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REPREENSÃO DE PAULO

“E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.” (Gálatas 2:11)

          No meio denominado evangélico, ou no mundo cristão, os religiosos inventaram, criaram muitas coisas, doutrinas que as pessoas pensam ser ordem ou mandamento do Senhor. Exemplo é a questão de que os servos do Senhor não podem se alterar, não podem discutir. Isso é dito por se esquecerem de que, enquanto estivermos aqui, ainda somos carne e, portanto, sujeitos a emoções inerentes a ela. Devemos lembrar que o próprio Senhor Jesus se irou, ficou com raiva quando encontrou as pessoas fazendo comércio, vendendo as coisas dentro do templo, apesar de que nem foi exatamente dentro do templo, e sim na parte externa, no átrio exterior. Jesus foi mais além, chegou ao ponto de fazer um chicote e sair chutando as caixas, as barracas dos comerciantes, e com certeza eles tiveram que correr, pois, se resistissem, com certeza teriam levado chicotadas, teriam apanhado. Em outras vezes também soubemos do Senhor irado: uma foi quando os fariseus o questionavam por curar no dia de sábado, que para eles era sagrado. Jesus odiava e odeia a hipocrisia. Nós estamos falando de Jesus Cristo, do Filho de Deus, ou melhor, do próprio Deus, e nós, que gostamos de afirmar que somos seus filhos, quando vemos alguém que se diz cristão, evangélico, se irar, logo apontamos o nosso dedo acusando-o. Vemos aqui Paulo, o discípulo, o apóstolo que, apesar de não ter andado com Jesus na época da sua carne, foi chamado pelo próprio Jesus depois da sua ressurreição. Esse abnegado servo do Senhor resistiu, chamou a atenção de Pedro, ou melhor, do apóstolo Pedro em Antioquia, quando este demonstrou um comportamento hipócrita. Paulo chamou a sua atenção em público, e isto de um apóstolo mais antigo de ministério, porque desde o início do ministério terreno de Jesus Pedro esteve com Ele e andou, viveu com Jesus aproximadamente três anos. Mas Paulo não levou isso em consideração e chamou a sua atenção veementemente. “Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.” (Gálatas 2:12). Tiago, o meio irmão carnal de Jesus, pois era filho de Maria e José, exercia a liderança em Jerusalém, quando os discípulos ligados a ele, ou seja, os de Jerusalém chegaram a Antioquia. Pedro imediatamente mudou o seu comportamento afastando-se daqueles que não eram circuncidados, apesar de terem se convertido ao Senhor. Pedro estava muito preocupado em agradar a liderança da igreja, e não a Cristo, por isso levou uma dura repressão.
    “E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do Evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.” (Gálatas 2:13-15). Pedro, com o seu comportamento, foi uma má, uma péssima influência, e logo vários outros discípulos também começaram a agir de igual maneira, chegando ao ponto de Barnabé, um servo fiel, também seguir o mesmo caminho. A Bíblia é tão formidável porque ela não esconde, não omite os erros de ninguém. Temos que tomar muito cuidado porque podemos com a nossa atitude, com a nossa maneira de viver, nosso comportamento, influenciar as pessoas de maneira negativa. Podemos simplesmente afastar as pessoas de Cristo pelo nosso comportamento. Temos que entender que as maiores pregações fazemos com o nosso comportamento, e não só com palavras. Paulo não ficou calado, ele não teve medo, não concordou, não consentiu e falou abertamente, mostrou-lhe os erros. Paulo, apesar de ter se convertido depois de Pedro, chamou a sua atenção e, em público, criticou-o duramente. Quando leio essa passagem, fico tentando entender os que se dizem evangélicos que, mesmo vendo os irmãos, ou líderes errando, calam-se. Não podemos ter vergonha da nossa condição de crentes, de cristãos, de evangélicos, e em toda parte devemos apregoar que vivemos por fé em Cristo Jesus, que somos seus discípulos fiéis e termos comportamento adequado. Muitas são as pessoas que se dizem crentes, mas em determinados ambientes negam isso, pois até o cumprimento elas mudam, já não é mais a paz do Senhor, ou Graça e paz. São pessoas que querem se justificar dizendo que, como estão em um ambiente de pessoas que não são convertidas, elas preferem assim para não serem motivo de discriminação ou de escárnio. Mas não percebem que com essa atitude estão negando Cristo. “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” (Gálatas 2:16). Mas nós sabemos que não temos que nos justificar diante de homem algum, porque quem nos justifica é Deus, a nossa justificação é Cristo, assim não podemos estar preocupados com o que as pessoas pensam a nosso respeito. Devemos sim não ter vergonha da Cruz, não ter vergonha de nos identificar, de assumir nossa identidade na Cruz, temos que falar de Jesus e apresentar Jesus a todos para que se convertam, abandonem os pecados e venham a Cristo obter a salvação das suas almas. Por isso, quando vermos supostos irmãos agindo de maneira errada, devemos chamar a atenção deles, independentemente do cargo que ocupem, porque diante do Senhor todos somos iguais. “Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gálatas 2:17-21).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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