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POVOAR O REINO

"Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
Mas, mesmo depois de termos antes padecido, e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate." (1 Tessalonicenses 2:1-2)

   A sinceridade nas pregações de Paulo incomodava a muitos, pois, ao contrário de outros, ele simplesmente falava, exortava, admoestava, exigia de todos a obediência ao Evangelho de Jesus Cristo. A sua demonstração de amor era legítima, pois tinha a preocupação de conduzir todos ao Senhor, seu objetivo sempre foi a salvação, não só a dele, mas a de todos. Por esse motivo recebia críticas e era constantemente perseguido; na verdade foi o apóstolo mais perseguido no Novo Testamento. Paulo se identificava como prisioneiro de Cristo e se referia constantemente as suas algemas, não pelo fato de ter sido preso inúmeras vezes por causa do Evangelho, mas por saber que ele estava preso, algemado ao Evangelho de Jesus Cristo para sempre, que ele não tinha como fugir, ou para onde fugir. Se tivéssemos um por cento de pregadores como Paulo hoje em dia, com certeza teríamos um país, um mundo diferente, porque o que prevalece são os pregadores, os mestres semelhantes ou piores do que aqueles que eram opositores desse abnegado pregador da Verdade. São pessoas que se especializaram em oferecer um evangelho diferente, uma novidade, uma distorção declarada da verdade, um ensino de facilidade, de tolerância, que diz que as orações e idas aos templos tudo resolve. "Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência; Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações." (1 Tessalonicenses 2:3-4). Paulo não tinha a preocupação de agradar ninguém, a não ser o Senhor Jesus, e por isso pregava a verdade. Não vemos em nenhuma pregação dele o oferecimento de bênçãos, de prosperidade, de riquezas, de alegrias. Ele oferecia o Reino de Deus, a salvação, e chamava ao arrependimento, ao abandono do pecado, exigia santidade. O que hoje não vemos são pregadores agirem de igual maneira, porque a preocupação dessa geração é outra.
   "Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha;
E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
 Antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos."(1 Tessalonicenses 2:5-7).
 Paulo não fazia cultos com o objetivo de levantar oferta, ou pedia dinheiro para a manutenção do seu ministério. Portanto, tinha liberdade de pregar a verdade, uma vez que não era comprometido em agradar os ofertantes. Pregava a verdade, vivia a verdade sabendo que não tinha que se preocupar em ajuntar tesouro na terra e sim no céu; tinha consciência de que a sua manutenção o Senhor não deixaria faltar, o Maná do Senhor é constante para os seus filhos. Temos que aprender com esse apóstolo e viver a verdade, ensinar o Evangelho do Senhor. Temos que nos cultos falar mais de salvação, de conversão e menos de dinheiro e ofertas. Temos que chamar o povo ao arrependimento e abandono de pecado e menos de bênçãos e prosperidade. Temos que ensinar o amor de Deus, o que cobra e exige obediência, santificação, o que condena o pecado, e deixar de lado as mentiras e engano tolerantes com o que o Senhor condena. Nossa preocupação tem que ser com a salvação das pessoas, tem que ser em conduzi-las ao Senhor, e não em agradá-las. Preocuparmo-nos menos em encher igrejas, e sim em povoar o Reino."Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos." (1 Tessalonicenses 2:8). Paulo demonstrava o amor de Cristo, e ele mesmo O amava com todo o seu ser, e por amá-Lo cobrava e exigia conversão e santificação. As pregações de bajulação, de concordância, tolerância com o pecado não são demonstrações de amor, mas de ódio, pois, por manter as pessoas no engano, as conduzem à dor e ao sofrimento eternos. Aceitar e permitirque as pessoas permaneçam no pecado com a mentira de que Deus tocará em seus corações para elas largarem os vícios, os erros, que basta elas permanecerem indo à igreja, aos templos, que com o tempo elas mesmas perceberão que estão no erro é uma demonstração de ódio. Demonstração de amor é mandar, exigir que abandonem os pecados, os vícios, que se convertam; é ensinar que o Reino é tomado com força, com violência. Mas força e violência contra as nossas vontades e desejos carnais.
   "Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus." (1 Tessalonicenses 2:9). Como exemplo temos Paulo, cuja preocupação era agradar aquele que o arregimentou, era fazer a vontade do nosso Senhor. E por tal motivo pregava de maneira incansável, não buscava descanso ou vantagens, simplesmente apresentava Jesus Cristo crucificado e morto por amor a nós. Mas os pregadores da nossa atualidade têm os horários certos para pregar, para atender, têm dias de descanso, férias, salário, ofertas, diárias, e tudo mais, e mesmo assim não pregam a verdade. Mesmo porque não poderiam pregar o que não vivem, o que as suas práticas mostram é outra coisa, portanto o que eles ensinam e mostram é o que eles têm. Os que dizem o que o povo quer ouvir, os pregadores de bajulação especialistas em provocar emoções, os artistas, atores, os animadores de palco estão conduzindo muitos ao sofrimento eterno. "Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes." (1 Tessalonicenses 2:10). Nossa preocupação tem que ser somente com os que creem e querem crer, querem conhecer o Senhor, e não podemos nos comprometer jamais com quem deseja somente bênçãos, porque estes não têm compromisso e nem a firmeza necessária para servir o Senhor. São pessoas fracas e comprometidas com o mundo e, portanto, nada mais são do que religiosas, e é nosso dever alertá-las para onde estão indo. Temos que nos portar de maneira justa, e conforme a justiça de Deus e não a dos homens, e sermos irrepreensíveis diante do Senhor. "Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos e testemunhávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos; Para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu Reino e Glória." (1 Tessalonicenses 2:11-12). Demonstrar amor verdadeiro, amar o próximo como a nós mesmos, exortar, repreender, corrigir todos os que estão em erro como corrigimos os nossos filhos, amar todos como se fossem os nossos filhos. Assim como Deus corrige quem ama, nós, como seus filhos, devemos demonstrar o mesmo amor. Amar é não concordar com o pecado, é chamar para a santificação. Amar é querer que, acima de qualquer coisa, as pessoas sejam salvas em Jesus Cristo, e não haja preocupação com outras coisas. "Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes." (1 Tessalonicenses 2:13). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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