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Domínio da lei


“Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?” (Romanos 7:1)

         Neste caso, a referência é à lei de Moisés, mas temos que olhar de maneira mais ampla para termos um entendimento completo sobre essa Palavra, porque a lei, de uma maneira geral, tem poder sobre as pessoas, por exemplo, as leis que regem a nossa nação têm total poder sobre todas as pessoas que aqui vivem. Temos as leis de trânsito, as leis que determinam qual a velocidade e em que circunstâncias os motoristas podem percorrer determinadas vias. Se eles ultrapassarem ou dirigirem de maneira fora do que foi estabelecido, podem ser multados ou terem o veículo apreendido, a habilitação, ou podem até mesmo ser detidos. Eu disse leis de trânsito como um pequeno exemplo, mas todos nós vivemos debaixo de rigorosas leis, e enquanto estivermos aqui vivos, elas têm todo o poder sobre nós, e a única maneira de ficarmos livres dessas leis é morrendo. De igual maneira, a lei entregue por Moisés tinha o poder sobre as pessoas enquanto elas vivessem, mesmo porque era a única lei existente, e ela veio exatamente para que as pessoas soubessem o que era certo e o que era errado, além de compreenderem a punição para cada erro cometido. Hoje sabemos que matar alguém é errado, porque a lei diz isto e também mostra a punição, que é a prisão, assim como roubo e outros crimes que estão previstos no código penal, que mostra a sentença que deve ser aplicada em cada caso. Entretanto, existe uma diferença entre a lei de Deus e a dos homens, porque nem todos os crimes, os pecados, as leis dos homens punem, mas para Deus são crimes, e mesmo não sendo considerados pelos homens, para Deus continuam, e a punição para os praticantes desses crimes é a prisão eterna. Exemplos são o homossexualismo, o adultério, a mentira e outras tantos. Temos que aprender que sempre viveremos debaixo da lei, tanto da dos homens quanto da de Deus, mas é evidente que as leis de Deus são superiores às dos homens. É importante saber que não podemos burlar nenhuma delas, porque enfrentaremos o castigo, enfrentaremos a punição específica para cada caso – refiro-me às leis do homens, já as leis de Deus, quando erramos, desobedecemos, pecamos, a punição é uma só, a prisão, o sofrimento e a morte eterna. Muitos continuam nos pecados por não receberem a punição imediata, acham que isso não acontecerá, mas estão enganados, pois enfrentarão o pior dos castigos.
                 “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.” (Romanos 7:2). A lei de Deus para o casamento é uma só, quando uma pessoa se casa, digo casamento entre um homem e uma mulher, esse casamento é válido enquanto ambos estiverem vivos, porque para Deus não existe divórcio ou separação, uma vez que, quando as pessoas se casam, o Senhor as une, e elas deixam de ser duas pessoas e passam a ser somente uma. E como foi Deus que uniu, torna-se impossível o homem, o ser humano desfazer. Assim, enquanto uma mulher casada estiver viva e seu marido também, ela não pode se envolver com outro homem nem no pensamento, pois estará adulterando. Mesmo que as leis dos homens a declarem divorciada, livre, para Deus ela continua casada, e a punição é a morte eterna, pois a sua Palavra diz que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus. “De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.” (Romanos 7:3). Mas, caso venha um dos dois a falecer, se o homem ou a mulher falecer, o outro estará livre para casar-se novamente com qualquer pessoa que seja livre também, ou seja, solteira ou viúva. Essa pessoa também não pode se envolver com uma pessoa divorciada aos olhos das leis dos homens, porque para Deus ela continua ligada ao seu cônjuge, e quem se envolve com ela está em adultério. Assim, sabemos que existe diferença entre as leis dos homens e a de Deus, pois a do Senhor é imutável e abrange todo o mundo, todas as nações, já as dos homens cada país tem a sua. Pode ser que o que é considerado crime aqui em outro lugar não seja, ou até mesmo a punição, o castigo seja diferente. Como exemplo, há países que têm a pena de morte para alguns crimes, e em outros país a pena máxima não ultrapassa trinta anos. Devemos atentar que a questão do casamento é algo tão sério que aqui é utilizado para exemplificar a questão das leis, para mostrar que, apesar de não vermos com os nossos olhos físicos, os casados estão ligados espiritualmente até que a morte os separe. Tendo esse conhecimento, sabemos então que devemos obedecer às leis de Deus para que não venhamos a cair nas prisões eternas e padecer por toda a eternidade por sermos desobedientes às leis do Senhor. Devemos sempre respeitar as leis dos homens, mas, fundamentalmente, obedecer rigorosamente às leis de Deus para que não venhamos a sofrer. “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.” (Romanos 7:4).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino

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