Meu nome é Aline, sou do BH, eu sou casada há 18 anos com meu esposo, tenho três filhas, casei muito nova, casei com 16 anos e nunca tive ensinamento realmente o que era um casamento, o que era uma família e com essa experiência toda, eu e meu esposo a gente, quando eu conheci meu esposo, meu esposo era evangélico, eu não. Passei por situações bem difíceis na minha família, na minha parentela, né, com a minha mãe, com o meu pai, sofri abuso sexual através do meu pai, violências, né, muito, via minha mãe e meu pai sempre brigando, discutindo, nunca tive oportunidade de entender tudo aquilo, desde a minha infância, desde a minha adolescência, sempre vivi momentos muito íntimos com Deus, sempre orei e pedia a Deus, mas nunca conhecia Jesus da forma que conheço Ele hoje. E com isso tudo, né, na minha adolescência aconteceu várias coisas, eu me envolvi com pessoas erradas, né, mas assim, fiz coisas que não agradavam a Deus por não conhecer a Ele, mas sempre tive um amor muito grande pelo meu Senhor.
Sempre orei muito a Deus por cura dentro da minha família, minha mãe, meu pai, as minhas irmãs, sempre orei pela vida das minhas irmãs, mas nunca orei pela minha vida totalmente. E com isso tudo, eu fui entender, né, o que eu precisava, a gente sempre foi em igrejas, não vou falar o nome das igrejas aqui, mas a gente sempre foi em outras denominações, meu pai, minhas mães são batizados, mas não conhecem a Deus de verdade, busco também em oração pela vida deles, para eles realmente conhecerem esse Deus tão grande e tão maravilhoso, né. Aos meus 16 anos, conheci o meu esposo, ele trabalhava em um supermercado, ali eu me apaixonei por ele, até então não queria, né, namorar nem nada, mas aí me apaixonei por ele, pedi muito que fosse da vontade de Deus, mesmo não tendo conhecimento de nada.
Antes disso, como eu não conhecia, tinha feito uma pequena oração, falei, Deus, coloquei uma aliança no dedo, falei, Deus, essa aliança só vai sair daqui quando o Senhor preparar uma pessoa do Senhor para viver na minha vida e nunca mais o Senhor tirar. Não sabia o que era um casamento, não sabia o que estava escrito na Bíblia que até que a morte se pare, mas a minha adolescência foi exatamente essa. E aí conheci o meu esposo, a gente começou a namorar, começamos a nos conhecer, começamos a fazer planos e projetos de tudo que a gente queria, que era ter uma família, construir uma vida.
O meu esposo, quando eu conheci ele, a família dele também bem assim, né, a mãe dele é alcoólatra, o pai dele saiu de casa, eles não eram casados, não são casados, são separados hoje. E nisso tudo, o meu esposo veio a conhecer a bebida, os vícios, veio conhecer outras coisas. Mesmo frequentando igrejas, o meu esposo ainda tentou várias vezes ficar firme na igreja, mas muitas vezes ele não conseguia, por não ter um pastor, uma pessoa para auxiliar ele.
E nesse processo todo, o meu esposo chegou a perder dois irmãos, com tiro, matados, e foi aí que o meu esposo começou a aproximar mais de Deus, sem cargo nenhum na igreja, só fazendo aquilo que toda igreja ensina, ir na igreja, sentar no banco, ouvir a palavra. E assim foi a vida do meu esposo, até a gente se encontrar, e eu e ele viver uma vida, né, tentando viver uma vida diante de Deus. Até o começo do nosso relacionamento, a gente não conseguiu seguir a risca, que é a nossa vida, né, com Deus totalmente.
Era muito altos e baixos, entre idas e vindas dentro da igreja. Aí a gente saiu da igreja que a gente estava, da denominação que a gente estava. O pastor, que era o pastor do meu marido, passou a ser meu pastor, e nisso tudo, o meu marido acabou, a gente acabou deixando lá, né, pra ir pra outra igreja.
Como a gente não era batizado, meu sonho era passar pelas águas, tanto eu quanto ele. E o inimigo levantou de todas as formas pra que isso não acontecesse. Mesmo assim, o meu esposo e a gente focou muito nisso.
Aí a gente começou a orar, a gente começou a buscar, a gente começou a pedir a Deus, né, pra isso. O inimigo levantou até na minha vida. Comecei a ter manifestações de satanás pra mim não passar pelas águas, porque Deus sabe o propósito que tem na nossa vida.
E quando a gente casou, a gente casou dia 14 de setembro de 2006. Eu não sabia, antes do nosso casamento, eu estava gestante, mas antes de eu descobrir da minha gravidez, que é a minha primeira filha, que é a Nátaly, eu descobri o meningite viral, fui parar no hospital, e ali a gente viu o trabalhar de Deus. Minha família é sempre muito, né, conturbada.
