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PEDINDO UM SINAL

"E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu." (Marcos 8:11)

 Os fariseus exigiram de Jesus um sinal, apesar de haverem tantos como nunca tinham visto, porque ninguém em Israel jamais tinha operado tantos milagres como Jesus. Mas os fariseus, assim também como os saduceus, eram somente religiosos, frequentadores e administradores de templo. Eram pessoas que citavam o nome de Deus, ministravam, mas não conheciam o Senhor e nem a sua vontade, mesmo porque viviam a rebeldia da Palavra. Mas agora queriam, exigiam uma prova de Jesus, algo grandioso no céu. Eles pediram exatamente o que muitas pessoas ainda hoje pedem. São muitos os que pedem sinais ao Senhor e estão sendo enganados pelo nosso adversário. Pessoas pedem sinal a Deus para saberem se é para ficarem nesta ou naquela congregação, se Deus vai dar esta ou aquela bênção... Querem sinal para isto e para aquilo. Muitos exigem de Deus algo para que eles se convertam, para os pés do Senhor. Na verdade, não passam de um bando de hereges, de pessoas que nunca viram e não conhecem o Senhor, são buscadores de pretextos para continuarem em suas misérias. Os fariseus da nossa geração lotam os templos em busca de bênçãos e nunca em busca do Senhor, por isso morrerão em suas mesmices. "E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum." (Marcos 8:12). Assim como Jesus suspirou e disse que não daria nenhum sinal àquela geração, Ele continua falando o mesmo para essa geração incrédula e má, por mais que vá a templos, a montes, em busca de sinais, o Senhor não lhe dará nenhum. Se alguém quer um sinal do Senhor para mudar de religião, de igreja, de templo, para fazer isto ou aquilo, para saber se Deus vai abençoar, é bom desistir, pois não o receberá. Essas pessoas conseguirão somente um suspiro de Jesus, suspiro de tristeza e de decepção. E essas pessoas são enganadas facilmente pelo nosso adversário, que produz sinais e as leva ao engano, assim como também os pregadores profissionais, que fazem muito alarde e acabam conduzindo muitos ao erro. Vivemos uma geração de religiosos, de fariseus, buscadores de bênçãos e de sinais, pessoas que, apesar de terem a Bíblia, vivem um outro evangelho que não é o de Jesus Cristo.
 "E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado. E eles se esqueceram de levar pão e, no barco, não tinham consigo senão um pão. E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes." (Marcos 8:13-15). Jesus, logo após sai e entra no barco com os seus discípulos, com o objetivo de atravessar o lago de Genesaré. Mas os discípulos não tinham levado pão, que era o principal alimento dos judeus - não que Jesus estivesse preocupado com isso, mas esse fato serve para o Senhor nos dar ensinamentos. Jesus então fala com os discípulos para tomarem cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. Sabemos que o fermento é o produto que faz a massa crescer e ficar macia, é muito usado em pães e bolo. Herodes era um monarca adúltero, pois havia casado com Herodias, que era mulher do seu irmão Filipe, e, por esse motivo, João Batista sempre o confrontava, e, assim, Herodias mandou que o decapitassem na prisão. Assim, cometeu mais um pecado para esconder outro, pois sabemos que Herodes era um pecador assumido. "E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão. E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido?" (Marcos 8:16-17). Como os discípulos estavam pensando que Jesus falava a respeito de eles não terem trazido alimento, o pão, por não compreenderem ainda o que o Senhor estava lhes falando, eles recebem o devido esclarecimento. Jesus chama a atenção deles por não serem mais espirituais, porque o Senhor falava com eles de maneira espiritual, mas eles estavam buscando respostas de maneira material, física, porque, para compreender as coisas espirituais, temos que ser espirituais, assim como Paulo disse, as coisas espirituais se discernem com o Espirito."Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais, Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze. E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete. E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?" (Marcos 8:18-21). Jesus mostra que o fermento de que Ele fala é outro, é a doutrina, os ensinamentos dos fariseus, dos que antes estavam lhe pedindo sinal, ou como Herodes, que era um adúltero e assassino. O fermento são essas doutrinas estranhas que contaminam e crescem a cada dia, conduzindo o povo para longe do Senhor, para a morte.
 "E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa." (Marcos 8:22-23). Chegando do outro lado, assim que Jesus desembarcou, trouxeram um cego para que Ele impusesse as mãos para o curar. Jesus o pega pela mão e o conduz para fora da aldeia, do tumulto, das pessoas. Cospe nos olhos do cego e faz a imposição de mãos. Depois pergunta se já está enxergando, se já recuperou a visão. Primeiro Jesus afasta o cego do meio da multidão e das pessoas, depois impõe as mãos, e, finalmente, pergunta ele se vê alguma coisa. Temos que entender que Jesus não age no meio do tumulto, no meio da confusão, e que sempre vai nos conduzir para um lugar reservado, vai cuspir em nossos olhos mostrando que somos servos, e que só assim poderemos ver alguma coisa. Se permitirmos, o Senhor sempre vai impor as suas mãos sobre nós. Assim, quando vemos muito alarde, propaganda, confusão, sabemos que o Senhor não está ali, sabemos que não receberemos a imposição de mãos do Senhor, e Ele não vai nos perguntar se vemos alguma coisa. É preciso sair fora da aldeia, do tumulto. "E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam." (Marcos 8:24). O cego levanta a cabeça, abre os olhos e diz que vê os homens como se fossem árvores, ou seja, de maneira distorcida. O cego tinha começado a enxergar, mas ainda não totalmente, a obra estava incompleta. Veremos que não podemos ser ansiosos, e também entender que o Senhor não faz nada pela metade, a obra do Senhor não é incompleta, é perfeita. Também devemos compreender que, se necessário for, o Senhor voltará a impor as mãos sobre nós, e a cura será completa. "Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente." (Marcos 8:25). Jesus torna a impor as mãos e manda que ele olhe para cima, que levante a cabeça. O ex-cego obedece, abre os olhos e percebe que está enxergando tudo perfeitamente, que agora a sua visão foi restaurada por inteiro. Portanto, sabemos que, quando estivermos orando por um enfermo, uma pessoa doente, devemos perseverar e não concordar somente com uma melhora, mas orar até a cura total. Não podemos fazer nada pela metade, pois a obra do Senhor é completa, é perfeita, e principalmente não temos que fazer alarde, pois nada somos. Quem faz o milagre, a cura, é o Senhor, nós despedimos as pessoas em paz e em silêncio, porque toda honra e glória pertencem ao Senhor. "E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia." (Marcos 8:26). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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