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AUTORIDADE E JUÍZO DOS INJUSTOS

"Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?" (1 Coríntios 6:1)

 É difícil entender, ou melhor, compreender o evangelho vivido e difundido hoje por muitas denominações, porque não mais existe a comunhão, a congregação, os irmãos, o que existe é o EU, o que importa é cada um ser abençoado e se dar bem. Dizem que são irmãos, mas vivem brigando, disputando, se arranhando, e não é novidade quando deparamos com notícias sobre brigas e atentados à vida de um suposto evangélico por outro. Adultério dentro dos templos, irmãos saindo com a esposa de outro, pastores saindo com mulheres casadas das suas congregações. Mulheres, irmãzinhas, missionárias fazendo revelações mentirosas para atraírem homens, maridos de outras mulheres. Líderes mentindo, enganando para atraírem membros de outras denominações para as suas. Empregados de igrejas entrando na justiça contra o templo para receberem direitos trabalhistas. Pastores indo à polícia, à justiça contra um membro por acusação de roubo, desvio, pastores que desviam fundos para benefício próprio. Mas o interessante é que isso é público, porque essas disputas estão sendo travadas na justiça comum, no mundo. Já não existem pessoas sábias na direção das congregações para solucionar as questões envolvendo as igrejas, os templos e seus membros. Estão levando essas questões ao mundo para denegrir o Evangelho, porque o procedimento que vemos nesse meio denominado evangélico não se vê nem mesmo entre os pagãos. Não se veem tantas disputas públicas entre pessoas de outras religiões como se vê no meio Evangélico. Líderes brigando, se acusando mutuamente, brigando por causa de faturamento, horário na TV, nas mídias, se matando por causa de ovelhas. "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?" (1 Coríntios 6:2). Como podemos falar que somos cristãos, que somos salvos em Cristo, se não temos condições de ensinar os irmãos, de mostrar os erros e solucionar as questões em nosso meio? Como falar do Evangelho, como praticá-lo se não conseguimos solucionar as questões entre os irmãos e temos que recorrer ao mundo? A verdade é que toda disputa entre os irmãos, se houver, mesmo porque o correto é que elas nãos existam, mas, se houver, que sejam resolvidas pelos próprios irmãos.
 "Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?"(1 Coríntios 6:3).Não podemos nos omitir, esconder, fugir das nossas responsabilidades como cristãos. Não podemos tentar nos esconder em um versículo bíblico muito utilizado fora de contexto para fugir das nossas responsabilidades. Muitos querem dizer que a Bíblia fala para não julgarmos, mas Jesus disse que é para nós primeiro nos corrigirmos para só depois apontarmos erros dos outros irmãos. Primeiro tirar o cisco, a trave dos nossos olhos, e depois então tirar do irmão. Temos a obrigação de julgar os que se dizem crentes, e, se estiverem agindo de maneira errada, incompatível com o Evangelho, é nosso dever alertá-los, e chamá-los à razão. Temos a missão, o dever de julgar as questões entre os irmãos, porque os salvos irão julgar os anjos decaídos; como faremos isso se não conseguimos nem mesmo julgar essas disputas aqui? Devem existir pessoas sábias nas congregações entre os irmãos para julgar todas as questões envolvendo os irmãos, os membros, e não as levar ao mundo. "Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julga-los os que são de menos estima na igreja?" (1 Coríntios 6:4). Não importa a questão que seja, mas, se estiver envolvendo membros, irmãos de fé, não se pode conduzir para fora do nosso meio para serem julgados, mas julgarmos nós mesmos. E não podemos simplesmente eleger qualquer um para fazer isso, mas que sejam os líderes os mais sábios, os responsáveis que devem fazer esse julgamento. Sendo realmente crentes, quem deve julgar qualquer erro acontecido dentro dos templos ou entre os irmãos são os próprios irmãos, e não um tribunal mundano. Também não se pode passar para qualquer um ou para as pessoas de menor capacidade a obrigação de solucionar as questões; por menor que seja, essa função tem que ser praticada pelos líderes. "Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis." (1 Coríntios 6:5-6). Quando se leva qualquer disputa de irmãos para ser resolvida nos órgãos mundanos, estamos assumindo que não existem no nosso meio pessoas sábias, capacitadas e cheias do Espírito Santo de Deus para solucionar isso. Quando estamos procedendo assim, estamos assumindo que somos incapazes e afirmando que o mundo é mais sábio do que nós, estamos denegrindo o Evangelho de Jesus Cristo.
 "Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?" (1 Coríntios 6-7). Só o fato de haver disputas, questões entre os irmãos mostra que ainda não conhecem Cristo, que não são convertidos. Mostra que são materialistas, que são pessoas preocupadas com as coisas deste mundo, porque, caso contrário, o procedimento seria outro. Jesus nos disse que, quando alguém nos tomasse algo, que deveríamos não exigir que nos devolvessem. Temos que deixar de ser hipócritas, porque gostamos de falar no Evangelho, praticá-lo somente quando nos é conveniente. Não é correto existirem disputas, questões entre irmãos, entre os que conhecem Cristo, porque, se algum tentar ou nos prejudicar, devemos simplesmente orar por ele, para que venha se converter. "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes." (Mateus 5:39-42). Se alguém que se diz irmão nos causar qualquer dano, devemos levar ao conhecimento dos sábios da congregação para que possam orientá-lo, ensinar-lhe, mas não podemos ficar entrando em disputas. Que soframos prejuízo, que tenhamos perdas, mas que tenhamos vitórias no mundo espiritual, que sejamos cristãos, que sejamos praticantes do Evangelho de Jesus Cristo. Cristãos, pessoas convertidas ao Senhor, não há disputas com seus irmãos, e, se estão acontecendo, falta conversão. "Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?" (1 Coríntios 6:8-9). Para nossa tristeza quem deveria ser luz, fazer a diferença são os que mais têm causado confusão nos templos. Porque, a bem da verdade, são líderes que estão se aranhando e indo para os tribunais, se acusando, se digladiando, e não vejo nenhum outro irmão procurando solucionar a questão, ao contrário incentivam, tomam partido. Se somos cidadãos do Reino, devemos agir de acordo com as leis do Reino e não do mundo, e toda confusão e disputa não são do Reino de Deus, mas mundana, carnal. Que tenhamos prejuízos, mas que pratiquemos a Palavra de Deus, que sejamos imitadores de Cristo, que sejamos obedientes ao seu Evangelho. "Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus." (1 Coríntios 6:10). Não importa se estamos dentro de uma congregação, um templo, se estamos nos identificando como cristãos, se não estivermos praticando a Palavra de Deus, com certeza padeceremos. Se estivermos praticando algum dos atos citados, infelizmente o que nos aguarda é a dor eterna. "E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em Nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus."(1 Coríntios 6:11). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino 
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