“E dali a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo.” (Marcos 14:1-2)
Os religiosos, os principais sacerdotes, as principais autoridades eclesiásticas da época estavam preocupadas em dar cabo de Jesus, queriam prendê-lo e matá-lo. Já próximo ao dia em que os judeus comemoravam a festa judaica da páscoa, em que se comemora a saída, a libertação do Egito, o Êxodo, eles estavam querendo matar Jesus, e ainda estavam meio insatisfeitos, porque, como a festa iria acontecer e Jerusalém estaria cheia de pessoas de toda parte, eles não queriam causar tumulto, pois tinham medo de o povo se virar contra eles. Temos que entender que sempre quem mais perseguiu Jesus foram os religiosos, e ainda hoje continua a mesma coisa, pois a religião tenta mostrar um deus que não é o nosso Deus. Esses religiosos que diziam ser praticantes da Palavra de Deus queriam eliminar o seu Filho, porque Ele ia contra a sua vontade, contra os seus desejos. Ainda hoje as religiões tentam sufocar o Evangelho de Jesus Cristo que, na verdade, é o próprio Jesus, uma vez que Jesus é o Verbo, é a Palavra. As pessoas buscam um deus bonzinho, comprometido em fazer as suas vontades, um deus que permite e tolera os seus pecados e que sempre irá entendê-las, compreendê-las e perdoar indefinidamente. Por isto, quando apresentamos o Evangelho de Jesus Cristo, que exige santidade, que nos faz abandonar os pecados, os erros, as desobediências, as pessoas não querem e não aceitam e querem matá-lo. “E, estando Ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.” (Marcos 14:3). Enquanto os sacerdotes estavam preocupados em acabar com Jesus, em matá-lo, Ele estava em visita à casa de um amigo. Deus já tinha enviado uma mulher para que o ungisse, para que o preparasse para o sepultamento, segundo a tradição dos judeus naquela época. Jesus já sabia que estava próximo o momento da sua partida, sabia que logo seria preso e morto pelos religiosos, mas tinha certeza do dever cumprido, pois essa era a sua missão, afinal, foi para isto que Ele veio.
“E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento? Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.” (Marcos 14:4-5). Quando essa mulher veio até Jesus para ungi-lo, a maioria, para não dizer todos, não entendeu, e nem mesmo os seus discípulos, porque estavam preocupados com as coisas materiais. As pessoas sempre estarão mais preocupadas com o conforto, o luxo, ou com as necessidades daqui do que em fazer a vontade do Senhor. Quando os discípulos viram a mulher ungindo Jesus, esqueceram até quem era Ele, esqueceram que era o Mestre e se preocuparam com o dinheiro, com o valor do unguento. Diziam que poderiam vender aquele produto e dar o dinheiro aos pobres, mas, na verdade, estavam preocupados era com eles mesmos. Um dos mais preocupados era Judas Iscariotes, pois ele era uma espécie de tesoureiro do Ministério terreno de Jesus, ou seja, era ele quem tomava conta das finanças, e ele roubava. Eles não entendiam o que estava acontecendo, mas o Senhor Jesus sabia e dá-lhes as explicações chamando-lhes a atenção. “Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.” (Marcos 14:6-9). Jesus então chama a atenção deles por estarem incomodando aquela mulher, diz-lhes que eles sempre terão pobres para fazerem caridade se assim quiserem, mas a Ele não. Muitas são as religiões e seitas que prezam mais a caridade do que a fé, mas caridade todos nós sempre poderemos fazer, basta querermos. Porém praticarmos o Evangelho pela fé não, pois a qualquer momento podemos ser chamados, e aí não teremos mais tempo para nos arrepender, restará somente o julgamento final. Jesus explica que ela se antecipou ungindo seu corpo, portanto Jesus está alertando, falando que logo Ele será morto, e que aquele ato, aquela ação praticada por aquela mulher – da qual não sabemos o nome, uma vez que a Bíblia não nos fala – será contada para muitas pessoas, sempre se falará sobre o testemunho dela, como agora, em que estamos meditando nessa Palavra. Todas as vezes em que alguém apanha a sua Bíblia e lê essa passagem ou a comenta, está se lembrando dessa mulher. Como disse, não sabemos o seu nome, pois aqui não fala, e o resto é especulação, se o Senhor quisesse que nos referíssemos a ela pelo nome, então com certeza ele seria revelado, citado aqui. “E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar. E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.” (Marcos 14:10-11).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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