Nunca foi uma família onde eu tive paz, de verdade. Onde eu pude falar, eu tenho uma mãe, eu tenho um pai. Não, eu nunca tive essa família.
Eu tive a família que foi Cristo, foi Jesus o tempo todo. Meu pai e minha mãe sempre muito buscando agradar ao diabo, porque meu pai é espírita, é minha mãe também. Minha mãe hoje, ela não é mais, ela é evangélica, mas não praticante, como o povo fala.
E nisso tudo, eu engravidei, tive uma gravidez bem conturbada. A gente casou, aí eu tive minha filha, depois que eu tive minha filha, ela nasceu, quando ela estava completando exatamente três meses, eu e o meu esposo, a gente batizou nas águas e começamos a seguir uma religiosidade. Começamos a seguir, não a Bíblia, não a Jesus, mas sim o homem.
E nesse período, a gente começou a, eu e meu esposo, a gente começou a se perder. E com isso tudo, a gente começou a fazer coisas que não eram agradáveis a Deus. A nossa vida dentro de casa, até então era tudo de boa, a gente morava de aluguel.
Moramos de aluguel ainda, mas a gente morava de aluguel. E nisso tudo, eu e meu esposo, a gente sempre discutia muito. Meu esposo querendo muito estar na igreja e eu não deixava.
Eu sempre aquela mulher, né, que não tinha discernimento, não tinha sabedoria nenhuma. Meu esposo queria estar na casa do Senhor e eu não deixava. Eu não queria que ele estivesse lá.
Meu esposo queria, né, não queria estar mais na igreja. Eu queria ir para a igreja, ele já não queria mais estar na igreja, mas mesmo assim ele ia. E foram se passando os anos, dois, três, quatro anos, e as coisas só foram piorando.
Quando a gente completou cinco anos de casado, eu trouxe o adultério para dentro da minha família. Eu já estava bem cansada de viver uma vida com meu esposo, de muitos erros. Não tinha aquilo que eu sempre quis ter, né, um marido que me amasse, que me respeitasse, que olhasse para mim e falasse, nossa, eu tenho a melhor mulher do mundo.
Eu nunca vivi isso. Eu sempre orei muito a Deus para isso acontecer. Me desviei dos caminhos do Senhor, comecei a fazer tudo de errado.
Aos quatro anos de casado, eu comecei a beber, comecei a fumar, conheci o mundo, conheci o pecado, conheci tudo. E nisso me levou a fazer o que eu fiz, que foi trair o meu esposo. A gente morava numa casa de aluguel e ali eu conheci um homem enviado do diabo.
Mas na minha cabeça era um homem que ia me salvar, um homem que ia me tirar de tudo aquele sofrimento que eu vivia com meu esposo. Quero deixar bem claro que tudo que eu estava passando com meu esposo, desde o começo do meu casamento, até esse momento da traição, ele me batia. Ele era muito agressivo.
A gente estando dentro da igreja, depois que a gente saiu da igreja, as coisas pioraram duas vezes mais. Nisso tudo, eu e meu esposo, a gente começou a se desentender demais dentro de casa. Já não se via, já não falava.
Começou a afetar a vida das minhas filhas. Minhas filhas muito pequenas, eu não percebia que eu estava fazendo mal tão grande para elas. A gente já não dormia mais na mesma cama, a gente já não conversava, a gente já não fazia mais nada.
Muitas vezes era forçado. Pelo fato das meninas serem pequenas, pelo fato das meninas também terem uma saúde bem difícil naquela época, a gente acabava engolindo, foram totalmente dez separações. E com isso tudo, eu traindo meu esposo, meu esposo dentro de casa, eu traindo ele, saindo nas madrugadas, conhecendo a bebida, conhecendo o álcool, conhecendo a prostituição, conhecendo lugares que não agradavam e não eram de mim.
Envolvi muito com várias pessoas, tive vários envolvimentos, mas eu vi ali que não era aquilo que eu queria. Comecei meu esposo, então, começou a ir naquelas igrejas religiosas e pedindo a Deus que fizesse aquilo que era certo na minha vida e na vida dele. Até então que eu estava no lugar, parada, vi uma moça e falou comigo, volte, faça um novo caminho, não é esse caminho que eu quero pra você.
Não entendia, era uma senhora. Então, comecei a me dobrar novamente, pedi perdão e comecei a ir para os caminhos do Senhor. A gente acha que tudo que acontece na nossa vida é porque a gente está fazendo aquilo certo, mas a Bíblia fala que Deus coopera tudo para o bem daqueles que amam a Deus.
