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TRANSFIGURAÇÃO

"E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; e as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear." (Marcos 9:2-3)

         Jesus chama os três discípulos, os conduz ao alto do monte e se transfigura diante deles (transfiguração:substantivo feminino 1.ato ou efeito de transfigurar(-se); transformação, metamorfose. 2.alteração da figura, das feições, da forma). Jesus então muda, se transforma diante deles; as suas roupas ficam resplandecentes, extremamente brancas, como nada jamais visto, impossível alguém conseguir tanta brancura. Aconteceu algo fora do comum, impossível de acontecer aos olhos humanos, principalmente porque naquela época não existiam os recursos de hoje, portanto foi algo, para quem presenciou, inesquecível. Jesus chamou e levou esses três discípulos com Ele com o objetivo de eles serem testemunhas do que iria acontecer e assim poderem relatar para nós. Muitos não entendem o real significado da transfiguração, acham que foi um milagre somente, mas o que temos que aprender é exatamente a lição que Jesus quis nos passar, porque não foi somente para que eles vissem essa transformação, para verem o seu Poder que Ele os chamou, mas principalmente para que eles entendessem que agora não era mais a lei, e sim a Graça. A transfiguração foi de Jesus já se mostrando com o corpo glorificado, o mesmo corpo com que Ele estaria depois da sua morte, o corpo com que depois que morreu veio a aparecer. Da mesma maneira, todos os que morrerem em Cristo também terão um corpo glorificado semelhante, os que forem salvos em Jesus também terão um corpo glorificado e serão como anjos. "E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus." (Marcos 9:4). Jesus surge no corpo glorificado e junto com Ele, ou próximo a Ele, dois homens, duas figuras masculinas, que foram identificadas pelos discípulos como Elias e Moisés. Tanto Moisés quanto Elias tinham vivido centenas de anos antes e nenhum dos discípulos tivera a oportunidade de conhecê-los, e como naquela época não existia máquina fotográfica ou filmadora, eles não tinham foto para saber como eram os dois, mas sabiam que eram eles, porque o Espírito de Deus lhes tinha revelado, assim eles simplesmente sabiam, tinham a certeza de que eram Moisés e Elias, como de fato era.
 "E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias." (Marcos 9:5) Moisés era o representante da lei, pois através dele a lei foi entregue aos judeus, aos hebreus. Elias é o representante dos profetas, pois foi o profeta mais poderoso que existiu em Israel na época do Antigo Testamento, e ele subiu em um redemoinho vivo para o Senhor, foi arrebatado em vida, grande privilégio. Não foi Josué, Davi, Jacó nem Abraão ou outra pessoa qualquer que apareceu, mas exatamente Elias e Moisés, para mostrar que até aquele momento tinham prevalecido a lei e os profetas. Assim, tanto Moisés quanto Elias apareceram nos corpos glorificados, para que ali estivessem reunidos a lei, os profetas e a Graça. Encontro maravilhoso, algo grandioso aconteceu diante dos olhos daqueles discípulos, que tiveram o privilégio de ser testemunhas de uma nova época. Pedro e os outros dois discípulos estavam fascinados, assombrados, extasiados, pois estavam vendo algo que jamais imaginaram que veriam. Por isso eles falaram em fazer cabanas, tendas, para Moisés, Elias e Jesus, porque, a bem da verdade, eles não sabiam o que estava acontecendo. "Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados." (Marcos 9:6). Vemos o reconhecimento de Pedro dos dois acompanhantes de Jesus, mas agora iremos descobrir o que muitos rejeitam. Há muita religião, seitas, muitas igrejas que se identificam como evangélicas, pregadores fazem pregações apresentando estudo, sermão, com base no Antigo Testamento. Estão pregando a lei e os profetas, esquecendo que todas essas coisas já aconteceram, já passaram, e hoje vivemos na Graça, não vivemos nem em Elias nem em qualquer dos outros profetas - e muito menos em Elias -, não existem mais dez mandamentos, somente dois, pois agora só ouvimos Jesus. Se a lei, se os profetas ainda estivessem em vigor, se o Antigo Testamento estivesse valendo, não haveria a necessidade de um Novo Testamento, porque testamento só existe um, quando se faz um novo, o antigo torna-se inválido. O Antigo Testamento se cumpriu em Jesus, isto é, ele esteve em vigor até a vinda do Senhor Jesus, depois disso vivemos na Graça, em Jesus. "E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi." (Marcos 9:7). Olha que Deus fala: "este é meu Filho amado" e este é quem devemos ouvir, não temos que ouvir Moisés e nem Elias, somente Jesus Cristo, o Filho de Deus. O próprio Deus Pai teve que falar de maneira clara para que não ficassem dúvidas, portanto, sabemos que não vivemos e nem praticamos nada do Antigo Testamento, que vivemos o Novo Testamento, a Nova Aliança feita no Sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Temos que ouvir Jesus, as bênçãos que recebemos são procedentes Dele, e não de Elias ou de Moisés, por isso não adianta ficarmos querendo, desejando bênçãos, ou fazendo campanhas com base no passado, porque vivemos em Jesus, e Nele já fomos abençoados com todas as bênçãos no mundo espiritual. "E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles. E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos. E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos." (Marcos 9:8-10). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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