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PREGANDO O EVANGELHO

“E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus, e, juntos eles, lhes disse: Homens irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos; os quais, havendo-me examinado, queriam soltar-me, por não haver em mim crime algum de morte.” (Atos 28:17-18)

          Fico imaginando os pregadores modernos no tempo de Paulo. Creio seriam todos considerados fariseus, religiosos hipócritas. Digo isso porque os pregadores atuais modernos, os que se qualificam como conferencistas, pregadores itinerantes, fazem uma série de exigências para irem pregar em outra cidade que não a deles, pois, além de exigirem pagamentos ou uma oferta generosa, também levam o seu material: livros, CDs, DVDs e outros para venderem no púlpito. Claro que eles também exigem um excelente hotel para se hospedarem, além de todo aparato como se fossem astros. Esses famosos pregadores não os vemos nas favelas, ou comunidades, não os vemos em igrejas, templos pequenos que não tenham condições de pagar os seus luxos e salários; só pregam em situações convenientes. Devemos sempre nos espelhar na Bíblia. Temos em Paulo um exemplo, porque desde o início vimos quando o Senhor o chamou, o convocou dizendo que ele veria como seria sofrer pelo seu Nome. Paulo não foi enganado, Jesus não disse que ele teria boa vida, bom salário, boas hospedagens, e sim prometeu lutas, e disse que ele pregaria por toda parte, até em Roma, como aconteceu. Paulo chegou a Roma não em viagem de férias, nem como turista, ou viagem de negócios, e sim como um prisioneiro, e, preso, a sua preocupação não foi outra a não ser pregar o Evangelho. Esse apóstolo, assim que conseguiu uma certa liberdade, convocou, chamou os judeus e passou a pregar para todos sobre Jesus Cristo. Três dias somente após a sua chegada, ele já estava falando de Jesus, já estava pregando o Evangelho, e não o vemos preocupado com a sua liberdade, ou pedindo clemência, mas usando todo o tempo que lhe restava para levar o Evangelho, o conhecimento da Verdade a todos. Paulo não se preocupou em apresentar sua defesa, sua alegação de inocência, ele simplesmente fez o que o Senhor lhe tinha determinado.
 “Mas, opondo-se os judeus, foi-me forçoso apelar para César, não tendo, contudo, de que acusar a minha nação. Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia. Então eles lhe disseram: Nós não recebemos acerca de ti carta alguma da Judéia, nem veio aqui algum dos irmãos, que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum. No entanto bem quiséramos ouvir de ti o que sentes; porque, quanto a esta seita, notório nos é que em toda a parte se fala contra ela.” (Atos 28:19-22). A defesa de Paulo sempre é o seu testemunho de como Jesus apareceu para ele, como o convocou e o que Cristo estava fazendo por seu intermédio. Paulo faz questão de deixar claro que está preso não por ser um mau caráter, um ladrão, um bandido ou um criminoso qualquer, mas porque está levando a Verdade, expondo o Evangelho de Jesus Cristo a todos. Os judeus queriam saber mais sobre esses ensinamentos que há muito já se estava falando e marcaram um determinado dia para todos eles ouvirem sobre esses novos ensinamentos. Preso, Paulo, três dias somente depois da sua chegada a Roma, já marcou o seu primeiro culto da Palavra, culto de Doutrina, culto de ensino da Palavra, sabendo que nem todos receberiam a Palavra, mas, se alguns a recebessem, isso seria o suficiente para que cada vez mais o Evangelho fosse divulgado. Paulo, durante o tempo em que ficou preso, pregou para as autoridades romanas e judaicas, porque em todos os seus interrogatórios ele somente falava de Cristo. “E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus, e procurava persuadi-los à fé em Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde a manhã até à tarde. E alguns criam no que se dizia; mas outros não criam. E, como ficaram entre si discordes, despediram-se, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, Dizendo: Vai a este povo, e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; E, vendo vereis, e de maneira nenhuma percebereis.” (Atos 28:23-26). Paulo passou um dia todo pregando, mostrando, provando quem era Jesus, e que os profetas, as Escrituras mostravam, apontavam para Jesus. Mas a maioria não quis aceitar essa verdade. Portanto, Paulo não insistiu, isso só serviu para mostrar que a Palavra de Deus estava se cumprindo, porque o Senhor já havia dito que aquele povo não ouviria, não aceitaria a Verdade. Por isto até hoje observamos que muitos são os religiosos, mas eles não querem ouvir a Verdade do Evangelho, preferem um evangelho açucarado, suave e permissivo. A maioria quer riquezas, felicidade, alegria aqui, e não quer tomar as suas cruzes e seguir o Mestre, e por tal motivo irá padecer por toda a eternidade. “Porquanto o coração deste povo está endurecido, e com os ouvidos ouviram pesadamente, e fecharam os olhos, para que nunca com os olhos vejam, nem com os ouvidos ouçam, nem do coração entendam, e se convertam, e eu os cure. Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles a ouvirão. E, havendo ele dito estas palavras, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda. E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo; pregando o Reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.” (Atos 28:27-31).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino


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