Eu comecei a invertir a minha vida espiritual com Deus, eu comecei a entender, não muito, mas eu comecei a orar, eu comecei a buscar, por mais que era uma oração religiosa, uma oração sem discernimento, mas eu comecei a buscar a Deus novamente com toda a minha alma, com toda a minha força. Mesmo errada, pedi perdão pra um monte de gente que não tinha nada a ver, saí pedindo perdão pra minha mãe, pro meu pai, saí pedindo perdão pra todo mundo. Meu esposo, até então, depois de descobrir a traição, a gente se separamos.
Ficamos exatamente sete meses fora de um do outro, mas convivendo porque as meninas, né? Mas moramos, eu fui pra casa da minha mãe com as minhas filhas e ele foi pra casa da mãe dele. E nisso tudo foi uma conturbação muito grande na vida das minhas filhas. As meninas já não eram mais, não estavam mais indo pra escola, eu estava totalmente desempregada.
É a colheita, né? A colheita do adultério. Meu esposo já não conseguia olhar no meu rosto, as amizades eram muito, ele já começou a trair, ele já começou a beber, começou a imprimir festas, baladas, curtições, já não queria saber mais das meninas. Quando a gente tentava se encontrar era brilho, confusão, baderna, a gente nunca teve um momento tranquilo.
Foram exatamente sete anos de muita tortura. Até que em 2021 pra 2022, de 2020 pra 2021, eu e meu esposo, a gente começamos a brigar muito mais do que a gente brigava antes. Palavras muito mais pesadas, atitudes que eu já não reconhecia mais ele.
Mesmo eu lhe perdida, eu fiquei exatamente nove anos sem ir pra uma igreja, depois de tudo, sofrimento dentro da igreja. Só ia como visitante, mas comecei a pedir a Deus uma resposta de tudo que estava acontecendo. Com isso tudo, em agosto de 2023, eu conheci o Ministério Atalaia, mas antes disso, em 2020 pra 2021, sem saber que eu estava no deserto, eu estava trabalhando no shopping e eu conversando com um, conversando com o outro, descobri que o meu esposo não estava mais vivendo comigo.
Ele só estava dentro da minha casa, mas vivendo comigo não, como família. Ele já estava bem afastado, já não queria fazer mais as coisas que fazia antes, já era totalmente outra pessoa, já não participava da nossa vida. Coloquei minha cabeça no lugar e falei, eu preciso colocar minha cabeça no lugar, porque eu tenho filha, eu preciso cuidar das minhas filhas.
E isso tudo foi criar força onde eu não tinha força. Chorava todos os dias por aquela situação. Meu esposo montou um trailer perto da casa da mãe dele em 2021.
E nisso tudo, passamos Natal de 2020, Natal de 2020 e Natal de 2021, sozinho, só eu e minha esposa, só eu e minhas filhas. Passamos os Natais sozinhas e tentei fazer o papel da mulher e do homem dentro de casa, para não deixar faltar nada para as minhas filhas, trabalhava igual a condenada. Para não deixar faltar nada de amor e carinho, tentava ser mãe e pai.
Mãe, para chamar atenção, para corrigir. Pai, para levar para passear, comprar um lanche, perguntar o que queria. Mãe, abraçar, aconselhar, beijar, cuidar e zelar.
Pai, chamar atenção, dizer que precisava ser aquilo, dizer que precisava ser forte, precisava enfrentar o mundo. E nisso tudo, de 2021 para 2022, meu marido resolveu sair de casa. No começo do ano de 2021 para 2022, ficou exatamente 5 meses na casa da mãe dele.
E eu tão cansada já disso tudo, comecei a perguntar a Deus, Deus, é isso mesmo que o Senhor quer? Nunca vou esquecer da oração que eu fiz. Em uma madrugada, levantei com o coração muito angustiado, bati o meu joelho no chão e falei, Deus, é do Senhor tudo isso que eu estou vivendo. Porque se não for do Senhor, eu não quero o meu casamento dessa forma, eu não quero o meu marido dessa forma.
Então, Senhor, me liberte de todo o sentimento que eu tenho por Ele, por mais que doa, mas eu quero viver a minha vida sem conhecimento nenhum daquilo que eu estava falando. Mas simplesmente entreguei essa oração na mão do Senhor e simplesmente esqueci de tudo isso. De 2022 para 2023, dentro da minha casa, a gente morava de aluguel, a gente estava morando em uma casa de aluguel, a gente não pagava água, não pagava luz.
Aí eu falei, aqui agora a gente vai alinhar a nossa vida, vai dar tudo certo. Na outra casa que a gente morava, Deus permitiu tão assim, porque na outra casa a gente pagava água, luz e o aluguel era bem caro, tinham várias outras contas e eu não ia conseguir suplir. Como eu tinha feito aquela oração e a gente arrumou outra casa, eu tinha sonhado com essa casa.
