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OUTRO LADO DO MAR

“No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos.” (João 6:22)
 

         Jesus tinha abençoado cinco pães e dois peixes, os quais tinham se multiplicado, e cinco mil pessoas se alimentaram e ainda sobraram doze cestos cheios. Logo depois Jesus mandou os seus discípulos atravessarem o mar de Tiberíades, ou Lago de Genesaré, como também é conhecido. Durante a travessia, os discípulos enfrentaram uma tempestade na madrugada e pensaram que o barco ia afundar, mas Jesus aparece andando sobre as águas, e, logo que entra no barco, a tempestade para, e eles chegam em segurança ao outro lado. As pessoas começam então a procurar Jesus, mas não por reconhecerem que Ele era o Messias, o enviado, o Filho de Deus, mas simplesmente porque comeram, se saciaram de pão e peixes e queriam ter sempre Jesus ao seu lado para matar a fome de comida deles. Assim vão em busca de Jesus, mas não o encontram, somente encontram o barquinho em que os discípulos de Jesus tinham entrado, e não Jesus, porque Ele tinha vindo andando sobre as águas e só entrou no barco no meio do lago. O povo estava em busca de Jesus, mas por motivos errados, assim como hoje, em que as pessoas lotam templos não em busca de Jesus, não querendo salvação, mas querendo somente bênçãos, e não faltam templos, pregadores, para oferecerem bênçãos, prosperidade e tudo mais, o que Jesus não prometeu. “(Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças). Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.” (João 6:23-24). Como o povo viu que Jesus não estava ali, pegaram os seus barcos e também atravessaram em busca do Senhor, eles estavam preocupados em não perder de vista aquele que os tinha alimentado. A preocupação do povo era imediata, eles queriam simplesmente ter comida para comer, não estavam preocupados com o futuro, com a salvação. Assim, quando nos deparamos com denominações que oferecem bênçãos, riquezas e outras coisas, sabemos que são pessoas carnais chamando outras carnais.
         “E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.” (João 6:25-26). Quando chegam ao outro lado e encontram Jesus, eles logo vão questionando como Ele tinha chegado, como tinha atravessado o mar de Tiberíades, pois eles não o viram entrar em nenhum barco. Mas Jesus não lhes responde sobre isto, Ele só fala, joga na cara deles que o estão buscando não porque o reconheceram como o Filho de Deus, o Messias, mas porque eles tinham comido, se alimentado, tinham ficado de barriga cheia e queriam manter a despensa perto. Jesus fala com eles que sabe que eles o estavam procurando não por causa da sua Doutrina ou por saberem quem Ele é, mas por causa do alimento perecível. O Senhor os exorta a lutar, trabalhar, buscar o Alimento verdadeiro, e não a comida. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” (João 6:27). Jesus fala com eles que devem lutar, batalhar não por causa de alimentos comuns, mas pela vida, pela salvação, pelo Alimento verdadeiro que Deus Pai lhes dá. E mostra que Ele é esse Alimento verdadeiro e que eles devem lutar para se alimentarem Dele. Ainda hoje as pessoas estão buscando, procurando Jesus, estão batalhando pelo alimento comum, estão indo a templo, estão orando, rezando pedindo dinheiro, carro, casas, prosperidades, estão pedindo curas, mas não estão pedindo Jesus, não querem o Alimento verdadeiro, querem o alimento do mundo. Querem usar Jesus para estar em uma boa posição, confortáveis aqui, mas não querem o Alimento verdadeiro que Deus Pai deu, que foi seu Filho, não querem comer a carne, e não querem beber o Sangue de Cristo, não querem o seu Evangelho, não querem obedecer e amá-lo, querem somente usá-lo como se isto fosse possível. “Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais Naquele que Ele enviou.” (João 6:28-29). Quando Jesus os exorta, eles então perguntam (e veremos que é de maneira superficial) o que devem fazer para realizar a obra, a vontade de Deus. Jesus diz que eles tinham simplesmente que crer Naquele que Deus Pai enviou, que era Ele, porque quem crê em Jesus lhe obedece, vive o seu Evangelho. Mas observamos que as pessoas estavam e estão preocupadas com as coisas materiais, físicas, porque novamente falam sobre alimento, sobre o Maná que o povo comeu durante quarenta anos no deserto. Acabaram de comer Pão, mas queriam um sinal, queriam que o Senhor também as alimentasse mais, enviasse de maneira ininterrupta pães. Assim é o povo: querem sempre mais, querem bênçãos somente. “Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro Pão do céu. Porque o Pão de Deus é Aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu Sou o Pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (João 6:30-35).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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