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MOTIVO DE RISO

“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.” (Lucas 23:33)

            Jesus nasceu em uma manjedoura, ou seja, um lugar destinado a animais. Viveu de forma simples, andou com pescadores e não conquistou nenhum patrimônio material; a sua herança foi a sua roupa, a qual dividiram lançando sortes e atiraram ali, ao pé da cruz, apesar de ser o Dono e Criador de tudo. Foi crucificado junto com bandidos, com ladrões, para mostrar de forma clara que Ele tinha vindo para salvar os pecadores, os perdidos, e também ensinar que o Reino não é conforto ou luxo, aqui; que Ele veio para salvar a alma, salvar da perdição e sofrimento eterno. Do nascimento à morte Jesus deixou claro, através de palavras e vida, que Ele não tem nenhum compromisso com riquezas mundanas, e que a pregação e o ensino de prosperidade nada têm a ver com o seu Evangelho, caso contrário em algum momento Ele o diria, uma vez que abordou todos os assuntos, mas, na verdade, Ele ensinou e preveniu o mal que as riquezas trazem. “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” (Lucas 23:34). Jesus até o último momento somente clamava por perdão pelos seus algozes, pois sabia da ignorância deles, uma vez que tinham prazer em condenar e executar o Filho de Deus. Jesus, como nosso advogado, intercedia por aqueles que o desprezavam e escarneciam Dele, pois somente por ignorância alguém poderia cometer tamanha atrocidade e ser cego para não reconhecer no Senhor o Filho de Deus, Nesse ato, o Senhor nos ensina o que é amor, o amor incondicional, o verdadeiro amor, amar a quem nos despreza e nos fere, amar a quem quer que seja, que queira tirar as nossas vidas. “E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.” (Lucas 23:35). Jesus ali no sofrimento foi motivo de gracejo, de zombaria. As autoridades religiosas da época, os sacerdotes, faziam piadas e não entendiam que simplesmente com os seus comentários estavam atestando a sua ignorância, pois estavam rindo do Messias, do Salvador; e todo aquele povo, que antes tinha sido curado, liberto e alimentado por Jesus na multiplicação dos pães e peixes, agora assistia a sua crucificação. Antes tinham exigido a sua morte, tinham escolhido dar vida a um assassino, Barrabás, e pediram a morte de Jesus. Assim são muitos os que ainda hoje continuam pedindo a morte do Senhor, e dando vida aos assassinos, ladrões, bandidos, e isso todos fazem quando rejeitam a Palavra de Deus.
            “E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo.” (Lucas 23:36-37). Todos riam e faziam chacotas Dele, e os soldados lhe falavam que, se Ele era o Rei dos Judeus, que descesse da cruz, ou seja, “se tens poder, aplica para salvar a sua vida, para se safar de nós”. Mais uma vez, isso mostra a ignorância deles, pois, se esse povo tivesse atentado, se não estivesse cego pelo príncipe do mundo, saberia que as Escrituras estavam se cumprindo, porque tudo o que estava acontecendo já há muito tinha sido profetizado pelos vários profetas, uma vez que a sua vida, desde o seu nascimento até a ressurreição, estava revelada nas Escrituras, as quais todos os sábados eles liam nas sinagogas, nas igrejas. Tudo estava acontecendo para se cumprirem as Escrituras, a demonstração de poder que queriam nunca tinha sido prometida ou citada pelo Senhor, e Jesus não era um rei físico de Israel, mas Espiritual. Ele era e é o Criador, é o Deus todo Poderoso, e é Deus, porque vive pela Palavra, e pela obediência a sua Palavra foi morto na cruz. “E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.” (Lucas 23:38). Ao colocar esses dizeres sobre a sua cabeça, a intenção era fazer chacota, piada, mas não sabiam que aquela era uma grande verdade, que Ele realmente era o Rei não somente dos judeus, mas de todos, e os que se submetem a Ele vivem eternamente no seu Reino, mas quem não o reconhece e o aceita padece por toda a eternidade no calabouço. Fizeram todos os tipos de atrocidades e gracejos, piadas com o Filho de Deus, e ainda hoje continuam fazendo. Quem mais assim procede são os líderes religiosos com uma pregação mentirosa, além de todos os que se levantam para pregar, falar e ensinar a Bíblia; o Evangelho legítimo é motivo de gracejo e riso, pois acham que o Reino é feito de ganhos materiais. “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava Dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.” (Lucas 23:39). Até   o bandido, ladrão, que estava crucificado com Ele e logo também estaria morto, questiona, desafia, porque com certeza não sabia o que estava dizendo e fazendo, pois estava perdendo a maior oportunidade da sua vida, e assim rejeitou a salvação.
            “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.” (Lucas 23:40-42). Vemos que um dos ladrões era mais consciente e repreendeu o seu colega. Vemos que, na sua fala de repreensão ao seu colega, Ele reconhece Deus em Jesus e mostra consciência ao saber o motivo do seu castigo que achava merecer, mas sabia que Jesus não o merecia, e pediu socorro ao Senhor, reconhecia que o Reino de Jesus não era neste nem deste mundo, e pediu para ser lembrado. “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43). A resposta de Jesus para Ele foi uma promessa. Muitos questionam como ele poderia estar com Jesus no paraíso se Jesus ainda ficou três dias e foi ao inferno quando tomou as chaves da morte, ou seja, somente subiu ao Pai depois de três dias? Mas se esquecem de que Jesus é Deus, e, portanto, Jesus levou três dias para subir, mas Deus estava no Paraíso, e Jesus disse: “quem vê a mim vê o Pai”, e disse também: “Eu e o Pai somos um”. Não sabemos como esse ladrão viveu, mas sabemos que no último instante conseguiu a sua salvação. “E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. “(Lucas 23:44-45). O véu que simbolizava a separação foi rasgado, assim mostrando que todos poderiam ir direto ao Pai e falar em nome de Jesus Cristo. As trevas, a escuridão, foi na hora em que o Senhor com todos os nossos pecados sobre os ombros sentiu o afastamento de Deus Pai, pois o pecado é que nos afasta de Deus. Naquele momento em que houve a transferência do pecado e no auge do sofrimento de Jesus, Deus fechou os olhos e houve treva intensa sobre toda a terra. “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:46). O Senhor gritou e Ele mesmo entregou a sua vida, assim como tinha dito que ninguém tomaria a sua vida, mas Ele a entregaria por muitos. Assim aconteceu ali na cruz do Calvário, sobre escárnio, piadas, chacotas, afrontas de todos os religiosos e os que tinham recebido muito Dele, e Ele estava morrendo por todos nós, para que pudéssemos ter Vida Nele. “E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.” (Lucas 23:47-48).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
                                      Pr.Henrique Lino
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