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os filhos

"E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda." (Lucas 15:11-12)

 Essa parábola que Jesus contou e nos deixou é de um enriquecimento espiritual tremendo. Se pudéssemos, ou se quisermos, poderemos escrever livros somente com o entendimento da revelação dessa Palavra. Jesus mostra dois filhos, um deles pede a parte da herança estando seu pai ainda vivo, o que é estranho e errado, e vemos a bondade e o amor do pai ao conceder, mesmo porque herança os filhos só têm direito após a morte dos pais. Portanto, esse filho pediu a sua parte, à qual não tinha ainda direito, não era seu, mas o pai mostrou amor, compreensão e desapego a bens materiais e deu, concordou. Todos falam que um filho recebeu a herança, mas, se prestarmos atenção, veremos que foi repartido entre eles, portanto, ambos os filhos receberam a sua parte. "E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente." (Lucas 15:13). O filho mais jovem, então de posse da sua herança, do seu dinheiro, viajou para um lugar distante em busca de farra e diversão, e, claro, gastou todo o seu dinheiro. Assim somos nós que não temos direito à herança, mas, por amor, Deus nos deu vida, nos permitiu alcançar a salvação. E isso o Senhor deu a todos, além de nos dar a salvação, ou melhor, a possibilidade de sermos salvos, porque, para a desfrutarmos, depende de nós diante Dele. Assim como esse filho, não tínhamos direito à herança e a recebemos, mas também como esse filho muitos de nós gastamos o que recebemos de maneira errada. Deus também nos dá a cura, a libertação, e tudo o mais, mas também muitos são ingratos e, após receberem as bênçãos, os milagres do Senhor, simplesmente viram-lhe as costas e voltam para o mundo. Mesmo vivendo em erros e pecados, em total desobediência, quando a dor e o sofrimento vêm, as pessoas vão ao Senhor clamando por milagres, por socorro, por ajuda, mesmo sem terem direito, porque vivem de maneira alheia a sua Palavra. Vivem em pecados, mas, mesmo assim, clamam e recebem o milagre, o socorro, recebem a bênção, e muitos, não poucos, vão para o mundo e desperdiçam tudo o que receberam.
 "E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades." (Lucas 15:14). Esse filho, que viajou para longe, para curtir a vida e gastou tudo o que tinha, gastou a herança que recebeu antecipadamente, estava agora em um local que passava por uma crise, passava por dificuldades, a fome assolava, o desemprego, e ele não tinha parentes ou amigos que poderiam socorrê-lo. Assim começou a passar por dificuldades, necessidades e fome. Quantos são os que recebem as bênçãos do Senhor e saem da sua presença por não concordarem em viver uma vida de santidade e obediências... Mas, como estão no mundo, as lutas vêm, de inúmeras maneiras, e também não encontram solução, não encontram apoio de ninguém. "E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada." (Lucas 15:15-16). Esse filho, o mais moço, agora passando por lutas, por fome, propõe-se a fazer o ilegal, porque era ilegal criar porcos, ou comer a sua carne na época da lei. Portanto, ele foi cometer mais um pecado, mais desobediência, misturando-se com os porcos. E queria comer a comida dos porcos, vemos o quão baixo caiu esse jovem. Mas quantos são os que recebem bênção do Senhor e vão para o mundo e, após gastarem a bênção que receberam do Senhor, que pode ser cura, saúde, esposa, marido, bens materiais, paz, vão gastar tudo com o que não devem, começam a praticar o que é ilegal. O marido que sai de casa e deixa o lar para viver com uma prostituta, uma adúltera, ou a esposa que também procede de igual maneira, e que agora bebe, fuma e até usa drogas. Quantos saem da presença do Senhor ricos e logo estão passando fome, não falo de dinheiro, falo de tudo, pessoas que estão acabadas, derrotadas e caminhando para a morte eterna. "E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!" (Lucas 15:17). Esse jovem lembrou-se da casa do pai, esse jovem fala da fartura que tinha na casa do pai. Alguns dos que saem da presença do Pai e vão para o mundo na hora do sofrimento da dor ainda conseguem lembrar-se da fartura que tinham em casa, da paz e alegria de que desfrutavam. Alguns ainda olham para o que estão vivendo, a situação miserável em que estão por vontade própria, por abandonarem a casa do Pai.
 "Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros." (Lucas 15:18-19). Esse jovem reconheceu seu estado de miserabilidade, e que na casa do pai tinha fartura, e ensaiou voltar para casa e o que ia falar para o pai pedindo perdão e aceitando a condição não mais de filho, mas de empregado. Sabia que os empregados do pai, os assalariados (jornaleiros), viviam de forma segura e em paz, que os empregados do pai tinham fartura. As pessoas que estão no mundo, que abandonaram o Senhor, poucos têm a coragem de admitir que estão no fracasso, na derrota, e mesmo os que admitem, poucos são os que tomam a decisão de romper com os laços do engano e voltar para a casa do Pai. Recebem o convite, o Pai chama-os de volta, mas muitos mantêm o coração duro, e por isso a situação trágica deles só piora, e muitos não percebem isso. "E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou." (Lucas 15:20). Esse jovem tomou a decisão e resolveu voltar para casa do pai, e aqui vemos que o pai estava observando o caminho aguardando o retorno do filho. E, quando o viu, correu ao seu encontro e o abraçou e o beijou. Assim é o Senhor quando os filhos voltam para Ele, quando regressam a Ele, pedindo perdão, reconhecendo seus erros, quando aquele que estava no pecado, no adultério, nos vícios, abandona tudo e volta para a casa do Senhor e se entrega a Ele. Deus está esperando o retorno de todos e fica observando o Caminho pelo qual virão, e esse caminho sabemos que é Jesus. "E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho." (Lucas 15:21). Esse jovem reconheceu seu pecado, seu erro, e pediu perdão, humilhou-se na presença do seu pai. Assim todos devem fazer, voltar ao Pai e reconhecer as ingratidões, as desobediências, arrepender-se, confessar, pedir e receber o perdão de Deus, porque sem arrependimento, sem confissão não existe perdão. "Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos." (Lucas 15:22-23). Esse jovem, que pensou que seria tratado como um empregado, foi recebido com festa, abraços e beijos do pai, assumindo lugar de autoridade, como filho. Todos os que voltam ao Pai são recebidos com festa, com alegria e como filhos, e não como servos, e recebem autoridade sobre as hostes espirituais do mal. Temos um Pai que anseia pela volta de todos os filhos e filhas que saíram de casa, pegaram as suas heranças e gastaram no mundo e agora vivem passando fome e sofrendo. Deus quer abraçar, beijar e fazer a festa de comemoração. "Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se." (Lucas 15:24). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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