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REVELANDO NAS PARÁBOLAS

"E, ouvindo eles estas coisas, ele prosseguiu, e contou uma parábola; porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus." (Lucas 19:11)

 Parábola é uma maneira ilustrativa que Jesus tinha de falar sobre um assunto, e assim ele ficar de mais fácil entendimento. Jesus falou várias vezes, pregou muito utilizando parábolas, aqui vemos o Senhor nos ensinando através de uma. Jesus estava indo em direção a Jerusalém e, como o povo não tinha entendimento completo, esperava coroá-lo rei físico de Israel. Por tal motivo, Ele fez questão de explicar melhor sobre esse tema, diante da ignorância do povo, uma vez que eles esperavam que o Messias aparecesse em poder e em glória para estabelecer seu reino terrestre, derrotando todos os inimigos políticos e militares dos judeus. Mas esse pensamento deve-se à falta de meditação na Palavra de Deus, porque não existia essa promessa nas Escrituras, as quais eles liam todos os sábados no templo. Da mesma maneira, vemos em nossos templos, congregações, muitas pessoas que choram fazendo pedidos e esperando serem atendidas por algo que o Senhor não lhes prometeu e com o qual nem tem compromisso. Mas, como não leem, não buscam naPalavra, são facilmente enganadas por pregadores inescrupulosos. "Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha." (Lucas 19:12-13). Nessa parábola, Jesus cita um homem que foi tomar, conquistar uma terra, uma região mais longe e voltaria para a sua casa, mas deixou dez servos, empregados, com valores, incumbidos de negociar, investir e fazer render. Jesus estava citando uma parábola, mostrando que Ele, o Messias, não tinha reino físico permanente aqui, mas que o seu Reino era de cima, e que seria coroado pelo Pai. Jesus estava para partir dentro em breve, para futuramente voltar como Rei. Durante a sua ausência, os seus servos foram incumbidos de cuidar dos negócios do seu Senhor - um talento equivalia a 60 minas, e uma mina equivalia a 100 dramas, cada drama valendo por volta do salário de um dia. Assim, o montante total seria o equivalente ao salário de dois a três anos, e cada mina valeria cerca de três meses de salário.
 "Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós." (Lucas 19:14). Jesus inclui esse aspecto nahistória para advertir os judeus da rejeição a Jesus como Rei. Sabemos que Jesus foi rejeitado pelos judeus, que o prenderam, espancaram, crucificaram, e Ele veio a falecer, mas ressuscitou ao terceiro dia e vive para sempre, e logo Ele estará voltando. Assim como naquela época, os judeus o rejeitaram, e muitos continuam rejeitando-o, o mundo faz isso a todo o tempo. As pessoas não estão aceitando o Reino, porque, na verdade, querem os benefícios do Reino, mas não as suas leis, não as suas regras. O povo que se diz de Deus, assim como os judeus diziam, rejeitam o Senhor, e essa rejeição se dá todas as vezes que rejeitam a sua Palavra, que rejeitam viver segundo os preceitos estabelecidos por Ele. "E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando." (Lucas 19:15). Jesus está voltando e chamará cada um de nós, porque todos vão prestar contas dos talentos, das minas que Ele nos deu. O Senhor vai ouvir cada um sobre como investiu as suas minas, quer saber como investimos e de que maneira. Recebemos muito do Senhor: saúde, família, ar, condições de vivermos dignamente, recebemos a sua Palavra, o seu Evangelho, mas será que estamos investindo de acordo? Será que estamos conduzindo pessoas a Ele? O que recebemos será que está se multiplicando, ou, além de não render, ainda estamos perdendo os juros, e deixando que se desvalorize o que Ele nos deixou? Será que o que recebemos está sendo consumido pela inflação e estamos inertes, somente observando, sendo religiosos, preguiçosos? Todos têm recebido do Senhor, e todos prestarão contas, ninguém será excluído, porque somos responsáveis pelo que recebemos, uns menos, outros mais, mas todos prestarão contas. "E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades." (Lucas 19:16-19). Será que teremos respostas como esses, será que receberemos aprovação do Senhor e nosso galardão, e autoridade para junto com Ele reinar? Temos que ter os lucros para apresentar agora quando Ele voltar, pois Ele está vindo nos pedir, vai mandar nos chamar.
 "E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço; Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste." (Lucas 19:20;21). Este apresentou uma desculpa para tentar justificar a sua indolência e preguiça, o seu mau comportamento. Será que também nós iremos tentar nos justificar de alguma maneira por não termos aplicado o que Ele nos deu? Por não termos lucros para mostrar, mas somente devolver o que Ele nos deu? Não podemos alegar a seriedade do Evangelho ou a dificuldade das pessoas em aceitarem a verdade, porque, a bem da verdade, os culpados da rejeição do Evangelho por parte de algumas pessoas somos nós, porque, pelo mau exemplo que damos, muitos não querem compartilhar o que chamamos de religião. Não mostramos, não apresentamos Jesus como Ele é, mas queremos apresentar uma religião cheia de imperfeições. Não apresentamos o que é perfeito, pois o que recebemos foi Dele e é Dele que temos que falar, temos que investir no seu Nome, e não no nosso, pois o investimento é Dele, nós somos somente os seus servos. "Porém, ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei; Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com os juros?"(Lucas 19:22-23). Não serão aceitas desculpas de medo, de temor, nem bajulações, porque recebemos o mandamento, a incumbência de investir e, se não o fazemos, não podemos alegar que o medo de perdê-lo teria impossibilitado a sua aplicação; sabemos que o Senhor é rigoroso, sabemos que seremos cobrados, porque recebemos o dinheiro, o talento, a mina para investirmos, e são vários investimentos disponíveis. Podemos usá-los da melhor forma possível se realmente quisermos, mas o principal, que é a poupança, em que todos sabem investir e rende juros seguros, constantes, é o nosso comportamento. Sendo servos, sendo fiéis à Palavra, vivendo de acordo com ela, dando bom exemplo, não precisamos nem pregar, evangelizar, porque a nossa vida, nossa conduta já é um evangelismo. Assim não será aceita nenhuma desculpa, por não termos aplicado os talentos que o Senhor nos deu."E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas. (E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado."(Lucas 19:24-26). Receberemos galardões de acordo como tratamos, aplicamos os talentos, as minas que o Senhor nos deu. Mas, quanto mais se aplicar, mais se receberá, e o que menos aplicar também menos receberá, e, se não aplicar, ser-lhe-á retirado tudo o que tiver. Assim devemos ser sábios, ser investidores do Senhor, vamos aplicar, investir o que recebemos Dele, para que não recebamos uma dura sentença. "E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim." (Lucas 19:27). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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