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Ladrão

 


“Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele.” (João 12:1-2)
 
         Quase uma semana antes da páscoa, Jesus foi a Betânia, à casa dos seus amigos, os irmãos Lázaro, Marta e Maria. Esse Lázaro é aquele que tinha ficado doente, e as irmãs mandaram avisar Jesus, que não foi de imediato, esperou ainda alguns dias. Com isto Lázaro morreu, e Jesus chegou depois de quatro dias de Lázaro ter morrido. Então Cristo o ressuscitou, deu-lhe vida novamente, assim o Nome do Senhor foi glorificado através da vida de Lázaro. Jesus estava na casa dos irmãos. Maria e Marta prepararam uma ceia, uma janta para Jesus – quero lembrar que Jesus sempre que ia a Betânia ficava na casa de Marta e Maria, pois eram amigos. “Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.” (João 12:3). Enquanto Jesus está ali à mesa, preparando-se para desfrutar da ceia, Maria apanhou uma vasilha com unguento de nardo puro que tinha um alto valor e ungiu os pés de Jesus, e logo depois secou-os com os seus cabelos. Um arratel era uma vasilha de medida de capacidade de aproximadamente um terço de um litro. Nardo é uma fragrância muito forte, e então logo o seu cheiro exalou por todo o ambiente, enquanto ela, abaixada aos pés de Jesus, enxugava-lhe os pés. Temos que observar que, naquela época, quando as visitas chegavam, as pessoas sempre disponibilizavam água e vasilhas para lavarem os pés, pois, como sempre estavam de sandálias e havia muita poeira, os pés das pessoas ficavam sujos. Mas aqui vemos Maria agir de uma maneira muito superior, possivelmente nunca praticada, pois ela lavou os pés de Jesus com um perfume caríssimo, e ainda os enxuga com os seus cabelos. Isso mostrava em primeiro lugar o seu amor e respeito para com Ele, mas mostra também ainda algo muito maior, pois ela fez isso guiada pelo Espírito de Deus, como mais à frente veremos, quando o próprio Senhor Jesus confirma, pois ela já o estava preparando para a sua morte. Ela estava ungindo-o, como era costume do povo: quando as pessoas morriam, eram ungidas, eram preparadas, e ela fez isso antes de Ele falecer, pois, quando as mulheres foram preparar o seu corpo depois de sua morte, Ele já não estava lá, pois tinha ressuscitado.
                “Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?” (João 12:4-5). Quando os discípulos de Jesus viram o que Maria fez, um deles, o traidor (pois ele depois iria entregar Jesus), logo achou ruim e reclamou, alegando que ela não deveria ter feito aquilo, que deveriam ter vendido o perfume, apanhado o dinheiro e dado aos pobres, ou melhor, dado para ele distribuir para os pobres. Um dinheiro ou denário era o equivalente ao pagamento de um dia de um trabalhador, portanto, seriam trezentos dias de trabalho de uma pessoa. Em termos de hoje, no Brasil, seria o equivalente a vinte mil reais, e isso foi o que incomodou esse discípulo de Jesus. Temos que analisar que Judas, naquele momento, Ele sequer pensou na importância de Jesus, na verdade, achou um desperdício gastar aquele valor com Ele, mas, como veremos, ele pensou assim porque os seus pensamentos sempre foram terríveis, sempre foram desonestos. Todas as pessoas que agem de maneira desonesta, em qualquer situação, poderão cometer qualquer crime, uma vez que são tomadas pela ganância, pela desonestidade, e Judas, apesar de andar com Jesus, apesar de ter recebido poder do Senhor para ir pregar o Evangelho e expulsar demônios, curar enfermos, ele era um mau-caráter, desonesto. Mas Jesus sabia disso, uma vez que nada podemos esconder do Senhor. “Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.” (João 12:6). Vemos que Judas falou, citou os pobres não porque realmente estivesse interessado no bem-estar deles, mas porque, como ele era um ladrão, ele queria roubar parte do dinheiro. Nós conhecemos a história de Judas e seu fim, pois a sua ganância o levou a trair Jesus, a vendê-lo, mas também teve uma morte terrível. Nós sempre gostamos de acusar o diabo por tudo, não que eu esteja fazendo a defesa do diabo, mas a verdade é que o diabo simplesmente lança os pensamentos, os dardos inflamados, as setas, mas, quando a pessoa tem um mau-caráter, como no caso de Judas, ela aceita esses pensamentos e os coloca em prática. Aí então é que está pecando, e, consequentemente, dando lugar ao diabo, pois está fazendo a sua vontade, e isto a levará à destruição e morte. Judas andou com Jesus, era um discípulo, mas mesmo assim não estava com Jesus, não o amava e não o temia, assim como vários pregadores da nossa atualidade. Por isto a Palavra sempre nos diz para vigiarmos, pois o nosso adversário anda ao nosso derredor querendo ver quem ele pode tragar. “Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto; Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.” (João 12:7-8).
 Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino 


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