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GALILEUS

“E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.” (Lucas 13:1)

          As pessoas, principalmente as que se dizem evangélicas, gostam de fazer asseverações, afirmações sem terem o conhecimento pleno da causa. Assim ouvimos as pessoas fazerem julgamentos indevidos, digo indevidos porque a nós, cristãos, nos é permitido, determinado, que julguemos, mas que o julgamento seja de acordo com a Palavra, e para nós julgarmos, não podemos estar em erro semelhante ou cometendo outro, é preciso termos as mãos limpas. Muitos, quando ficam sabendo que algo de ruim, uma desgraça, aconteceu com uma pessoa ou com várias, ou com uma família, imediatamente afirmam que elas deveriam estar em pecado, em erros. Mas veremos o que o Senhor Jesus nos ensina, porque aqui, quando algumas pessoas vieram falar das pessoas que Pilatos tinha matado, ou melhor, mandado matar, elas queriam dizer que isso aconteceu porque elas não estavam vivendo de acordo com a lei de Deus. Devemos analisar com cuidado a resposta de Jesus. Todos nós estamos suscetíveis de nos acontecerem coisas ruins, de sermos mortos, de ficarmos enfermos, de termos problemas familiares, financeiros, porque não existe a promessa do Senhor de que aqui não passaremos por lutas e tribulações, não existe a promessa do Senhor de que aqui reinaremos, porque aqui é lugar de lutas, e principalmente os cristãos são os mais bombardeados, já que estamos em território inimigo, porque o mundo não é nossa casa. Jesus deixou bem claro que aqui teríamos lutas, mas que deveríamos perseverar que venceríamos Nele. “E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lucas 13:2-3). Jesus faz a pergunta: será que aqueles que morreram eram mais pecadores do que os outros? Também nos diz que, se não nos arrependermos, com certeza experimentaremos a dor da morte e por toda a eternidade. Não existe meio termo, não podemos ficar analisando, julgando as coisas ou pessoas pelo nosso entendimento, ou sentimento humano, mas em tudo analisar a Palavra de Deus, e principalmente sabermos que nós não somos melhores ou menos pecadores, porque todos sem exceção pecaram e estão destituídos da Glória de Deus. Temos que nos arrepender e clamar pelo seu perdão, pela sua misericórdia.
      “E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lucas 13:4-5). Jesus ainda dá outros exemplos sobre outras pessoas que morreram não assassinadas, mas por uma fatalidade, por causa de um desastre. O Senhor fala que elas não são mais culpadas do que as outras, mas que, se não acontecer o arrependimento, todos perecerão. Isso quer dizer que podemos não estar vendo com os nossos olhos físicos as pessoas morrerem, serem destruídas, mas elas estão. Podemos pensar que o mal não nos alcança, que temos proteção, mas, se não existir arrependimento, conversão legítima, com certeza todos padecerão, todos morrerão. Ficamos analisando tudo com os olhos físicos e esquecemos que nós temos que ser espirituais, que agora a morte que vemos não é física, e sim espiritual. Podemos estar vivendo dentro de um templo, podemos estar fazendo caridades, podemos estar orando, ofertando tudo, mas, se não nos arrependermos, com certeza iremos padecer. Esse padecimento acontecerá depois que partirmos, depois que formos embora, porque aí sim seremos submetidos a um julgamento, e o juiz é Jesus Cristo. “E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?” (Lucas 13:6-7). Jesus, para explicar, cita um exemplo através de uma parábola, que falava sobre um homem que tinha uma figueira e durante três anos procurou frutos e não os encontrou. Então ele deu a ordem ao funcionário que a cortasse, pois ela não servia para nada, uma vez que a função dela era produzir, dar frutos, e isso ela não estava fazendo. Nós todos fomos criados para sermos obedientes e adoradores do Senhor, e, se não acontecer, seremos cortados fora, porque não estamos cumprindo a função para a qual fomos designados. Estamos sendo objeto de erro, de desperdício, e não podemos ficar ocupando lugar. Para que possamos ficar bem com o Senhor, temos que produzir frutos de obediência. Fomos criados para louvarmos o Senhor com as nossas vidas, com a maneira de vivermos, e se não fazermos assim, seremos cortados e jogados fora. Mas Jesus intercede por nós, ainda pede mais um tempo para que nos arrependamos, e se isto não acontecer, seremos lançados fora da sua presença. Por isso temos que entender que ainda há tempo de nos arrepender, ainda podemos escapar, ainda podemos desfrutar da vida eterna, da vida longa. Temos que nos arrepender, caso contrário, as pessoas podem não nos ver padecer, mas com certeza padeceremos. Não podemos deixar passar essa oportunidade de nos arrependermos. “E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar. E ensinava no sábado, numa das sinagogas.” (Lucas 13:8-10).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino 


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