E a gente foi para essa casa, essa casa já não pagava água e luz. E onde eu trabalhava, nos outros empregos que eu trabalhava, eu saí do meu último emprego, entrei em outro trabalho. E nesse outro trabalho eu fiquei exatamente cinco meses.
E eu saindo desse trabalho, eu acabei vendo que não era aquilo que eu queria, porque eu trabalhava todos os dias, todos os dias, todos os dias e não tinha tempo para nada. Saí desse trabalho e fiquei na minha casa exatamente dois meses antes de descobrir tudo. Meu marido chegou a perder um amigo dele de tiro, eu vi que foi um livramento de Deus.
Meu marido chegou a cortar o pé dele dentro de casa, ele tinha muito sangue. Quando ele voltou, ele voltou bem atordoado. Ele já não conseguia ficar dentro de casa.
Em 2022 para 2023, ele chegou voltado para dentro de casa novamente. E ele já ficou bem atordoado, já não tinha mais paz dentro de casa, era sempre discussão. Eu via que ele tentava estar ali com a gente, mas ele não estava ali mais.
A cabeça dele já não estava, o corpo já não estava, a mente dele já não estava. E nisso tudo eu percebi que tinha um... Eu não sei se foi naquele momento que Deus falou se eu quero que você enxergue como que ele está. E eu percebi que meu marido já não era mais aquela pessoa que eu casei, por mais que eu sofri no casamento, mas ele era uma pessoa muito sensata, uma pessoa que falava, uma pessoa que expressava, meu marido já não expressava.
E nisso tudo a gente ficou separado exatamente de cama sete meses. E ali eu vi o trabalhar de Deus, porque meu marido chegava em casa e começava a falar coisas com coisas. Quando ele saia para trabalhar e voltava, ele já falava coisa com coisa, já não era mais ele.
E naquilo tudo eu não tinha sabedoria, também comecei a andar por outros caminhos, comecei a fazer outras coisas que eu também já não queria fazer. Com isso tudo, meu marido saiu de casa. No final de 2022 para 2023, ele resolveu sair de casa novamente para ficar na casa da mãe dele, montou esse trailer, ficou nesse trailer exatamente uns seis, uns quatro, cinco meses.
Depois que ele saiu desse trailer, depois que ele, ele chegou a fechar esse trailer, porque eu comecei a trabalhar nesse trailer, saindo do shopping, indo para o trailer, saindo do shopping, o trailer fechou, porque o que começa errado termina errado, não é de Deus, não é de Deus. Porque eu estava lá trabalhando e ele estava com a mãe dele, com a amante. Então isso tudo foi acontecendo, foi acontecendo, foi acontecendo, e eu vendo tudo isso acontecer paralisada.
Aí em 2023, no começo de 2023, a gente já entrou em 2023 muito abalados, eu e minhas filhas, a gente já entrou em 2023 com o coração muito na mão. Em fevereiro de 2023, eu percebi que aquilo já estava esgotando as minhas energias, esgotando as minhas filhas. Comecei a ir para a igreja, uma igreja que a minha cunhada me indicou.
E tudo aquilo estava me levando mais perto, mais perto, mais perto. Parei de ir na igreja, desisti no meio do caminho. Quando foi exatamente no começo de 2023, praticamente ali no mês de maio, praticamente maio, junho, um belo dia, eu fui para o hospital, cheguei no hospital, o médico passou vários remédios, peguei um atestado de cinco dias, cheguei em casa, a minha esposa estava em casa, e eu tinha falado com Deus que eu queria saber, eu queria descobrir.
De um dia para o outro, eu deitei, dormi, acordei na madrugada. Não era bem uma madrugada, era tipo umas oito horas da manhã, de domingo. E uma nuvem tão grande, tão grande no céu, que falava assim, seja forte, corajosa.
E eu chorava, foi uma dor imensa. Eu não desejo para ninguém, não desejo o que eu passei. Aquela dor, meu marido já não estava dormindo mais em casa, e ali eu vi que a gente conversava pouco, ligava um para o outro, perguntava, até que um dia a gente teve uma bela conversa, e falou que já não dava mais, cada um tinha que seguir sua vida.
Isso foi em abril, comecei a trabalhar em uma concessionária de carro, e ali eu comecei a entrar em depressão, angústia, tristeza, dor, sofrimento. Minha saúde ficou bem frágil, fiquei bem debilitada, minhas filhas sofrendo com aquilo tudo, minha menina mais velha foi a que mais sofreu, eu tenho uma filha especial. E foi aquilo assim, minha cabeça não conseguia concentrar, e eu continuava correndo atrás do meu marido, continuava tentando entender, por mais que eu tinha feito aquela oração, mas eu já não lembrava daquela oração.
E meu marido falava que não queria, só que ele saiu de casa em maio. Ele resolveu sair de casa em maio. No começo de maio, ele saiu de casa, ficava indo e vindo, quando foi no dia do meu aniversário, ele resolveu realmente não, dia 6 de julho de 2023, ele resolveu não estar mais dentro de casa, ele resolveu não ter mais nada comigo.
