“Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos. E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.” (João 18:1-2)
Jesus tinha acabado de fazer orações por Ele mesmo, pelos seus discípulos e por todos os crentes do mundo, ou seja, por todos aqueles que viessem a crer Nele, em sua Palavra, no seu Evangelho. Jesus deixou bem claro que não orava pelo mundo, mas somente para os que viessem a se converter a Ele, que viessem a crer no seu Nome. Depois de fazer essas orações, saiu juntamente com os seus discípulos em direção ao horto, pois Ele tinha o hábito, o costume de passar as noites ali com os seus discípulos. Jesus não tinha posses materiais, não era rico e nem tinha nenhum bem material, apesar de ser Dono de tudo, pois, afinal, Ele é o Senhor e tudo Criou e formou. Jesus sempre se hospedava na casa das pessoas para as quais era convidado, e muitas vezes Ele mesmo se convidava de igual forma para se alimentar. O Ministério terreno de Jesus era mantido e sustentado por algumas mulheres que ofertavam, inclusive, quem era o tesoureiro, quem tomava conta da sacola, ou seja, das ofertas era Judas Iscariotes, que depois veio a trai-lo. Jesus então, como de costume, foi para o horto não com a intenção de passar mais uma noite como as outras, pois Ele sabia tudo o que iria acontecer. Ele estava simplesmente obedecendo, fazendo aquilo que o Pai já há muito tinha determinado. “Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.” (João 18:3). Judas Iscariotes já tinha feito acordo com os sacerdotes, com os religiosos, para entregar Jesus a eles, por isso, ao saber onde Jesus estava, ou pretendia passar a noite, foi ao Sumo Sacerdote e este lhe entregou vários soldados. Mandou os guardas acompanhá-lo armados e prontos para prenderem Jesus. Foram enviados soldados como se fossem prender um bandido violento, e Judas os guiava até o local certo que lhe era conhecido. Vemos a maneira como os traidores agem, sempre de maneira sorrateira e covarde, mas é claro que nada disso era novidade para Jesus que tudo sabia e tudo fez para que a Palavra se cumprisse logo, apesar dos sofrimentos pelos quais sabia que iria passar.
“Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre Ele haviam de vir, adiantou-se e disse-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles. Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra. Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno. Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes; para que se cumprisse a Palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi.” (João 18:4-9). Quando Jesus os viu se aproximando, já se adiantou e tomou a frente, questionou a quem eles estavam buscando, querendo prender. Jesus, apesar de sempre estar pregando em público, nas sinagogas, ou andando de cidade em cidade, as pessoas não o reconheciam, somente os seus discípulos o identificavam, o conheciam. Por isso os soldados não sabiam quem era Jesus, e várias vezes o Senhor teve que se identificar, porque a sua aparência mudava, e somente os seus e quem Ele queria conseguiam identificá-lo. Veremos que isso vai continuar mesmo após a sua morte e ressurreição, quando discípulos a caminho de Emaús não o reconheceram, ou quando os discípulos estavam pescando e Ele apareceu à beira do lago, e só foi reconhecido por João após um milagre de pesca. Quando eles falaram que era Jesus, o Nazareno, isto por ser Ele de Nazaré, Ele falou a Palavra Poderosa, Ele se revelou. Disse: “Sou eu” ou “Eu Sou”, assim como Ele disse para Moisés na sarça ardente. Isto porque Ele é tudo, é o início e o fim, a vida e a morte, Ele é o Criador de tudo, e essa afirmação, essa revelação tem Poder, a ponto de os soldados na hora caírem todos no chão. Assim que eles se levantam e se aprumam, Jesus torna a lhes perguntar a quem eles procuram, porque, apesar de o Senhor ter se revelado, eles estavam meio bobos e tontos. Quando eles tornam a falar que é Jesus, então o Senhor lhes diz que já tinha dito que era Ele, que poderiam prendê-lo, mas que não mexessem, não tocassem em seus discípulos. Jesus sempre cuidou e cuidará dos seus, sempre os protegerá, como vemos nesse relato. E a Palavra, a revelação, a profecia, já tinha esclarecido que dos que o Pai lhe tinha dado nenhum se perderia, somente aquele a quem estava destinado o sofrimento, que é o traidor Judas Iscariotes. Jesus se deixou prender, na verdade Ele se entregou por nós e não aceita a violência, como foi nesse caso, em que Pedro tentou agir. Jesus viveu e sofreu por amor a nós, para nos dar vida, portanto, é nossa obrigação honrá-lo, amá-lo e fundamentalmente temê-lo. “Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu? Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram.”(João 18:10-12).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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