“E, levantando-se dali, foi para os termos da Judéia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno Dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume. E, aproximando-se Dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?” (Marcos 10:1-2)
Jesus foi para a Judéia, depois do Rio Jordão, e como sempre havia uma multidão que o seguia, Ele parou, sentou-se e começou novamente a passar ensinamentos para o povo. Jesus não veio para ficar operando milagres, mas essencialmente para nos resgatar do pecado, e por isto Ele sempre estava ensinando o seu Evangelho, ensinando como devemos viver. Faço questão de lembrar aqui que, apesar de sempre existir uma multidão que o acompanhava, quando Ele foi preso, todos o abandonaram, fugiram, inclusive os seus discípulos, e, mais ainda, não soubemos de ninguém clamar ou tentar interceder por Ele, ao contrário, sabemos que pediram a sua crucificação, a sua morte, pediram para soltar um bandido, um homicida de nome Barrabás, mas por aquele que seguiam e de quem receberam tantos milagres e ensinamentos não intercederam. Mas Jesus sabia de tudo isto, estava previsto, mesmo porque durante o tempo do seu Ministério terreno foi sempre tentado e perseguido pelo povo, pelos fariseus, pelos religiosos, como vemos aqui, quando eles vão até Jesus perguntar se os homens poderiam largar, separar, divorciar, repudiar a mulher . “Mas Ele, respondendo, disse-lhes: Que vos mandou Moisés? E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar.” (Marcos 10:3-4). Creio que eles perguntaram com a intenção de ouvir de Jesus alguma coisa contra a lei de Moisés, mas eles não sabiam que Jesus veio e cumpriu toda a lei, portanto, não iria falar contra, e sim trazer esclarecimentos. Jesus lhes questiona sobre o que Moisés tinha dito na lei, pois eles sabiam, uma vez que eram pessoas que se diziam profundos conhecedores da lei e mestres, e todos os sábados se reuniam nas sinagogas para ler a Torá e ensinar. Eles respondem que Moisés permitiu, autorizou, concordou que os homens se separassem das suas esposas e que dessem carta de divórcio. Observamos que se fala em carta de divórcio, ou seja, um documento, e ainda há pessoas que dizem que naquela época não existia casamento; não perceberam que, se há documento de divórcio, tem de haver documento de casamento.
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento; porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea.” (Marcos 10:5-6). Jesus então explica que Moisés deixou, permitiu na lei que os homens deixassem as suas esposas, que se separassem e dessem cartas de divórcio, devido à dureza do coração, devido à impossibilidade de perdoar, porque eles tinham um coração duro e não conseguiam perdoar as esposas por qualquer coisa que fizessem. Mas então Jesus os remete ao início de tudo e mostra-lhes que não é esse o propósito de Deus. Assim traz-lhes ensinamentos mostrando que, quando Deus criou o ser humano, criou somente homem e mulher, macho e fêmea, e não uma terceira ou quarta classe. Temos que observar que Jesus está dando um grande ensinamento, porque Ele já tinha ensinado que, para sermos perdoados, temos que perdoar, portanto, se a pessoa não consegue perdoar as esposas, ou maridos, com certeza também não serão perdoadas. Também temos que observar que Moisés chegou a permitir o divórcio, mas não citou ou apoiou um segundo casamento. “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne.” (Marcos 10:7-8). Jesus, continuando o seu ensinamento, sua resposta a esses fariseus, explica-lhes que, quando Deus criou o homem e a mulher, Ele disse que os homens deixariam os seus pais e se uniriam a suas esposas, ou seja, se casariam, e a partir daí então seriam uma só carne. Portanto, quando o homem se casa com uma mulher, ele perde a sua individualidade e passa a ser uma só pessoa com a mulher. Assim, Deus não os vê como duas pessoas, mas uma somente, então sabemos que as pessoas casadas diante do Senhor espiritualmente são uma só pessoa, e só por isto já fica claro que é impossível a separação, o divórcio. Temos que entender que Moisés veio depois, e, como eu disse anteriormente, nem ele autorizou um segundo casamento. Jesus explica isto de forma muita clara, assim não consigo entender pessoas que querem teimar em justificar um divórcio e um recasamento e não querem aceitar a Palavra de Deus, porque veremos que os que se divorciam e casam novamente são adúlteros. “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Marcos 10:9). O que Deus faz, ninguém desfaz, e quem transforma o casal legalmente casado em uma só pessoa é Deus, portanto, é impossível qualquer pessoa separar, não é um papel de divórcio que invalida uma lei de Deus. Como são uma só pessoa, não há como unir-se a outra pessoa, pois é falso, é adultério, essa é a verdade. “E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo. E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.” (Marcos 10:10-12).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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