OBEDIÊNCIA E PERDÃO.

Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. (Lucas 17:3)

            Veja que ensinamento maravilhoso! O Senhor Jesus nos ensina que devemos perdoar, mas, que também, devemos chamar atenção daqueles que cometem injustiça, erram, contra nós; ou seja, não somente perdoar, mas também, mostrar para a outra pessoa que ela está errando. Porque, procedendo assim, estaremos ajudando para que ela não erre mais, não peque mais; mas, devemos chamar a atenção, não com ódio, raiva, mas, com amor, paciência, para que ela compreenda, e se arrependa, e assim possamos perdoa-las de coração. Este ensinamento é maravilhoso porque todos falam sobre o perdão, mas, ninguém prega, que podemos, devemos, chamar a atenção para que a pessoa se arrependa. "Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhes.” (Lucas 17:4) Veja que o Senhor, quando fala do numero sete, fala em um numero; mas, o que Ele está dizendo é que, quantas vezes as pessoas pecarem contra nós, e vier e dizer, que está arrependido, e pedir o nosso perdão, devemos perdoar, devemos libertar, imediatamente do jugo do pecado, isto é, mandamento de Senhor. Não podemos escolher o que perdoar, se este ou aquele pecado, não importa se foi uma grande ou pequena ofensa, nem, se nos causou prejuízo, até mesmo ofendeu os nossos familiares, tais, como mãe, pai, filhos, mas, sempre devemos perdoar, ou, melhor, nos obrigar a perdoar.

            "Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.” (Lucas 17:5) Os discípulos, percebendo o quanto é difícil perdoar alguém que nos fez mal, que possivelmente ainda vai voltar a fazer; eles apelam para o Senhor, pois, precisam ter fé em Deus para que se perdoe, é necessário temer, amar para respeitar os mandamentos do Senhor, é necessário crer, para lutarmos contra nós mesmos, nossa vontade carnal, e perdoar, pois, quem perdoa somos nós; Jesus não disse que iria nos fazer perdoar; mas mandou, exigiu, é imperativo, é nós, que devemos perdoar, por nossa conta, sem intervenção divina."Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá.” (Lucas 17:6) A semente de mostarda é uma das menores, é mínima; o Senhor Jesus está dizendo que temos a fé suficiente, o que devemos fazer é praticar, é exercer a pequena fé que temos, pois, a fé, sem obras é morta; devemos dizer, falar ao monte, ao problema. Ação, isto que torna a fé útil; temos que ter fé, e se aplicamos a fé que já temos, perdoaremos todos os erros e pecados das pessoas que fazem algo contra nós; uma vez, que nossa fé no Senhor, faz com que o obedecemos.

            "Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e Põe-te à mesa?” (Lucas 17:7) Este exemplo que Jesus dá, serve para ilustrar de forma maravilhosa o nosso dever, de não somente obedecer, mas, ir mais além, procurar nos superar em servir o Senhor mais e mais. Procurar sempre nos examinar, o que mais podemos fazer para testemunhar sobre o Reino, para mostrar o amor de Deus. "E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás?” (Lucas 17:8) Assim como um empregado domestico tem o dever de preparar primeiro a alimentação do seu senhor, e, só depois, se alimentar, também temos o dever de fazer tudo o que o Senhor nos manda, é só depois, então, pensarmos em receber as bênçãos Dele."Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado?” (Lucas 17:9) Não devemos esperar agradecimento de Deus, ou, recompensas por sermos obedientes, porque isto é o nosso dever, nossa obrigação, mas, se queremos louvor, devemos simplesmente nos superar."Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.” (Lucas 17:10) Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus abençoe.

Um abraço.

                       Pr.Henrique Lino           

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