus, mas a sua intenção ao fazer isto foi de acusá-lo de tentar se levantar como rei físico de Israel. Mas tudo o que aconteceu com Jesus já era previsto, e Deus há centenas de anos já tinha revelado isso através de seus profetas. Jesus, quando veio, sabia que ia ser submetido a esses sofrimentos, e assim se permitiu por amor a nós. Os religiosos que conheciam as Escrituras não perceberam que eles estavam simplesmente fazendo com que a Palavra de Deus, se cumprisse, mas eles com certeza padeceram para sempre. “E os que passavam blasfemavam Dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas, Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz. E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo. Ó Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos”. Também os que com Ele foram crucificados o injuriavam. E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. E o centurião, que estava defronte Dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.” (Marcos 15:29-39). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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