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ENSINANDO NA FESTA

"Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?" (João 7:14-15)

 Jesus tinha subido a Jerusalém em época de festa, quando se comemorava a festa das cabanas, e, mesmo sabendo que os religiosos e os fariseus o procuravam para prendê-lo, matá-lo, Ele ia ao templo e ensinava. Jesus era consciente da sua missão, sabia que deveria proclamar o seu Evangelho e não permitiu que nada o impedisse, nem mesmo as ameaças contra a sua vida. Ele confiava no Pai e sabia que antes do tempo nada aconteceria, e sabia que tudo só iria acontecer como estava programado pelo Pai e revelado nas Escrituras. Assim, sabia que ninguém tinha poder de lhe fazer mal antes da hora. Temos que aprender com o Senhor: não devemos ficar fugindo ou temendo inimigo algum, porque nada poderá nos acontecer se não for a vontade de Deus, e também só acontecerá no momento certo. Portanto, o medo é simplesmente um estado de flagelo e sofrimento inadequado e desnecessário, afinal, temos um Deus, um Pai que comanda tudo, e sem a sua ordem ou permissão nada acontece. Não existe inimigo, diabo ou quem quer que seja que pode ir contra a ordem e vontade do nosso Pai, por isso devemos simplesmente obedecer e agradar ao nosso Deus e não temer nada. Jesus estava no templo, e as pessoas estavam encantadas com os seus ensinos, pois o conheciam, ou melhor, conheciam Jesus, o menino homem, e sabiam que Ele não tinha grandes estudos, que não tinha frequentado cursos com os grandes mestres e rabinos da época. Jesus não tinha o conhecimento adquirido pelos homens, mas tinha tudo do Pai, e todos os que se propõem viver de acordo com a sua vontade recebem o mesmo conhecimento, recebem a revelação do Senhor. Não os enlatados que se aprende nos cursos de teologia, que são ensinamentos de homens, mas a revelação do Senhor é quando o Espírito Santo abre as Escrituras e tudo revela aos seus. "Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." (João 7:16). Jesus falava do Reino, pois era do Reino, e como todo o ensino vem de lá, tinha total revelação. Para falarmos do Reino, falar do que é Santo, é puro, devemos aprender com Ele, e quando nos dedicamos a conhecê-lo, Ele mesmo nos capacita, nos ensina, pois Ele é a fonte do conhecimento. O que aprendemos dos homens é natural, carnal, humano e mundano.
 "Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo." (João 7:17). Se queremos fazer a vontade de Deus, devemos procurar aprender com Ele e falar o que Ele nos mostra, e não fazer a vontade das pessoas, mesmo porque o nosso entendimento, nossas emoções são terrenas e não conduzem ao Reino. Jesus não teve o objetivo ou o propósito de agradar as pessoas, Ele veio para salvá-las, veio para salvar a todos, não para fazer as suas vontades ou atender a pedidos. Por isto o Senhor ensinava e falava do Reino, falava o idioma e as leis do Reino, e as pessoas ficavam maravilhadas. Nossas pregações e ensinos não podem estar presos à satisfação de ouvintes. Jesus falava o que o Pai mandava, e assim também devemos falar, porque, se somos seus discípulos, é nosso dever imitá-lo. Quando falamos ou ensinamos com o objetivo de agradar, atrair as pessoas, estamos tirando o controle das mãos do Senhor; e querendo nós mesmos conduzir, falamos e ensinamos o que é terreno, o que não conduz ninguém ao Reino, à salvação. Se somos cidadãos do Reino, devemos falar do Reino. "Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça." (João 7:18). Quando se ensina ou fala das coisas mundanas, quando se tenta atrair as pessoas ao Evangelho, através de engodo, festas, presentes, ou qualquer coisa que não seja a exposição da Verdade única, está-se praticando uma ação mundana. Quando tentamos conduzir as pessoas a uma igreja, a um templo através de qualquer argumentação, ou oferecimento senão o oferecimento para aprender o Evangelho, estamos agindo de maneira ímpia. Temos que falar do Reino às pessoas para que elas queiram nos ouvir e ir aos templos em busca de ouvir a palavra do Senhor e não em troca de estarem recebendo qualquer outra coisa. Ensinar todo o tempo a verdade, condenar o pecado, mostrar que sem santificação não há salvação, e falar sobre qual foi o real motivo da vinda do Senhor. Deus não escreve certo com linhas tortas, Ele escreve certo com linhas certas, portanto Ele não precisa da nossa ajuda, mentira, engano ou criatividade para levar alguém a Ele. Temos que falar Dele e do Reino e os que são Dele nos ouvirão e irão a Ele. Os que não aceitam e não concordam não são Dele e nunca o conheceram, são mundanos e terrenos.
 "Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?" (João 7:19). Jesus mostra a incompatibilidade da lei e a salvação, uma vez que era impossível alguém cumprir a lei integralmente, e, como a própria lei dizia, maldito seria todo aquele que não a cumprisse integralmente. Jesus, a Graça, a Salvação, veio e não foi aceito, muito pelo contrário, foi perseguido até a morte. Absolutamente ninguém cumpriu a lei totalmente, somente Jesus, porque a lei se cumpriu Nele, a lei apontava para Ele. Assim são muitos religiosos, que são honestos, verdadeiros, são misericordiosos, e, a bem da verdade, com caráter bem melhor do que muitos que se dizem crentes. Mas não podem ser salvos porque eles ainda se firmam em uma lei, um preceito religioso, eles não entenderam que, enquanto não se entregarem ao Senhor, não poderão ser salvos, pois só existe salvação em Jesus. Não basta ser bonzinho, é necessário aceitar Jesus como seu único Salvador, e aceitar é muito mais do que abrir a boca e falar que o aceita, é se submeter as suas ordenanças. É viver de acordo com o que Ele determina. "A multidão respondeu, e disse: Tens demônio; quem procura matar-te? Respondeu Jesus, e disse-lhes: Fiz uma só obra, e todos vos maravilhais." (João 7:20-21). Jesus, por falar do Reino e apresentá-lo simplesmente como ele era, foi perseguido. Assim é ainda: quando falamos do Evangelho diretamente, claramente, as pessoas se revoltam, nos perseguem, acusam. E geralmente são os religiosos os que têm uma pregação diferente, um ensino paliativo e tolerante com o pecado, os que se preocupam em agradar o povo. Apesar dos milagres e do poder de Deus que se manifesta ao se praticar a Palavra de Deus, as pessoas ainda não a aceitam e perseguem. "Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem.Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?" (João 7:22-23). A lei dada por Moisés e a circuncisão determinavam que no sábado ninguém podia fazer absolutamente nada, não se podia trabalhar. Mas esses que se diziam seguidores da lei a revogavam para cumprir uma outra: se uma criança completasse o oitavo dia de nascimento no sábado, deveria ser circuncidada. Assim, a própria obediência estava gerando a desobediência, pois havia controvérsia, uma vez que circuncidar era uma espécie de trabalho e movimento. Jesus não estava defendendo o sábado, e sim simplesmente mostrando a impossibilidade do cumprimento da lei e de alguém ser salvo por ela. Portanto, devemos analisar tudo à luz do Evangelho, pois somente nele temos resposta certa e podemos julgar qualquer fato e combater os argumentos terrenos e falhos. "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça." (João 7:24). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino
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