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PRETEXTOS E DESCULPAS

"E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos), Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galileia. E era-lhe necessário passar por Samaria." (João 4:1-4)

 Os fariseus, os religiosos ficaram sabendo, ou melhor, compreenderam que Jesus estava batizando mais pessoas do que João Batista. Eles não gostaram, não aceitaram o que João Batista fazia, pregava e batizava, e agora, sabendo que Jesus estava fazendo muito mais do que João, isso os deixava incomodados. Quando se fala que Jesus batizava, está-se falando da equipe Dele, do seu pessoal, que fazia o que Ele mandava, porque o Senhor mesmo não batizava, mesmo porque não tinha tempo para isso. Não que o batismo não fosse de importância, mas isso Ele podia delegar aos seus discípulos, enquanto Ele se dedicava à pregação e ao ensino da Palavra. Jesus dedicava o seu tempo à pregação da Palavra, e os milagres que realizava eram somente para mostrar o Poder de Deus, porque a sua prioridade era ensinar. Os religiosos ficaram preocupados, porque eram invejosos e temiam perder o comando, assim como os muitos líderes de igrejas que temem perder ovelhas para outro ministério. Jesus, quando ficou sabendo que os fariseus sabiam disso e comentavam, resolveu sair da Judeia e ir para a Galileia, porque, como não estava na sua hora ainda, então estava evitando o confronto ou antecipar os fatos, porque Jesus tinha a missão de cumprir todo o projeto do Pai, e assim Ele não antecipou e nem retardou nada, os fatos se desenrolaram no tempo certo. Jesus se esforçou ao máximo para que tudo acontecesse segundo a vontade de Deus Pai. Assim Ele não podia permitir ser preso ou morto antes do tempo. Jesus foi obediente ao Pai em tudo e em todo tempo, mas, para ir da Judeia para a Galileia, tinha que passar por Samaria, que era considerada como inimiga dos judeus. Isto desde a época do neto de Davi, quando Roboão, por agir impensadamente, rompeu com Israel, e Samaria passou a ser a capital de Samaria, e Jerusalém, de Judá. Os de Samaria fizeram um bezerro de ouro e o adoravam, para impedir o povo de ir adorar em Jerusalém, portanto os de Jerusalém os consideravam imundos, impuros.
 "Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." (João 4:5-6). Jesus se dirigiu à cidade samaritana de Sicar, onde havia um poço que Jacó tinha aberto e dado a José, seu filho, antes de ele ter sido vendido pelos seus irmãos. Jesus era um homem como qualquer outro, portanto tinha as mesmas necessidades físicas que qualquer um de nós. Assim, Ele estava cansado e se assentou perto desse poço para descansar e, claro, tomar uma água fresca. Hora sexta é por volta de meio dia. Observamos que Jesus não se preocupou em se desviar do caminho que passava no território que os judeus consideravam impróprio ou imundo. A coisa era tão séria que os judeus não se permitiam nem mesmo comer em uma vasilha que já tivesse sido usada pelos samaritanos. Mas Jesus passa pelo território, e não somente isso como ainda se senta próximo ao poço deles para descansar e tomar água. Jesus não faz exceção de pessoas. Ele mesmo disse que veio para os enfermos, pois os sãos não necessitam de médico. "Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber." (João 4:7). Jesus fez duas coisas que eram proibidas para os religiosos judeus. Primeiro, Ele falou com uma mulher samaritana, uma mulher considerada impura. Em segundo lugar, Ele lhe pediu água em sua vasilha - observamos que Ele não tinha vasilha alguma. Os religiosos gostam de se julgar superiores, santos, e não se permitem se aproximar de quem precisa conhecer o Senhor. Da mesma maneira, várias denominações proíbem os seus membros de conversar ou conviver com os de outras denominações. Não podemos fazer exceção de pessoas, porque, se somos discípulos de Jesus, então, devemos agir como o nosso Mestre.  "Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida." (João 4:8).  Jesus naquele momento estava sozinho, porque os seus discípulos tinham ido procurar um local para comprar alimentos para eles. Assim deduzimos que Jesus estava cansado, com sede, e também com fome. Também devemos atentar que poucas vezes Jesus teve a oportunidade de ficar só, porque sempre estava com os discípulos, além de uma multidão que o cercava em busca de cura e milagres.
 "Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)." (João 4:9). Vemos que a própria mulher samaritana se assusta e questiona como um judeu podia pedir água a uma mulher samaritana. A verdade é que as pessoas já não estão preparadas para receber atenção e o amor, porque, como sempre existe a discriminação, já se acostumaram com ela. Muitas reações violentas das pessoas, com as quais nos deparamos, são consequência do tratamento que dispensamos a elas. Essa samaritana não esperava que um judeu se dirigisse a ela e muito menos que lhe pedisse água. Às vezes culpamos as pessoas, as tachamos de inimigas, mas a culpa é nossa que não as procuramos, somos arrogantes e soberbos. Falamos que somos cristãos, mas agimos como inimigos das pessoas inimigas das criaturas de Deus, dos filhos de Deus. "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria Água Viva." (João 4:10). Mas Jesus responde de maneira maravilhosa, responde com ensinamentos, com revelação. Questiona a mulher, dizendo que, se ela soubesse quem Ele era, ela é que pediria a verdadeira Água Viva. Jesus mostra que ela não conhece o Dom de Deus, mesmo porque, se conhecesse, teria o identificado logo e saberia que Ele era o Messias, o Filho de Deus, e então teria pedido a Ele a Verdadeira Água, teria pedido Vida. Jesus fala com ela de maneira espiritual, mas observamos que ela responde e questiona de maneira carnal, os seus olhos ainda não tinham sido abertos. "Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?"(João 4:11). A mulher mostra a impossibilidade humana, lógica, de Jesus ter uma outra água, uma vez que não tem nem mesmo uma vasilha para pegar água naquele poço. Onde ele teria escondido essa água? E ainda pergunta se Ele seria maior do que aquele que abriu o poço e o usou além de para sua família, mas também para seus animais e para o seu filho. Ela ainda não tinha entendido que Jesus estava falando de Vida, de Água Viva, que conduz à Vida abundante e eterna. "Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 4-13-14). Jesus agora fala de maneira clara, para que ela possa entender, mas também observaremos que ela era ainda cética e muito carnal, e só após Jesus fazer uma revelação sobre ela, sobre a maneira pecadora e adúltera como vivia é que ela começa a entender. "Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta."(João 4:15-19). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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