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PÁSCOA E CEIA

“Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.” (Lucas 22:7-8)

            A páscoa relembrava a libertação dos israelitas da escravidão de mais de 400 anos, no Egito. Sendo judeu, Jesus tinha costume de celebrar essa festa, por isto instruiu seus discípulos quanto aos preparativos. Ele antecipou a ceia porque o tempo da crucificação se aproximava. Páscoa nada tem aver com coelho ou ovos de páscoa, ou chocolate, mas com a libertação dos hebreus da escravidão do Egito; é trazer a memória, testemunhar o poder de Deus. Jesus cumpriu a lei em todos os sentidos. Na saída do povo do Egito, foram sacrificados cordeiros sem manchas, assados ecomidos, e foi usado o sangue para marcar as ombreiras da porta. Agora o único cordeiro estava sendo preparado para o único sacrifício aceitável. Assim como o sangue dos cordeiros salvou todos os hebreus, agora o sangue de Jesus salva a todos os que reconhecem o sacrifício da cruz. “E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar. E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado; aí fazei preparativos.”(Lucas 22:9-12). Jesus deixou tudo preparado antecipadamente, para que nada atrapalhasse essa ceia. Ele estava mostrando de maneira clara que estava se oferecendo como o Cordeiro de Deus, o sacrifício para a libertação de todos. Veremos que Ele fala de maneira clara sobre o que vai acontecer para que não mais existam dúvidas de que a Palavra, a lei, se cumpriria totalmente e fielmente Nele. Para os cristãos, a páscoa representa a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do Cordeiro nos comprou para Deus e, hoje, estamos limpos diante Dele. Em Cristo fomos libertos para uma nova vida e nos tornamos servos da justiça. A páscoa significa liberdade, libertação, sacrifício do Cordeiro de Deus, cumprimento da promessa de Deus. Nova vida, e não festa de chocolates e ensinos sobre coelhos que botam ovos.
            “E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa. E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.”(Lucas 22:13-16). Na hora da ceia, que seria a última para o Senhor, Ele, junto com os seus doze discípulos, expressa a vontade que estava de participar com eles dessa ceia, pois era a última, e somente participaria de outra novamente no Reino de Deus. Então Ele traz as revelações de maneira clara aos seus apóstolos, primeiro informando-os de que aquela era a última vez que se alimentaria com eles, portanto, Ele estava os informando de que o seu tempo tinha chegado e que logo seria enviado de volta ao Pai. Segundo, que essa cerimônia iria acontecer no Reino. Não disse quando, disse apenas que, quando ela acontecesse lá no Reino, portanto sabemos que iria acontecer lá também.Por isso sabemos que o Reino, o Céu, é um lugar muito mais atraente do que possamos imaginar, e não um lugar monótono como muitos fazem crer, porque poderemos lá participar de ceias com o próprio Senhor, e, se haverá ceia, com certeza haverá muito mais coisas. “E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus.” (Lucas 22:17-18). Jesus, após dar graças, abençoar o vinho, dá a taça aos discípulos e manda distribuir entre eles, ou seja, que todos bebessem, dizendo que era a última vez que Ele, Jesus, tomava, porque agora isso aconteceria novamente no Reino de Deus, mostrando, falando para todos que o ministério terreno Dele tinha chegado ao final. Naquela páscoa, ao cear com os discípulos, Jesus instituiu um novo ritual: a Santa Ceia. Ele ensinou que o pão e o vinho são símbolos do seu corpo e de seu sangue, oferecido pela remissão dos pecados. Além disso, mostrou que esses elementos caracterizam a Nova Aliança firmada por meio do sacrifício do Cordeiro. Hoje, quando repetimos esse memorial, reafirmamos nossa fé na obra redentora de Jesus e proclamamos a sua morte e ressurreição. Mas, nas bodas do Cordeiro, nós nos reuniremos fisicamente com o Senhor, e, então, participaremos da Santa Ceia celebrada por Ele no Céu. Ali, porém, estarão somente os remidos, aqueles que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro.
            “E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.” (Lucas 22:19). Jesus, ao abençoar o pão e dá-lo aos apóstolos, estava informando que aquele pão representava o seu corpo, e que era dado a nós, digo a todos nós que, ao assumirmos o Senhor como nosso salvador, assumimos o seu corpo e passamos a fazer parte desse corpo maravilhoso. Portanto, a Santa Ceia é muito mais do que simplesmente comer um pedaço de pão, uma hóstia, ou qualquer outro elemento, é o corpo de Cristo, e, portanto, devemos ter respeito e amor ao dela participar, e em hipótese alguma estando em erros, em pecado, podemos participar porque traz não somente maldição, como morte. Claro que também não podemos escolher quem deve participar ou não da Santa Ceia, pois ela pertence ao Senhor, mas é o nosso dever alertar para que ninguém participe de forma indigna. “Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lucas 22:20).O vinho representa o sangue Dele, que foi derramado por cada um de nós e simboliza a nova Aliança, o Novo Testamento, por isto qualquer igreja ou religião que serve a Santa Ceia cujos membros, ovelhas, ou todos não beberem do vinho estão indo contra a Palavra; não somente o sacerdote, mas todos devem participar do vinho e do pão, da Carne e do Sangue de Cristo, pois quem assim não faz não tem parte com Ele. “Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! “(Lucas 22:21-22). Jesus ainda revela que é no meio deles que sairia o traidor, mostrando que o joio sempre estará no meio do trigo, que sempre no meio da igreja existirão os falsos, os traidores, e esses sofrerão terrivelmente, pois recebem um dos Ais de Jesus. Assim como existem dúvidas sobre os falsos irmãos, igrejas, denominações, pregadores, os discípulos também as tiveram e só souberam quando tinha tudo acontecido, por isto o Senhor mandou que observemos. Conhecemos as árvores pelo fruto, e não pelas folhas ou tronco, podemos ser enganados, assim como Judas Iscariotes, que parecia ser um apóstolo fiel e era o traidor. E jamais o traidor assume ou confessa, porque Judas também ficou calado. “E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.”(Lucas 22:23).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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