E ali a minha angústia foi maior, porque eu realmente vi o chão desabar com três crianças, morando de aluguel. Falei, agora como que vai ser na minha vida? E comecei a procurar restauração de casamento, comecei a pedir a Deus, comecei a orar, orar, orar, comecei a pedir perdão a Deus, comecei a me prostrar diante de Deus, falei com Deus, a gente começou a ir na igreja perto da minha casa, e ali eu fui abraçada, fui acolhida, me ajudaram, comecei a pedir a Deus, um dia eu estava no meu serviço, já nessa igreja, mas não fazendo a religiosidade da igreja, porque não era de mim, eu não estava me sentindo ainda assim, comecei a orar, orar, buscar, buscar, até que um belo dia eu falei com Deus, Deus, dentro da igreja, falei, Deus, o meu relacionamento não acabou, o meu casamento não acabou, é só uma crise, mas eu preciso que o Senhor intervia nisso. E com isso tudo, eu fui para o hospital, voltei para casa, quando eu cheguei em casa, um dia à noite, meu marido veio até em casa para pegar umas roupas, porque ele tinha saído de casa, mas não tinha levado nada, ele veio, a gente conversou, eu estava super cansada, fiz uma janta, a gente jantou, eu não jantava mais, eu já não comia, as meninas jantaram, ele jantou, as meninas conversaram, choraram muito de ver ele ali, mas ele já não estava ali mais.
Aí, era uma opressão muito grande, no olhar, na voz, aí com isso tudo, ele ficou em casa, dormiu, nisso que ele dormiu, o telefone ficou aberto, a gente pegou, eu e minha menina, corremos para pegar o telefone, foi aí que veio a surpresa, a decepção maior da minha vida, mesmo estando na igreja, mas não conhecendo a Cris, me desesperei, peguei as mensagens, peguei foto, peguei a palavra amor, e comecei, a gente brigou, nos discutimos, quebramos as coisas dentro de casa, a gente partiu para cima um do outro, foi uma confusão muito grande, e nisso tudo, eu estava desesperada, desesperada, ele resolveu totalmente sair de casa, e passando dois, três dias depois da confusão, meu marido assumiu o relacionamento com a amante, e depois disso tudo, ele saiu totalmente de casa, e eu ainda assim, desesperada, fui parar no hospital no outro dia, novamente, dentro do meu deserto inteiro, fiquei muitas vezes dentro do hospital, e aí eu fui parar dentro desse hospital, cheguei lá, pessoas conversaram comigo, Deus preparou pessoas para falar para mim, dentro do hospital, fiquei em casa, comecei a buscar, buscar, buscar, comecei a assistir vídeo de restauração de casamento, comecei a estudar, comecei a ver, eu conheci o Ministério da Atalaia, de uma forma tão assim, incrível, preparada por Deus, através do Spotify, eu estava ouvindo o louvor, e apareceu o testemunho da Alessandra no meu celular, e nisso eu ouvi uma, duas, três, quatro, cinco vezes, e eu não entendia por que eu estava tão fixada naquele testemunho, eu vi que ali Deus estava me dando uma resposta, no que eu tinha que fazer, o que eu precisava exatamente fazer, e ali eu fixei naquele testemunho, me ouvia uma, duas, três, saia do serviço e ouvia, como eu não acreditava muito no que Deus estava fazendo, o que Ele estava falando comigo, eu pedi mais um sinal, eu falei, Deus, é para eu me lutar? O Senhor está me livrando do meu relacionamento, depois de tanto sofrimento do meu casamento, eu não sabia que o divórcio não era de Deus, que Deus odiava o divórcio, então eu falei com Deus, Deus, pede o Senhor eu lutar pelo meu casamento, lutar pelo meu esposo, lutar pela minha família, eu estava na porta do meu serviço varrendo, e Deus me deu a palavra restauração, inítito, como se estivesse escrevendo nos meus olhos, e aí eu comecei a buscar, até então que eu entrei no Spotify, no meu horário de trabalho, vi o telefone do ministério, entrei em contato, até então era a Cris que me atendeu, desesperada, comecei a pedir novamente, entrei duas, três, novamente fiquei doente, fui parar em casa, e tudo preparado por Deus, porque Deus sabe o momento certo que Ele vai fazer na nossa vida, como lá em Eclesiastes 3, fala que há tempo para todas as coisas debaixo dos céus, e eu vi o trabalhar de Deus ali, e com isso tudo, o meu esposo, a gente ainda conversava, ligava, eu passei mal, peguei cinco dias de atestado, mandei mensagem novamente para o ministério, aí o pastor falou que ia me ligar, como o meu celular é avessoado, eu não ouvia a ligação do pastor, e estava ali assistindo os testemunhos de outros canais, assistindo testemunhas, até então, entrei no ministério novamente, comecei a assistir outros testemunhas do ministério, fixei ali, foquei, comecei a ficar ali focada, já estava bem debilitada, mas aquilo ali me dava energia, aquilo ali me dava uma força, eu achava que era só um processo na minha vida, que ia passar logo, logo, logo, meu marido ia voltar. Até então, beleza, fui, liguei, o pastor entrou em contato comigo, a Cleia, como sempre, uma mulher de Deus, me mandou os vídeos, eu assisti os vídeos, terminei os vídeos em mais ou menos uma ou duas semanas, porque a minha vida, pelo fato de estar trabalhando, bem debilitada, assisti de pouquinho em pouquinho, expliquei para o pastor que eu estava em uma igreja, a igreja era pastoral, era mulher, saí dessa igreja, comecei a acompanhar somente o ministério, e ali eu comecei a obedecer a Deus, e vi o trabalhar de Deus. Muitas vezes liguei para a Cléia chorando, desesperada, a Cléia me fez um pedido para fazer somente uma oração, entregar meu esposo na mão do Senhor, e assim foi feito.
