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FINGINDO-SE JUSTO

"E, observando-o, mandaram espias, que se fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra, e o entregarem à jurisdição e poder do presidente." (Lucas 20:20)

         Durante todo o tempo de duração do ministério terreno de Jesus Cristo, ou seja, aproximadamente três anos, Ele sofreu uma perseguição sistemática pelos israelitas. Antes do seu nascimento como homem, já o buscavam para matá-lo. José teve que fugir com Ele para o Egito para protegê-lo de Herodes. E com trinta anos de idade aproximadamente, quando assumiu o ministério, após o Batismo nas águas do Jordão e quando veio sobre Ele o Espírito, Ele não teve mais descanso. Sempre os religiosos da época procuravam alguma maneira de pegá-lo, mas eles não entendiam, não sabiam que nenhum plano de Deus pode ser frustrado, tudo deveria acontecer assim como o Senhor determinara, e nenhuma cilada armada por eles poderia alterar alguma coisa, poderia frustrar o que já há muito estava planejado. Vejam aqui eles, os fariseus, os religiosos, os que diziam conhecer a lei e a defender enviarem pessoas como espiões para se passarem como interessados em ouvir e aprender a Palavra, mas com o objetivo de, por meio de perguntas, fazer Jesus errar e cair em alguma contradição, ou falar mal do governo de César, rebelando-se de alguma maneira, pois assim Ele seria denunciado, preso e morto. Só que eles não sabiam que Jesus era Deus, a Luz verdadeira, e não trevas, Luz é a Verdade, portanto, não existe possibilidade de se achar mentira na Verdade. O que Jesus falava era o que todos sabiam, apesar de não quererem lhe obedecer, por isso Ele pregava sobre arrependimento e conversão, pois somente assim poderiam se aproximar e obter a salvação. Queriam armar uma armadilha, uma cilada para Jesus, mas vemos que o Senhor os deixou desconcertados. "E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. É-nos lícito dar tributo a César ou não?" (Lucas 20:21-22). Eles perguntaram-lhe sobre a questão de pagar os impostos a César, porque, naquela época, Israel vivia sob o domínio de César. Se Jesus dissesse que não, então eles o denunciariam como rebelde, uma vez que estaria se rebelando contra a autoridade. As pessoas, muitas vezes com aparência de piedade, de bondade ou inocência, estão armando armadilhas, e sempre fazem isso quando se permitem ser guiadas pelo adversário das nossas almas. Vejam que eles chegam com elogios e palavras enganadoras, mas com o objetivo de pegá-lo.
 "E, entendendo Ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César.Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." (Lucas 20:23-25). Jesus, conhecendo a real intenção deles, pergunta logo de cara o porquê de eles o estarem tentando, testando, dando uma de espertos, e os coloca em uma situação difícil, calando-os de uma vez por todas, mostrando-lhes que as coisas do mundo são do mundo, e as de Deus de Deus. Que deveriam sim pagar os impostos a César, mas que deveriam viver em conformidade com a Palavra de Deus, obedecer aos seus mandamentos, dar honra, exaltar o seu Nome. Assim, vemos muitas pessoas que dizem conhecer o Senhor, dizem amá-lo, estão dentro de templos, nos púlpitos, mas são ladrões, sim, ladrões, pois sonegam imposto alegando que o que o governo cobra é desonesto. Mas fazem isso por mesquinharia, por desonestidade, uma vez que sabemos que, se eles estão cobrando pouco ou muito, se estão sendo desonestos, disto prestarão contas ao Senhor, mas a nossa função é obedecer. Não podemos esquecer que não existe nenhuma autoridade que não seja emanada por Deus, pois tudo é Ele. Não estaremos sendo honestos com o Senhor, não estaremos sendo fiéis ao Senhor, não estaremos dando o que é de Deus, que é obediência, se não estivermos agindo em conformidade com as leis terrenas de onde vivemos. Não podemos sonegar imposto, independentemente de o acharmos exagerado; não podemos deixar de registrar funcionários e arcar com todas as obrigações que as leis exigem, não podemos nos omitir ou mentir, pois estaremos indo contra a Palavra de Deus. Se estamos sofrendo algum abuso por parte do governo, das autoridades, então clamemos ao Senhor, busquemos Nele as respostas, temos que nos espelhar em Jesus. Vemos que Jesus nunca se envolveu com questões políticas, mas somente com as coisas do Pai, e tinha zelo pela casa do Pai. "E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se." (Lucas 20:26). Assim eles ficaram desconcertados e logo tiveram que se afastar, pois nada conseguiram com o Senhor. Mas vamos observar que logo em seguida vem outro grupo de religiosos tentando pegá-lo em outra cilada, desta vez queriam vê-lo contradizer a lei, a Torá, e trazem à tona a questão do casamento e da lei do Levirato. "E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe, Dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de algum falecer, tendo mulher, e não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher, e suscite posteridade a seu irmão. Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher, e morreu sem filhos; E tomou-a o segundo por mulher, e ele morreu sem filhos. E tomou-a o terceiro, e igualmente também os sete; e morreram, e não deixaram filhos. E por último, depois de todos, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois que os sete por mulher a tiveram?" (Lucas 20:27-33). Querem saber sobre a vida futura, querem saber como será, então Jesus responde não negando a lei, mas complementando, revelando sobre o futuro, o seu Reino, e como será, porque Deus não é Deus dos mortos, nem de coisas mortas e inanimadas, mas dos que vivem, e só existe Vida Nele." E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-se, e dão-se em casamento; Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento; Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos." (Lucas 20:34-38). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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