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O MINISTÉRIO DA MORTE

"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do Espírito?" (2 Coríntios 3:7-8)

 Paulo está defendendo o seu ministério da nova aliança em Cristo, e aqui compara as experiências de Moisés, que mediou a antiga aliança do Sinai, e a dele mesmo, como ministro da nova aliança. Mas agora aplica a palavra "ministério" à lei que foi "gravada com letras em pedras" e ao Espírito, que escreve em tábuas de corações humanos. O ponto de comparação é a glória desvanecente que brilhava no rosto de Moisés e a "glória cada vez maior" refletida no rosto dos que ministram a nova aliança. Esse contraste no tocante à glória serve para ressaltar o caráter temporário e insatisfatório da antiga aliança e o caráter permanente e eficaz da nova. A lei, segundo a antiga aliança, outorgada no Sinai, não era, de modo nenhum, má ou iníqua; pelo contrário, Paulo a apresenta em outro texto como santa, justa, boa e espiritual. A pecaminosidade está no coração e nas ações das pessoas que, como transgressores da lei, trazem sobre si a condenação da lei e a punição da morte, porque a lei gravada em pedra não podia desfazer tamanha iniquidade. A Glória de Deus estava presente na outorga da lei e era refletida no rosto de Moisés, quando este descia a montanha. O Ministério do Espírito produz vida em vez de morte. Assim, a prática da antiga lei é injustificável, porque cumpriu o seu papel, que foi o encaminhamento da nova aliança em Cristo Jesus, principalmente levando em consideração que ninguém consegue cumprir toda a lei, uma vez que ela se cumpriu em Jesus. "Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça." (2 Coríntios 3:9). Se aquele ministério foi glorioso, se exerceu o seu papel, que foi conduzir a Jesus, muito mais é o ministério do Espírito, que não é de condenação, mas de vida. A primeira aliança mostrava o pecado, condenava à morte, e não havia escape: salvação somente com a morte. Mas a nova aliança, que é perdão, misericórdia e vida, é superior, porque a vida é superior à morte. A primeira aliança conduziu à morte, e morte de cruz, mas a nova conduz à vida eterna abundante em Jesus.
 "Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória." (2 Coríntios 3:10). A primeira aliança, a lei que foi entregue a Moisés, gravada em tábuas de pedras, mostrava o pecado, a desobediência, mas não a maneira de como se libertar da acusação. Era dente por dente, olho por olho, a morte imperava, e os sacerdotes tinham que constantemente oferecer sacrifícios pelos pecados próprios e os do povo, mas mesmo assim não sanavam. Era somente para cobrir, esconder de forma temporária, e conduzir à aliança definitiva de vida. Mas mesmo essa aliança que conduzia à morte foi gloriosa no seu tempo, muito mais é a nova aliança em Cristo. Moisés era pregador e divulgador da primeira, e nós seremos muito maiores do que ele sendo pregadores da nova aliança. "Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece." (2 Coríntios 3;11). A primeira aliança, simplesmente, foi condutora da nova aliança, e mesmo nessa condição foi gloriosa, imaginemos então essa nova cuja conclusão é definitiva. Os que ensinaram a antiga lei, na época da sua validade, foram grandes e receberam glória; muito mais receberemos se formos fiéis em ensinar a nova aliança. A nova aliança, que é o Evangelho de Jesus Cristo, é eterna, definitiva, e os que ensinam a sua prática são dignos de grande honra. Mas os que teimam em querer ensinar a antiga aliança, ou parte dela, estão incorrendo em erro, pois estão negando o Filho de Deus, a concretização da salvação, e vivem a morte. Na primeira, na lei, a solução para o erro era punição imediata e definitiva, era morte. Mas em Jesus temos perdão após o arrependimento, temos vida, porque Ele se sacrificou por todos nos dando a condição de ter vida Nele. "Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar." (2 Coríntios 3:12). Portanto, sabendo que Jesus é vida, que a nova aliança conduz à vida, então não sejamos tímidos, mas intrépidos para apregoar o Evangelho. Não podemos nos ater à antiga aliança, não podemos ensinar o que foi superado, cumprido. Se a primeira foi perfeita, não haveria necessidade de existir a segunda, assim os que pregam e querem viver a primeira são os defensores da lei que conduz à morte. Estão negando o sacrifício da Cruz, estão negando o próprio Evangelho de Cristo, que é Ele mesmo. O sacrifício se cumpriu Nele, e hoje somos livres, podemos nos arrepender, pedir perdão e ir, e não pecar mais, pois temos vida.
 "E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório." (2 Coríntios 3:13). O propósito do véu era impedir que os israelitas vissem a glória de desvanecer-se. O véu era a separação tanto em Moisés quanto também no templo, era separação. Mas Jesus, na sua morte, rompeu com o mesmo, o véu se rasgou, não vivemos uma aliança transitória, mas definitiva, não é mais desvanecente, mas o contrário. Hoje olhamos diretamente para o autor e consumador da nossa fé, sem necessidade de véu. Podemos ir diretamente a Ele sem medo, porque Ele é o autor da Vida. "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles." (2 Coríntios 3:14-15). Mas todos os que procuram viver a antiga lei estão colocando o véu, o impedimento para se chegar a Cristo, à vida. As religiões e seitas que pregam a lei ou que vivem parte dela, os que usam o véu estão distantes da salvação e da vida. Jesus rasgou o véu, não existe mais o impedimento, não existe mais nem separação. O véu que impedia que vissem o desvanecer da glória no rosto de Moisés ainda está com eles, impedindo que reconheçam o caráter temporário e insatisfatório da antiga aliança, porque esse véu é retirado somente em Cristo. Somente os que receberam a nova aliança em Cristo têm capacidade de perceber como essa nova aliança transcende e substitui a antiga, por causa da glória maior."Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade." (2 Coríntios 3:16-17). Somente convertendo-se ao Senhor, a condenação e a sentença da morte decretada pela lei contra o transgressor são anuladas e substituídas pela livre graça vivificante da nova aliança. Há um estreito relacionamento entre o Espírito de Cristo e o Espírito Santo. Ambos habitam no crente, como diz a Bíblia. O Espírito Santo e o Espírito de Jesus parecem simplesmente o mesmo. Talvez porque o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, e as duas primeiras pessoas da trindade realizam os seus propósitos mediante o Espírito Santo. Ao contrário de Moisés, estamos sendo transformados com glória cada vez maior. O próprio Cristo é a Glória de Deus na plenitude do seu fulgor; Dele é a Glória eterna que não desvanece, a qual tinha com o Pai antes de haver o mundo. Nós cremos que somos feitos participantes dessa glória ao sermos paulatinamente transformados na semelhança de Cristo. A referência aqui diz respeito ao processo de santificação cristã. " Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor." (2 Coríntios 3:18). 
 Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino 
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