Daí eu comecei a entender mais da palavra, a parte mais maravilhosa que eu vejo do ministério foi quando eu viajei para o ministério, para conhecer o pastor, para conhecer o ministério da Atalaia, para conhecer o sítio, e eu me perdi em Ponte Nova, porque desci da van errada, e nesse processo todo eu vi o cuidado de Deus ali, já estava mais fixado no meu Senhor, já estava mais fixado em Deus, já estava mais fixado naquilo que Deus queria para mim, para minha família, e ali eu orei a Deus no meu coração. Ali eu orei a Deus no meio daquela parada ali de Ponte Nova, não tinha ninguém, e Deus mandou três jovens para me levar até a rodoviária de Ponte Nova. Fui muito bem recebida até o Ministério. Fiquei chateada, porque até então eu não pude desfrutar de muita coisa no sítio, mas creio que logo logo Deus vai preparar esse momento para mim e minha família.
E nisso tudo, cheguei lá no Ministério, fui muito bem recebida pelo Pastor Lino, pela Cléia, pelo Rafael, por todos, pela Cris, pelo esposo da Cris. Fui muito bem recebida e ali eu senti acolhida. Voltei, retornei para casa no domingo, cheguei em casa na segunda-feira.
No domingo para segunda eu fui trabalhar tão radiante de tudo que Deus tinha feito na minha vida. Aí a menina até do meu serviço comentou, Nossa, Aline, você está com um brilho diferente. Fui buscar mais, conhecer mais, só que antes de ir para o Ministério, acompanhamento da Cléia foi essencial.
Eu não sabia que era necessário dizimar, eu não sabia que era necessário ler, eu não sabia que era necessário se entregar totalmente os nossos problemas, tudo na mão do Senhor. Eu não sabia o que era aproximar de Deus e através do Ministério eu aprendi isso. Através do Ministério eu aprendi a ser mãe, através do Ministério eu aprendi a ser esposa, através do Ministério eu aprendi a ser filha do meu Pai Celestial.
E aí fui buscando, fui buscando, a Cléia sempre me ligava nos horários de seis horas da tarde e a gente sempre conversava muito, ela foi me dando tudo aquilo que eu queria, todo o ensinamento junto com o Pastor Lino que eu precisava para educar as minhas filhas, para mim mesma viver nesse deserto. Passamos o 2023 com pessoas maravilhosas, Deus preparou muitas pessoas, minhas filhas viajaram para um retiro de uma amiga minha, foi essencial. Tive um tempo comigo dentro de casa, liguei várias vezes para a Cléia chorando, mesmo já tendo discernimento.
No meu deserto cheguei ao ponto de pensar em desistir, mas não falei isso para ninguém, estou contando aqui. Não falei isso para ninguém, pensei ao ponto de desistir, pensei ao ponto de parar. Mas nunca deixei de focar em Cristo, caminhando somente com Ele, parei de ser religiosa.
Comecei a olhar para Jesus, comecei a olhar para o Espírito Santo, comecei a ver a mudança em mim, comecei a ver a mudança na minha casa. Deus cuidou tão bem do meu lar, tão bem durante o meu processo todo. Deus cuidou da minha família, Deus cuidou da minha saúde, Deus cuidou das minhas filhas, Deus cuidou, Deus preparou tudo tão perfeito, tão de repente, que agora vem a parte melhor do meu testemunho.
