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O REI DOS JUDEUS

“Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram roupa de púrpura. E diziam: Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas.” (João 19:1-3)

 Pilatos tinha antes pedido para o povo escolher entre soltar, libertar Jesus ou o bandido Barrabás, e o povo gritou desesperado pedindo que soltassem o Bandido, o homicida, e que crucificassem, que matassem Jesus. Rejeitaram a vida e pediram a morte. Então Pilatos manda açoitar Jesus, isto é, deram-lhe quarenta chicotadas, ou seja, trinta e nove, menos uma, e os soldados ainda fizeram chacotas, piadas com Nosso Senhor, pois fizeram uma coroa de espinhos e colocaram em sua cabeça, e os espinhos cravaram em seu crânio. Também lhe vestiram uma roupa púrpura e faziam piadas, chamando-o de rei, cumprimentando-o, ao mesmo tempo em que lhe batiam, que lhe davam bofetadas. Submeteram Jesus a todos os tipos de humilhação, maldades, e isto sendo Ele inocente, nada tendo feito para que pudesse receber qualquer castigo, muito menos tão grande maldade. Isso estava acontecendo porque Ele estava assumindo o nosso lugar, pois quem merecia e merece esses castigos somos nós que somos pecadores, mas a Deus Pai aprouve nos salvar dessa maneira. Por tal motivo, todos os que, conhecendo Jesus, conhecendo o seu sacrifício, ainda continuam nos pecados, nos erros, vão direto para o inferno, porque não estão reconhecendo o sacrifício do Filho de Deus para nos salvar. Assim como os soldados riram, escarneceram de Jesus, todos os que estão em pecado, em erro, sabendo a verdade, estão fazendo a mesma coisa, todos os que escolhem viver em rebelião à Palavra de Deus são iguais, idênticos aos judeus que rejeitaram Jesus e pediram a sua morte; escolheram Barrabás, escolheram o bandido. “Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus fora levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem.” (João 19:4-5). Pilatos tentou libertar Jesus porque ele não via motivos para acusá-lo, para prendê-lo, ele deixou isso claro aos judeus, aos religiosos, mas esses insistiram que Jesus fosse morto. Temos que compreender que tudo aconteceu com Jesus por vontade do Pai, todo o seu sofrimento foi porque Deus Pai assim decidiu, e não foi para corrigir ou punir Jesus, mas por amor a Ele e a nós, e depois entregou tudo em suas mãos, tudo o que está no céu e na terra.
             “Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele. Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.” (João 19:6-7). Quando a liderança religiosa dos judeus e os seus servos viram Jesus com a coroa de espinhos, vestido de púrpura e praticamente desfigurado, sagrando, pois tinha acabado de ser espancado, chicoteado e esbofeteado, eles simplesmente, como impiedosos que eram, gritaram em histeria pedindo que o crucificassem. O povo pedia a morte de Jesus, queria a crucificação, queria um espetáculo digno de horror. É triste quando percebemos que foi o povo, aqueles que diziam amar Deus, os que conheciam as Escrituras, que foram esses que pediram, exigiram a morte de Jesus, escolheram um bandido, escolheram a morte para estar solta e exigiram a morte da vida, só que eles não sabiam que não se tira a vida da Vida. Esse povo era tão covarde que não teve coragem de eles mesmos o crucificarem, o matarem, pois, alegando motivos religiosos, exigiram que Pilatos mandasse matá-lo, mas eles não queriam sujar as suas mãos. Os religiosos exigiram que o governador mandasse crucificar o Filho de Deus. Eles pensavam que com isto não estariam se sujando, mas na verdade eles foram os assassinos, foram eles que mataram o Filho de Deus, e com certeza há muito estão prestando contas ao Senhor, e prestarão por toda a eternidade, e todos nós que concordarmos e aceitarmos o pecado, que escolhermos os erros também infalivelmente pagaremos. “E Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou. E entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?” (João 19:8-10). Pilatos, tentando uma maneira de soltar Jesus, se volta para Cristo e pergunta de onde Ele era. Como não obteve resposta, diz então que Ele tem autoridade para soltar e para prender Jesus, então por que Ele não lhe respondia? O próprio governador estava assustado e aterrorizado com a atitude dos religiosos, e ainda mais ficou quando Jesus não abriu a boca para se defender ou pedir clemência. Mas Ele não sabia que tudo era plano de Deus, e Jesus depois vai mostrar-lhe que ele só tem poder porque Deus lhe deu, uma vez que todas as autoridades emanam do Poder de Deus, se o Pai não quisesse, Pilatos não seria governador. “Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem. Desde então Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César. Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Jesus para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico Gabatá. E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei. Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César. Então, consequentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram.” (João 19:11-16).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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