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Arrancando espigas


“E aconteceu que, no segundo sábado após o primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados?” (Lucas 6:1-2)
 

         A desculpa que os fariseus encontraram para perseguir e acusar Jesus foi exatamente por Ele operar milagres, maravilhas e sinais em dias de sábado. Vemos nesse trecho que os discípulos de Jesus estavam passando próximo a uma plantação, e como estavam com fome, eles pegavam algumas espigas e as comiam pelo caminho. Quero deixar bem claro que eles não estavam fazendo nada desonesto, porque, pela própria lei, quem plantava sempre tinha que, na hora da colheita, deixar os grãos que caíam no chão e sempre algumas espigas nos pés para aqueles que necessitavam. Assim, quem estivesse com fome poderia sempre apanhar uma espiga e comê-la. Portanto, o que os discípulos de Jesus estavam fazendo não era errado, mas o que incomodou os fariseus, os religiosos da época era o fato de ser dia de sábado, e como eles queriam um motivo, um pretexto para acusar Jesus, então não deixaram passar essa oportunidade de acusá-lo. A preocupação dos religiosos era em acusar, e não se preocupavam com outra coisa, mesmo porque eles também faziam coisas que, segundo a lei de Moisés, não poderiam fazer, e no caso deles ainda cometiam pecados sérios. Se eles, esses religiosos, fossem pessoas que servissem a Deus, entenderiam que Jesus era o Filho de Deus e não o repreenderiam, e procurariam aprender com Ele. “E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes? E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.”(Lucas 6:3-5). Jesus responde remetendo-os ao rei Davi, pois, como sabemos, os judeus são adoradores de Davi, por isto Jesus lembrou que, quando Davi estava fugindo do rei Saul, ele foi até o templo e pediu os pães da preposição que ele não poderia comer, e ele não só comeu como deu aos seus companheiros. No final, Jesus disse, afirmou, que Ele era o Senhor do sábado. Pena que algumas religiões ainda não descobriram isso.
              “E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.” (Lucas 6:6-7). Em um outro final de semana, outro sábado, Jesus foi até o templo, e como sempre estava ensinando, estava pregando o Evangelho, falando sobre o Reino. Naquele dia havia um homem no templo que estava ali assistindo a Jesus pregar, e ele era defeituoso, ou seja, tinha um problema em uma das suas mãos. Os religiosos estavam ali presentes e estavam aguardando para ver se Jesus iria curar aquele homem naquele dia, pois era sábado e eles poderiam acusá-lo de violar o sábado, um mandamento de Moisés. Jesus veio ao mundo para nos salvar, para ocupar o lugar que nós deveríamos ocupar. Por isto observamos que o tempo todo Ele foi perseguido, sempre havia pessoas para acusá-lo, os sacerdotes, os religiosos, os que diziam conhecer o Senhor. Assim também encontramos muitos religiosos da nossa época que gostam de condenar, mas não sabem praticar o amor, não curam as feridas do povo. “Mas Ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?” (Lucas 6:8-9). Jesus conhecia e conhece os pensamentos de todos nós, por tal motivo, devemos tomar muito cuidado com o que estamos pensando, porque muitas vezes pecamos com o pensamento e não temos condições de esconder esses pecados do Senhor, podemos esconder de todos, menos Dele. Jesus, sabendo de antemão o que os religiosos estavam pensando, mesmo assim Ele não recusou e continuou, exatamente para deixar bem claro que dia de sábado é um dia como qualquer outro, e devemos usá-lo para fazer o certo, o bem, e não o mal, ou nos omitir de fazer o que é correto como uma desculpa qualquer. Vejam que Jesus, sabendo que eles iriam acusá-lo, não deixou de fazer o bem, e se nós somos seus seguidores, devemos fazer o mesmo. Jesus continua nos perguntando se é certo, se é correto, se é permitido fazer o bem ou o mal nos dias de sábados e nos outros dias também. Sem obter resposta dos fariseus, desses religiosos, Jesus chama aquele homem que tinha um problema na sua mão à frente e, diante de todos, Ele o cura, conseguindo assim que os fariseus ficassem ainda com mais raiva Dele. Nós sabemos que, quando seguimos Jesus, despertamos o ódio, a raiva dos religiosos, mas não podemos nos preocupar com isso, e sim em agradar o nosso Mestre. “E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.” (Lucas 6:10-11).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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