"Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos." (Atos 15:1)
Naquela época, Paulo já enfrentava problemas seriíssimos com pessoas que teimavam em não abandonar uma lei arcaica que já tinha tido o seu prazo de validade, porque a lei nada mais foi do que uma espécie de muletas até a vinda de Jesus, e somente Jesus teve condições de cumprir toda a lei. Mas aqui o escritor do livro de Atos (Lucas) relata como alguns irmãos tinham vindo da Judéia e estavam ensinando preceitos da antiga lei. Estavam ensinando que, para se salvar, os irmãos deveriam cumprir o rito da circuncisão, que é um sinal externo, uma marca no pênis dos homens. Mas isso foi no passado, porque Jesus já tinha vindo e dito que queriam que circuncidassem o coração e não mais essa marca, circuncisão externa. Jesus estava dizendo que queria uma conversão legítima, verdadeira, e não uma mostra externa, que para nada serve. "Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão." (Atos 15:2). Paulo não aceitou, não permitiu, e ele juntamente com Barnabé repreenderam publicamente os que estavam ensinando preceitos e ritos, a lei, como se fossem mandamentos de Jesus. Assim nos deparamos com muitos pregadores pastores que teimam em misturar a lei com a Graça, que tentam fazer arranjos entre as duas coisas, não percebendo que são totalmente distintas. A lei veio para mostrar, revelar o pecado, mas não para solucioná-lo, ou eliminá-lo. E isto foi possível com Jesus, somente Jesus tirou o pecado do mundo, e nos libertou. E Cristo eliminou os dez mandamentos e deixou somente dois, que são muito mais abrangentes, mudou o olho por olho e dente por dente e trouxe o amor e perdão. Mostrou que para o Senhor não existem dias especiais como sábado, que todos os dias são iguais, e que não existe um pecado mais sério do que outro, que todos são iguais, portanto o que existe é o pecado, e os seus praticantes não herdarão o Reino. Assim, quando pregadores tentam justificar pregações através de mandamentos da lei, usando o livro de Levíticos para impor ponto de vista, estão errando, porque vivemos em Jesus, vivemos o Evangelho de Cristo.
"E eles, sendo acompanhados pela igreja, passavam pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios; e davam grande alegria a todos os irmãos. E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles." (Atos 15:3-4). Muitos que hoje fazem uso de parte da lei, que lhes é conveniente para justificar pregações e suas ações, não aceitam serem contestados e sempre entram com a argumentação que a Bíblia tem que ser usada por inteiro. Concordamos, mas não desta maneira, não nesse contexto, porque ali simplesmente nos mostra a lei que se cumpriu em Jesus e nos traz no Novo Testamento, na Nova Aliança, o que devemos praticar. Se existe um Novo Testamento, é porque o anterior, se houve um, já caducou, caso contrário não haveria a necessidade de um novo, mesmo porque não existem dois testamentos em vigor. Mas esses pregadores, os que gostam de fazer uso de parte da lei, não praticam o oferecimento de holocausto constante e nem exigem a morte por apedrejamento dos adúlteros, buscam somente o que se fala de bênção e permissão para o pecado."Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto."(Atos 15:5-6). Muitos querem justificar o divórcio através da lei, que Moisés pela dureza do coração permitiu, apesar de que não autorizou o recasamento. Mas as pessoas querem isso, e não querem ouvir Cristo. A hipocrisia dominante no meio denominado evangélico é assustadora, muitas vezes nos leva a pensar que essas pessoas estão determinadas a afrontar Jesus Cristo, o nosso Salvador. Devemos saber que se na antiga lei se falava em bênçãos materiais, agora, o que se fala na Graça a bênção é muito maior, porque é espiritual. Jesus não fala em riquezas materiais, mas fala em mansões espirituais. "E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a Palavra do Evangelho, e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé."(Atos 15:7-9).Circuncisão e outros preceitos da lei nada são, mas tudo é Cristo, é a Ele que devemos ouvir. Não podemos trazer rituais antigos como se fossem de algum valor, ou ensinar a prática de sacrifícios, porque Jesus disse que o que deseja de nós é simplesmente obediência a sua Palavra, a seu Evangelho. "Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela Graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também." (Atos 15:10-11).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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