Pular para o conteúdo principal

No monte


“Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos. E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.” (João 6:1-4)

         Jesus atravessou o mar de Tiberíades, ou mar da Galileia como também é conhecido, e, como sempre, onde Ele ia sempre havia uma multidão que o seguia. Como eu tenho dito, isso acontecia por vários motivos, desde busca por um milagre, uma bênção, como também para ver se o pegavam em alguma cilada, Ele falando contra César ou a lei de Moisés. Claro que muitos estavam confusos por verem tantos sinais e milagres que Ele operava, e ao mesmo tempo em dúvida por ouvirem os fariseus, saduceus, os religiosos de uma forma geral que falavam contra Ele. Mas Jesus sempre tinha a preocupação de ensinar ao povo sobre o Reino de Deus, assim, depois que chegou ao outro lado, Ele se assentou e, como sempre, passou ensinamentos a todos. A festa de páscoa era e ainda é considerada e festejada pelos judeus como um evento muito sério e espiritual, porque comemoram a saída do Egito com uma alimentação farta, eles comem o cordeiro pascal. Eles comemoram de maneira diferente da como comemoramos aqui, que não passa de uma festa comercial, em que se vende muito chocolate, e as pessoas nem mesmo sabem o porquê de estarem comemorando. “Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com Ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.” (João 6:5-6). Jesus olha então para todo aquele povo, aquela multidão, e pensa que eles estão com fome e não têm o que comer, e ali não existia um lugar onde eles pudessem comprar alimentos. Como Jesus sempre pensa, se preocupa em todos os sentidos com o seu povo, Ele então, sabendo que a páscoa se aproximava e aquele povo ali não tinha o que comer, dirige-se a Filipe com a intenção de trazer ensinamento e, ao mesmo tempo, provar a fé dos seus. Jesus pergunta a Filipe onde comprariam alimentos para todo aquele povo, mas sabendo a resposta, porque primeiro não havia um lugar ali próximo que vendesse alimento, e segundo eles não tinham dinheiro para comprar alimentos suficientes para todos.
           “Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?”(João 6:7-9). Então, como era esperada a resposta de Filipe, ele diz que duzentos dinheiros não seriam suficientes, mas isto não quer dizer que eles tivessem essa quantia, ele simplesmente está dizendo que seria necessária uma grande quantia de dinheiro para poder comprar alimento para todo aquele povo. Devemos entender que, quando se fala em pão, está se falando em alimento, porque a principal alimentação dos judeus era pão, não este nosso pão, o pão como conhecemos, ele tem um formato diferente, pão árabe, é grande e achatado, em formato de um disco, e eles usavam para molhar no suco de uva, ou em um molho, comer com carne, peixe ou outra coisa, por isto sempre se refere a pão. Assim como a nossa tradição é arroz com feijão, a deles era aquela espécie de pão com carne ou molho. Então André, outro discípulo de Jesus, fala que um rapaz tinha cinco pães de cevada e dois peixes pequenos, mostrando assim que não tinham nada, pois o que seria aquilo para aquela multidão? Os discípulos estão mostrando somente as dificuldades, as impossibilidades de solucionar a questão, aos olhos deles não havia como alimentar o povo, mas o que eles não pensaram é que estavam com Senhor, e onde Ele está a solução existe, pois Ele é a solução de tudo. “E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.” (João 6:10). Jesus não responde, não explica nada para eles, simplesmente pede a todos se assentarem, já que ali havia muita grama. Todos se assentaram sem saber o que iria acontecer ou por que deveriam se assentar. Devemos atentar que só homens havia aproximadamente cinco mil, como havia também mulheres e crianças, então, sendo pessimista, devemos acreditar que deveria haver pelo menos uma sete mil pessoas no total ali. Imaginemos nos dias de hoje a quantidade de alimento necessário para alimentar sete mil pessoas. “E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.” (João 6:11). Jesus então pegou esses pães de cevada e os peixes, deu graças, os abençoou e então os repartiu, dividindo-os entre os discípulos para que eles os dessem ao povo. Atentemos que a Palavra disse que deu para todos o quanto eles queriam, ou seja, comeram até se fartar, comeram o quanto queriam. Jesus não fez aparecer uma montanha de alimentos, mas somente mostrou que o que tinham era o suficiente e ainda sobraria. O que temos é o suficiente, devemos simplesmente dar graças, devemos agradecer, abençoar, pois com certeza ainda sobrará, não precisamos ter muito, o que temos já é suficiente. “E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.” (João 6:12-13).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino

Se você está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br - O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração.

Comentários

Postagens Mais Acessadas

FOME DA PALAVRA.

Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Amós 8.11)              Temos um grande número de pessoas que buscam as igrejas somente para ouvir palavras de consolo, incentivo, ou bênçãos, pessoas estas que decoram alguns versículos e se pauta por eles, e exigem as suas bênçãos, e isto com respaldo, uma vez que pregadores estão distribuindo, ou vendendo bênçãos, prosperidade e tranqüilidade. Estas pessoas não querem saber de ouvir a verdade, não querem saber de obediência, querem salvação, e bênçãos somente por ir a igrejas. Chegará o dia que irão querer ouvir a palavra verdadeira e não acharão, não encontrarão a verdade, somente as mentiras, e engano como já existem muitos por ai.  “E irão errantes de um mar até outro mar e do Norte até o Oriente; correrão por toda parte, buscando a Palavra do Senhor, e não acharão.” (Amós 8.12)  As pessoas viajarão de um país a outro tentando encontr

RAÇA DE VÍBORAS? QUEM SÃO?

E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?(Mateus 3. 7)            Aqui vemos como João Batista pregava, como ele falava e exortava para que os mesmos abandonassem os pecados e a religiosidade, muitos não gostavam porque achavam a pregação dura, mas João é aquele que foi enviado para preparar o caminho para Jesus, é o qual o Senhor testemunhou dele.  “E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele.” (Lucas 7.28)  João Batista não ficava alisando ego, não prometia bênçãos sem fim, nem mesmo prosperidade, mas chamava ao arrependimento. Ele não concordava com o fato de pecadores contumazes irem buscar somente o batismo com ele, ouvir a pregaçã o curta e direta dele, porém continuarem nos erros, nos pecados. Da mesma maneira existem hoje milhares de pessoas que gostam de ir à igrejas, de falarem

O MAIS VALENTE.

Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem. (Lucas 11:21)         Aqui este valente que Jesus se refere é o diabo, satanás, portanto se o Senhor Jesus disse que Ele é um valente quem somos nós para dizer ao contrário, assim sabemos que não podemos simplesmente desprezar o inimigo, devemos saber que existe um inimigo real e valente que devemos nos precaver contra ele. O diabo guarda, prende, as suas vitimas e para as libertarmos devemos estar preparados e capacitados, os prisioneiros do diabo, as vitimas são aquelas pessoas que são desobedientes a Palavra de Deus, ou seja quem não serve a Deus serve ao diabo.  "Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.” (Lucas 11:22)  Este outro mais valente aqui é Jesus,  quando o Senhor chega  Ele  tira a armadura do diabo, o manieta  e expulsa, soltando as vitimas, os prisioneiros, claro que da prisão só sai quem quer m