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AS DUAS ALIANÇAS

"Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário." (Hebreus 9:1-2)

   A primeira aliança contém uma proclamação profética e uma definição da nova aliança, a qual seria diferente da aliança mosaica. Seu benefício superior seriam: as leis de Deus serão princípios interiores que capacitam seu povo a deleitar-se em fazer a sua vontade; Deus terá intima comunhão com o seu povo e eliminar-se-á para sempre a ignorância pecaminosa que as pessoas têm a respeito de Deus; o perdão dos pecados será uma realidade eterna. A proclamação da nova aliança comprovou claramente a impermanência da que já existia. Voltar ao sistema antigo é voltar ao que já não é válido nem eficaz. O tabernáculo erigido por ordem de Moisés era feito de ouro batido e colocado no lado sul do Lugar Santo; tinha sete lâmpadas, as quais eram mantidas acesas todas as noites. A mesa para os pães da Presença era feita de madeira de acácia revestida de ouro, ficava no lado norte do Lugar Santo. Nela havia doze pães, dispostos em duas fileiras de seis. O primeiro tratado, ou aliança, tinha regras para adoração, e o tabernáculo era terrestre. "Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,
Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança." (Hebreus 9:3-4).
 Embora o altar do incenso se encontrasse no Lugar Santo, o autor deste livro apresenta como pertencente ao Santo dos santos. Seu propósito era demonstrar seu estreito relacionamento com o santuário interior e com a arca da aliança. No Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava incenso desse altar, junto com o sangue da oferta pelo pecado, para dentro do Santo dos santos. A arca da aliança era uma caixa feita de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora com argolas e varas próprias para ser transportada pelos levitas, não podendo de maneira nenhuma ser transportada em carros ou animal.
   "E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente." (Hebreus 9:5). Duas figuras aladas, de ouro puro, formavam uma só peça com a tampa da arca, o propiciatório e de pé em cada extremidade deste. Era entre elas que aparecia a glória da presença de Deus. A tampa da arca era uma placa de ouro puro que se encaixava perfeitamente por cima da arca da aliança, e no Dia da Expiação o sumo sacerdote aspergia nela o sangue da oferta pelo pecado. "Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo." (Hebreus 9:6-7). O sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos somente uma vez por ano, que era no Dia da Expiação, e isso era no décimo dia do sétimo mês. Santo dos Santos, lugar da Glória do Senhor, era somente uma vez ao ano, e somente um sumo sacerdote podia adentrar. "Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo." (Hebreus 9:8). Enquanto permanecesse o primeiro tabernáculo, enquanto permanecesse em vigor o sistema mosaico com o seu sacerdócio e sacrifícios imperfeitos, o Espírito Santo mostra que o caminho não estava descoberto. E esse caminho, que é Jesus, para ser descoberto, foi necessário tirar a antiga lei, uma vez que ela serviu até a sua vinda. Cristo cumpriu toda a lei, assim não mais existem as ordenanças da lei mosaica com os seus rituais. "Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço." (Hebreus 9:9). É uma ilustração para os nossos dias, porque o tabernáculo mosaico, embora fosse ultrapassado, não deixava de servir de instrução por causa do seu significado tipológico (simbólico), servindo de lembrança de que era inútil voltar à velha ordem, uma vez que ela não podia lidar de modo eficaz com o pecado. Uma vez que com o sacrifício de animais, ou com o sangue deles, era possível eliminar os pecados do povo, não tinha como a obra humana, ou sacrifício, aperfeiçoar, conduzir à santidade. Ofertas e sacrifícios eram somente um ritual, mas não o caminho que poderia conduzir ao Santo.
   "Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção." (Hebreus 9:10). Eram somente rituais com alimentos que serviam para justificar somente a carne, a vontade humana de servir, entretanto impossível perdoar, limpar os pecados. Mas servia para a aplicação de correção e ensino da mesma lei. Servia para aplicações e ensino de normas e preceitos, mas incapaz de abrir caminho que conduzisse a Deus. "Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne."(Hebreus 9:11-13). Não um tabernáculo terreno, mas santuário Celestial da presença de Deus. A nova aliança, com o seu novo sacerdócio, novo santuário e novo sacrifício, todos foram introduzidos por Cristo, que entrou uma vez por todas, não repetidas vezes, ano após ano, como faziam os sacerdotes levíticos. O sacrifício de Cristo foi perfeito, porque foi totalmente eficaz e não precisava ser repetido. Depois de ter obtido a eterna redenção, Cristo subiu ao verdadeiro Santuário Celestial. Assim como no Dia da Expiação, o sumo sacerdote aspergia sangue de bodes e de touros, cinzas de uma novilha como era preceituado para os que se tornaram impuros em decorrência do contato com um cadáver. Esse ritual, essa aspersão, por ser meramente externa, não podia purificar do pecado. Jesus foi o sacrifício perfeito para eliminar o pecado."Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" (Hebreus 9:14). Foi Jesus quem ofereceu o sacrifício, sendo Ele próprio o sacrifício perfeito. Na inteireza da pessoa de Cristo, não apenas superficialmente, purificará a nossa consciência, removerá a mancha do pecado do âmago do nosso ser. Com base na morte expiatória de Cristo, essa herança veio a ser uma realidade para os chamados por Deus. Ao derramar seu sangue, pagou o preço necessário para libertá-los dos pecados cometidos segundo a primeira aliança e as violações da lei mosaica, uma vez que era impossível o seu cumprimento integral. "E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna." (Hebreus 9:5). 
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
 Um abraço,
 Pr.Henrique Lino

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