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Rotina de oração


“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.” (Atos 3:1-2)
 
         A hora nona era em torno de, aproximadamente, três horas da tarde, logo, sabemos que esses discípulos tinham o hábito de participar das orações às três horas da tarde. Existia esse hábito, esse costume de às três horas da tarde se reunirem no templo para orar. Devemos aprender com esses discípulos e sempre mantermos uma rotina de oração; devemos separar durante o dia um determinado tempo para orarmos e fazermos disso uma rotina, e sempre naquele horário dedicarmo-nos a conversar com o Senhor, com o nosso Pai, porque oração é exatamente isto: uma conversa, um diálogo. Também falando em rotina, vemos que as pessoas - possivelmente parentes - traziam um homem que era deficiente físico e o colocava na porta do templo naquele horário para pedir esmola aos que estivessem indo orar. Esse homem aleijado era colocado todos os dias para conseguir esmola das pessoas que iam orar. Sabemos que ele era aleijado de nascimento, portanto, nunca tinha andado por ele mesmo. Apesar de não sabermos a sua idade, acreditamos que era uma pessoa com mais de vinte anos, caso contrário, a Bíblia faria referência a ele como jovem, e não é esse o caso. Muitas vezes nós nos aproveitamos de situações ou de nossa condição para ficarmos esmolando, e não buscamos a solução no Senhor. Contentamo-nos em ficar mendigando, e isso em várias situações, porque as pessoas gostam muito de se lamentar, de se julgar inferiores às outras para conseguirem algo, gostam de despertar piedade, sendo que o correto é nos levantarmos e caminharmos com as nossa próprias pernas, porque ninguém é um coitadinho ou uma coitadinha, uma vez que Deus nos capacitou, nos dotou de dons para que nas mais difíceis situações pudéssemos produzir. Basta observarmos e veremos pessoas que aos nossos olhos não teriam condições de realizar qualquer coisa e estarem produzindo muito mais do que os que têm todas as condições de o fazer. Temos de sempre orar, conversar, dialogar com o nosso Pai, e então saberemos como deveremos agir, proceder. Não podemos ser omissos, não podemos ser preguiçosos, mas operantes, e sempre confiar plenamente em nosso Pai.
                     “O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.”(Atos 3:3-5). Esses dois discípulos que estavam indo cumprir as suas rotinas de orações se depararam com esse pedinte que estendeu a sua mão pedindo-lhes uma esmola, pedindo-lhes dinheiro. Mas quando estamos agindo em conformidade com o Evangelho, com a vontade de Cristo, agimos de maneira diferente. Esse homem deficiente físico, quando pediu esmola aos discípulos de Jesus, não recebeu nenhuma moeda, mas uma palavra: eles disseram que ele os olhasse. Se estamos vivendo o Evangelho de Jesus Cristo, temos que refletir a imagem de Cristo, as pessoas têm que ver Cristo em nós, por isto podemos pedir às pessoas que olhem para nós. Assim esse deficiente olhou para Pedro e João na esperança de ganhar alguma moeda, mas o que ele iria ganhar era muito mais do que isso, era a condição de não ser mais mendigo, de não ser mais pedinte, mas uma pessoa ativa e produtiva. “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.” (Atos 3:6-7). Pedro então faz uma declaração para aquele homem que era deficiente e estava com esperança de receber uma esmola. O apóstolo lhe diz que não tinha nem ouro nem prata, ou seja, não tinha dinheiro nenhum que pudesse lhe dar. Mas o que eles tinham eles lhe dão, e o que eles tinham era uma ordem, pois lhe mandam levantar, ficar de pé e começar a andar, e ainda esticam as suas mãos e o ajudam a se levantar. Pedro falou em Nome de Jesus Cristo, pois era o que ele refletia, e determinou que aquele aleijado se levantasse. Assim também devemos proceder, primeiro refletir Jesus, e isso só é possível quando vivemos em obediência a Ele, e depois disso, sempre que encontrarmos quem necessite, darmos a ordem em Nome de Jesus. Pedro deu a ordem, e imediatamente aquele que era aleijado de nascimento se levantou, a cura apareceu imediatamente, porque, quando Jesus manda, é porque o milagre Ele já operou. Ele não vai fazer, Ele já fez. “E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.” (Atos 3:8). O aleijado viu, ouviu, acreditou, levantou-se de uma vez, esquecendo que não podia fazer aquilo, e logo, imediatamente, estava curado, e saltitante, alegre, entrou junto com os discípulos no templo, louvando, exaltando e glorificando o Nome do Senhor. “E todo o povo o viu andar e louvar a Deus; E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.” (Atos 3:9-10). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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