Exatamente. Em dezembro de 2023 para 2024, a gente foi na formatura da minha menina, eu e minhas meninas, como eu formei para a Cléia, e na formatura eu pedi muito a Deus que Deus fizesse aquilo que era melhor para a nossa vida, que se Ele não fizesse o meu casamento, que Ele continuasse agindo na minha vida, fazendo tudo aquilo que é necessário para mim e para as minhas filhas. Em janeiro de 2024, saímos de dezembro de 2003, entramos em 2024, em janeiro, meu marido começou a querer se aproximar e eu não deixava.
Minhas meninas sempre iam muito encontrar com ele, saiam, eu sempre evitando muito de vê-lo. Poucas vezes que eu vi não foi muito bom, não foi muito legal, durante o processo todo, durante o deserto todo. Então, eu resolvi realmente fazer o que a Cléia e o pastor Lino pediam para obedecer.
Em 2024, final de janeiro de 2024, a minha menina e eu já estávamos procurando uma casa de aluguel, porque a gente morava, molhava muito, e a gente não conseguiu encontrar. Entramos em fevereiro de 2024, eu vi a mão de Deus. Dia 1º de fevereiro, fui comprar os materiais de escola das minhas filhas e, nisso tudo, minha esposa entrou em contato com a minha filha, pedindo para conversar, porque precisava conversar, precisava falar tudo que estava dentro dele.
A gente perguntou à Cléia se podia, a Cléia autorizou. E, nisso tudo, eu chamei ele para conversar, marquei com ele, então pedi adeus, perguntei para Deus, a Cléia falava comigo, que era para eu ser sábia e perguntar para Deus se era do Senhor, e aquilo que transmitia paz era de Deus, e aquilo que não transmitia paz não era de Deus. Marquei uma, duas vezes, vi que não era de Deus, me afastei novamente.
Até então que ele pediu novamente para encontrar comigo, e a gente sentou e conversou. Mandei os áudios, eu e a minha menina, para a Cléia, ele pedindo, família de volta, pedindo, porque errou muito, queria reconciliação, coloquei as minhas exigências. E, meu marido voltou para casa, exatamente hoje, está fazendo um ano, que vivo a restauração do meu casamento.
No começo não foi fácil, no começo foi bem pesado, liguei umas vezes para a Cléia dizendo, ele voltou ainda bem conturbado, mas foi para o joelho. Durante o ensinamento, tudo que a Cléia me ensinou, sempre ter posicionamento, não deixar ele achar que pode fazer o que pode e o que não podia. Então, eu me posicionei, muitas vezes a gente chegou a conversar, muitas vezes ele pensou em sair novamente de casa, mas eu me posicionei de uma forma, com o aconselhamento da Cléia , eu e minha menina, a gente conversava com ele, e várias vezes a gente não aceitava aquilo que ele estava fazendo.
E aí, eu comecei minha caminhada, comecei a apresentar para ele o ministério da Talai, comecei a mostrar para ele tudo que eu vivi, comecei a explicar para ele, comecei a entregar totalmente aquela volta dele na mão do Senhor, comecei a colocar na minha mente, porque até então também a restauração vem de nós. Durante o meu processo todo, eu achei que estava preparada para receber meu esposo, mas no fim de tudo, nem eu estava preparada, nem as minhas filhas, porque no começo foi muito conturbado. Mas, tudo é o trabalhar de Deus, né? Comecei a orar, comecei a buscar, abria sempre uma live do pastor, abria sempre, lia a Bíblia de madrugada, orava sempre, pedia muito a Deus, para Deus fazer aquilo na minha vida que eu não conseguisse fazer, porque durante o meu deserto inteiro ele cuidou de mim, que ele cuidasse de mim nessa volta dele.
O meu esposo, ele demorou muito tempo para ser o que ele é hoje. Mesmo depois que ele voltou, ele demorou muito tempo, muito tempo. Foi através de muita oração dentro de casa, oração comigo, oração com as meninas.
Eu não orava para ele, porque eu via que Deus ia agir no momento certo, só que eu não aceitava ele fazer, achando que ele estava brincando, porque eu vi muitas restaurações de casamentos, os esposos voltam, mas não estão preparados para voltar. Meu esposo estava preparado, mas devido a muita coisa que aconteceu na vida dele, ele não conseguia assimilar o que estava acontecendo. Ele achava que ele não estava preparado para ver a linha que ele saiu e a linha que ele voltou.
A gente ficou bem conturbado dentro de casa, mas sempre com a mão do Senhor junto, passamos dificuldades, passamos necessidades. A gente mudou para outra casa, a gente viu o cuidar de Deus e até hoje eu vejo o cuidar de Deus na minha casa. E decorrente disso tudo, o meu esposo veio se aproximando mais de Deus, veio pedir perdão para a gente, a gente começou a poder sorrir novamente, a gente começou a poder dizer que realmente foi de Deus.
