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ABANDONANDO E FUGINDO

“E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas. E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.” (Marcos 14:53-54)

         Jesus tinha sido preso, no horto, no Getsêmani, e, quando isso ocorreu, todos os seus discípulos o abandonaram, todos fugiram, correram, inclusive o escritor deste livro, Marcos, que estava somente envolto em um lençol e correu nu. Mas aquilo não era novidade para Jesus, que já tinha dito que seria abandonado por todos; inclusive, na época, Pedro teimou dizendo que todos poderiam abandoná-lo, mas ele jamais, e aconteceu exatamente como Jesus disse: todos correram, abandonaram o seu Mestre. Jesus foi traído por um dos seus discípulos e abandonado pelos outros na hora da sua prisão. Agora é conduzido, levado diante das principais autoridades religiosas, eclesiásticas de Israel, os que tinham a obrigação de conhecer as Escrituras, os que diziam conhecer Deus e lhe ser obediente, mas estavam prendendo o seu Filho. Os religiosos da época mandaram prender Jesus, e veremos mais adiante que foram eles que exigiram a morte de Jesus, porque, apesar de Israel viver sob o domínio de Roma, de César, não foi ele quem determinou a sua prisão, e sim os próprios judeus, os quais obrigaram a autoridade Romana, Pilatos, a crucificar Jesus. Esse governador tudo fez para libertar Jesus, mas sempre foi impedido pelos judeus, que ameaçavam denunciá-lo a César por favoritismo. Pedro, o homem, o discípulo que durante aproximadamente três anos, talvez um pouco mais ou um pouco menos, andou, viveu com Jesus, esse homem que tinha visto todos os tipos de milagres jamais vistos, tinha visto todo o Poder Dele, agora o abandona, e somente fica observando de longe. Jesus estava sendo preso, e depois seria crucificado e morreria para nos dar vida, e Pedro o estava negando, estava agora sentado no meio dos adversários de Cristo, estava sentado à roda dos escarnecedores. Pedro estava sentado se esquentando no fogo junto com os que perseguiram Jesus. Mas não podemos criticar Pedro, porque constantemente vemos as pessoas negarem Cristo. Tal negativa se dá quando optamos por fazer o que é errado, aquilo que sabemos que Ele condena pela sua Palavra, quando por medo agimos assim como Pedro, nós negamos a sua Palavra.
          “E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam. Porque muitos testificavam falsamente contra Ele, mas os testemunhos não eram coerentes. E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra Ele, dizendo: Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. E nem assim o seu testemunho era coerente.” (Marcos 14:55-59). Jesus estava sendo bombardeado por acusações falsas, por mentiras, porque o objetivo era criar uma situação em que eles, os sacerdotes, tivessem motivos, argumentos para condenar Jesus à morte. Jesus tinha dito que era a hora das trevas, e realmente vemos a ação do diabo, pois ele é o pai da mentira, e as acusações contra Jesus foram mentirosas, fantasiosas. Enquanto as falsas acusações são dirigidas a Jesus, Pedro continua sentado comodamente a tudo assistindo sem levantar a sua voz, mas não somente ele, todos os outros discípulos, e, como eles, centenas, milhares de pessoas que receberam bênçãos do Senhor, aquelas das quais Ele matou a fome quando multiplicou pães e peixes por duas vezes. Não vemos os que eram aleijados, cegos, ou que estavam possessos de demônios que Cristo libertou, nem vemos seus parentes ou amigos, ninguém se pronunciou a favor de Cristo. Mentiam, mudavam as palavras de Cristo para tentar incriminá-lo, exemplo é que, quando Ele falou de templo, estava falando Dele mesmo, porque sabia que seria morto, mas que depois de três dias seria ressuscitado, e ninguém mais teria poder sobre Ele. Assim como as pessoas se utilizam de um versículo aleatório para tentar justificar suas argumentações, como os pastores, os quais, muitos deles, tentam criar um ensino a partir de um versículo fora do contexto, assim agiram os religiosos para incriminar Cristo.“E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?” (Marcos 14:60-61). Jesus somente ouvia as acusações contra Ele e nada falava, não se preocupava em se defender, Ele foi o Cordeiro mudo. Os sacerdotes tentavam fazê-lo falar alguma coisa para tentar usar contra Ele mesmo, mas Ele permaneceu calado e não se defendeu. Fico observando as pessoas que se dizem cristãs, mas, quando alguém as acusa, com fundamento ou não, elas reagem, se levantam e querem se justificar, dizendo-se inocentes. A Bíblia não nos ensina isso, pois não devemos nos preocupar com o que falam a nosso respeito; se a nossa consciência não nos acusa, temos paz com Deus. “E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.” (Marcos 14:62). Jesus somente confirmou a sua identidade, sua origem, sua filiação, mostrando que Ele era o Filho de Deus e estava preparado para partir ao encontro do Pai, e sentaria à sua direita, assim como aconteceu. Cristo não fez a sua defesa, simplesmente falou quem era, não negou sua origem. Pedro negou três vezes que era seu discípulo, que o conhecia. “E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. E alguns começaram a cuspir Nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas. E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote; E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou. E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais. Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante. E ele começou a praguejar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais. E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.” (Marcos 14:63-72).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino 


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