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FARISEUS E HERODIANOS

“E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra. E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos?” (Marcos 12:13-14)

          Jesus o tempo todo foi testado pelos fariseus, os religiosos da época, que tentavam fazer Jesus cair em alguma contradição para terem motivo de acusá-lo e prendê-lo. Foi assim com a questão do casamento, quando vieram perguntar se era lícito ou não o homem divorciar-se da sua mulher por qualquer motivo. Agora eles vêm testando com a questão dos impostos, pois esperavam que Ele falasse que não se deveria pagar impostos a César, pois naquela época Israel vivia sob o domínio de Roma e César. Portanto, se Jesus dissesse que não deveria pagar impostos, estaria se rebelando e, com certeza, as autoridades teriam motivo para prendê-lo. Tudo fizeram para que Jesus falasse contra César ou contra as leis de Moisés, mas eles não sabiam que Ele veio exatamente para cumprir a lei e foi o único que a cumpriu integralmente. Mas, como o nosso adversário sempre é bajulador, ele nunca chega falando de maneira clara, pois sempre tem a esperança de prender as suas vítimas nas redes teias de palavras. Porém eles não entendiam, não percebiam que estavam falando com o Filho de Deus, com o próprio Deus. Assim eles chegam chamando-o de Mestre, dizendo que Ele ensina o caminho de Deus, que Ele não faz acepção de pessoas, ou seja, eles o enalteceram para ver se Ele cairia nessa farsa deles e falaria contra César. “Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.” (Marcos 12:15). Jesus, o Filho de Deus, não caiu nessa bajulação, nessa armadilha, e simplesmente deu uma resposta direta e ainda os desmascarou, pois eles questionavam o porquê, estavam tentando armar para Ele. Pede então que tragam uma moeda. Foi como Jesus respondeu de maneira clara e objetiva, e ainda provando que todos devem pagar os impostos, assim como todos devemos obediência, temor e respeito a Deus.
          “E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se Dele.” (Marcos 12:16-17). Quando eles trouxeram a moeda que tinha a figura de César, então Jesus pergunta-lhes de quem é a imagem estampada na moeda, e eles afirmam que era de César. Então Jesus lhes diz que devem dar a César o que é dele e a Deus o que é de Deus. Esperavam que Jesus falasse de outra maneira, que aconselhasse a não mais pagar impostos a Roma, mas, ao contrário, Ele afirma que devem sim pagar os impostos, porque isto era obediência a Deus, uma vez que o Senhor manda que sejamos corretos pagando nossas contas e dívidas. Por isto todos nós sabemos que temos que pagar os impostos, e quem os sonega está indo frontalmente contra a Palavra de Deus, e não está dando a Deus o que é de Deus, que é nossa obediência a sua Palavra. O povo se delira com essa resposta tão verdadeira, mas veremos que mesmo assim eles não desistem de tentar Jesus. E assim chega outro grupo de religiosos. “Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se Dele, e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão.” (Marcos 12:18-19). Esses agora tentam apanhar Jesus através da lei do levirato, que Moisés entregou falando sobre a questão do casamento e da obrigação dos irmãos do marido serem obrigados a ter relações com a viúva do irmão para gerar filhos, que levariam o nome do irmão falecido, e seriam considerados filhos dele. No caso, se o irmão falhasse, a responsabilidade passaria para o próximo irmão até o último, por isto vieram questionar Jesus com uma trama urdida nas suas mentes maldosas. “Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou a mulher, e morreu sem deixar descendência; E o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.
E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.” (Marcos 12:20-23).
 Agora eles questionam sobre a ressureição, porque esses religiosos não acreditavam em ressurreição e nem em espíritos. Citam um caso, que pode ser verdade ou não, mas o objetivo é exemplar a história, o relato, e obter uma resposta de Jesus sobre o tema da lei de levirato. Se a mulher teve sete maridos, se eles todos morreram, então como ela ficaria com os sete no céu? Eles não conheciam a Palavra de Deus, assim como muitos, pois ouvimos as pessoas falarem que querem encontrar os parentes, amigos, esposas, maridos no céu, e não entenderam que lá ninguém será conhecido por laços sanguíneos, que acaba aqui tudo isso, pois, no Paraíso, os que forem dignos de alcançá-lo serão semelhantes a anjos. “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus? Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.” (Marcos 12:24-27).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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