O Senhor fez aquilo que Ele prometeu, sabe? Ele trouxe tudo aquilo que era da vontade dEle, era o cumprimento da palavra, família é um presente de Deus e Deus jamais vai quebrar princípios. Então, eu coloquei tudo em prática, meu esposo e a gente começou a alinhar a nossa vida como casal, reconectar novamente a nossa vida, a criação em palavra linda e ter um pouco de paciência, porque tudo vai ficar, aos pouquinhos as coisas vão voltando ao lugar e eu comecei a olhar isso, não aos pouquinhos vão voltando ao lugar. E realmente foi isso que aconteceu, aos pouquinhos voltou ao lugar, mas hoje não só voltou ao lugar, hoje o meu Senhor, eu tenho uma passagem na Bíblia que me marcou durante o meu deserto inteiro e até hoje eu proclamo essa palavra que é Josué 24, que fala sobre eu e minha casa serviremos ao Senhor e eu declaro isso na minha casa todos os dias.
Eu e minha casa serviremos ao Senhor, porque Ele é digno de toda honra e de toda glória. Se hoje o meu marido está dentro da minha casa, hoje nós tínhamos muita dificuldade em relação à nossa vida financeira, graças a Deus, com todo o ensinamento da Cléia , eu hoje posso contar com o meu marido para me ajudar nas despesas, posso contar com o meu marido para me ajudar quando for necessário e já não tem briga, não tem confusão, não tem contenda. Meu marido tem buscado a Deus, meu marido tem entregado a vida dele para o Senhor todos os dias.
Veja a mudança do meu esposo dentro da minha casa. E eu quero deixar outra passagem, na realidade eu quero deixar o reforçamento desse testemunho. Eu fui casada durante 17 anos, eu nunca usei aliança e durante 17 anos o meu sonho era usar aliança.
O meu marido, em 2024, ele saiu de casa e falou comigo, espera que eu vou voltar. Voltou, não falou nada, a gente já estava em paz. Aí ele falou comigo, só escolhe o modelo.
Ele mandou fazer as nossas alianças. E hoje eu e ele usamos a nossa aliança, não só física, mas a nossa aliança com Deus. Porque todas as vezes que eu e ele pensamos em desistir de algo, a gente vai para os pés do Senhor com tanta persistência.
Todos os dias temos que estar ligada no trono, mas com tanta persistência a gente vai para os caminhos. A gente vai seguindo o Senhor. E eu quero aproveitar esse testemunho para pedir perdão ao Pastor Lino, perdão à Cléia , perdão a todos do Ministério.
Se fiz algo que entristeceu, que magoou o Ministério, vocês são minha família em Cristo. Jamais eu vou esquecer de tudo que o Pastor Lino me fez, fez para mim. Tudo que o Pastor Lino fez pela minha casa, pelas minhas filhas, todas as orações.
Jamais vou esquecer da minha irmã, Cléia , porque foi uma irmã de Deus para a minha vida. Quero muito, muito, muito poder retornar ao Ministério com toda força, poder fazer tudo. Peço perdão também, porque eu não vi a live do Pastor, mas eu quero pedir perdão a todos do Ministério e quero pedir perdão também por ter parado de dizimar ao Ministério.
Mas se o Pastor Lino receber novamente tudo que vem de Deus na minha vida para o Ministério, eu gostaria muito de voltar a ser dizimista ao Ministério. Gostaria muito de ser acompanhada pela Atalaia, pela Cléia , receber ligações da Cléia , receber ligação do meu Pastor amado e poder um dia, não sei quando o Senhor vai permitir, mas conhecer e levar a minha família para conhecer o Pastor Lino, a Cléia e o Ministério da Atalaia. E muito obrigada, esse é o meu testemunho, sou de BH.
Agradeço muito a Deus por tudo que Ele faz, por tudo que Ele fez até aqui na minha vida, na minha casa. E desde já deixo o meu abraço, deixo o meu sincero abraço de carinho e sempre oro por cada um de vocês por ter me recebido, por ter me acolhido, por ter me acompanhado, por ter me ajudado a encontrar esse Deus tão grande, tão maravilhoso, e desde já agradeço a todos do Ministério, todos, todos, em exceção, um abraço enorme para o meu Pastor Lino. E vou encerrar meu testemunho por aqui, porque já está grande, né? Mas agradeço a todos por tudo e por todo puxão de orelha que o Pastor Lino me deu.
Por tudo que o Pastor Lino fez na minha vida e por tudo que Ele significou pra mim. Por tudo que Ele me ensinou, né? Por todo amor e carinho que fui recebida, acolhida, aconselhada, agradeço e peço um grande, enorme perdão. E agradeço toda a honra e toda a glória a Deus e a todos.
A paz do Senhor Jesus. Meu nome é Aline, sou de BH e Deus restaurou meu casamento com meu esposo, Fábio Rodrigues.
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