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A QUESTÃO DO JULGAMENTO

“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.”(Lucas 6:37)

            Esse é um versículo muito usado, muito comentado, mas, a bem da verdade, de forma errônea, pois as pessoas gostam muito de usá-lo como escudo para se defender ou defender pessoas ou ponto de vista, mas devemos analisar todo o contexto bíblico. Na verdade, essa palavra diz mais ou menos assim: se permanecermos sem nos envolver com nada, sem acusar, prender, fazer, nada, nada acontecerá conosco, mas não seremos cristãos se ficarmos inertes, porque quem nada faz nada vive, e com certeza com a mesma passividade que viveu aqui viverá por toda a eternidade, ou seja, no inferno. Devemos confrontar o erro, o pecado, e esperar o julgamento de Deus e também o os dos homens. Se não queremos ser condenados, então que façamos o que é certo. Se somos luz, devemos condenar as trevas, e isso é mandamento do Senhor. Não podemos permitir o pecado, só que, para condenar, devemos ser luzes, portanto, devemos tomar muito cuidado com a interpretação errada da Palavra. “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.” (Lucas 6:38). Assim, sendo luz, agindo como luz, ou seja, expulsando as trevas, a escuridão das outras pessoas, também as expulsarão de nós. Se amarmos o próximo e apontarmos os erros, os pecados que poderão conduzi-lo à morte eterna e ao sofrimento, também encontraremos pessoas que farão o mesmo por nós. Não existe quem não peque, mas, ao sermos confrontados, devemos agradecer e mudar, abandonar aquele erro. O que fizermos para o próximo receberemos de forma abundante, e condenar o pecado é um gesto de amor genuíno; portanto, devemos parar com a hipocrisia de ficarmos acobertando erros com a desculpa de não julgar. Vamos nos ater à Palavra do Senhor. “Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai pois dentre vós a esse iníquo.”             (1 Coríntios 5:11-13). Jamais poderemos tolerar o erro e o pecado. Se não temos coragem de confrontar o pecado, é porque estamos em erro e temos medo de sermos julgados, e só por esse ato já estamos condenados.
            “E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.” (Lucas 6:39-40). Um cego não pode guiar outro, um cego precisa de alguém que tem a visão perfeita para o conduzir, portanto não se pode apontar erros dos outros estando em erros semelhantes ou pior, não se pode, sendo trevas, tentar trazer a luz  a outros;  não se pode condenar, confrontar o pecado agindo de igual maneira. Assim como Jesus condenou o pecado e as obras das trevas, devemos fazer igual, devemos buscar, seguir os passos do Senhor, porque para ser cristão, aprendiz de Jesus, seguidor de Jesus, tem que fazer as mesmas obras que Ele, portanto é nosso dever primeiramente sermos luzes; em segundo lugar condenar o erro, o pecado, e em terceiro lugar confrontar e julgar. “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?
Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?”(1 Coríntios 6:2-3). 
Quem não confronta não aponta o pecado. O erro do outro é porque não o ama, só por isso já está em pecado, e depois por ter medo de também ser julgado por viver em pecado semelhante, mas, se buscamos santidade, com certeza não toleramos erros e sempre vamos apontá-los, porque queremos que apontem os nosso erros para que possamos consertá-los, abandoná-los, Como julgaremos os anjos caídos, se somos incapazes de condenar as suas ações aqui?“E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.” (Lucas 6:41-42). Não podemos apontar erros dos outros estando nós em pecado; não podemos condenar se as nossas obras são dignas de condenação; trevas nada podem contra as trevas, por isso é necessário nos limpar, chegarmos à luz para sermos luzes também, pois somente assim poderemos iluminar e apontar tudo o que jaz nas trevas, na escuridão. É dever, obrigação, mandamento do Senhor que todos que reconhecem a graça salvadora de Jesus devem se limpar, purificar, assim como Ele é puro, e assim poder mostrar, condenar as obras malignas. Não existe comunhão da luz com as trevas, assim devemos julgar, condenar sempre.

            “Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.” (Lucas 6:43-44). Pessoas têm medo de apontar, condenar o pecado, porque estão nos mesmos erros ou piores, porque muitos falam no nome do Senhor, mas realmente poucos são os que são praticantes da Palavra. Portanto, devemos saber que não é por falar no nome de Jesus que nos transformamos em cristão; ser cristão é ser praticante. Portanto, muitos que se dizem cristãos, mas vivem em erro, pecados gravíssimos, devem primeiramente se limpar, abandonar seus erros e pecados, pois no momento são passíveis de condenação, por serem companheiros dos que vivem em trevas, assim não podem realmente condenar nada. Os cristãos são conhecidos pelas obras de Cristo, são os que vivem segundo a Palavra, não por irem muito à igreja, nem por muito orar, mas por agirem segundo os ensinamentos de Jesus, e um deles é condenar o pecado. Deus ama os pecadores e quer os libertar, mas condena o pecado e condena todos os que amam o pecado. “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.” (Lucas 6:45). Assim como a árvore conhecemos pelo fruto que fornece, da mesma maneira também somos nós: só colhemos laranja doce em pé de laranja, e não em limoeiro; nem abacaxi em parreira de uvas, nem cristãos em pessoas adúlteras, mentirosas, blasfemas, maldizente, desonestas, fornicadoras. Os que se dizem cristãos e vão a igrejas, mas praticam as obras das trevas, têm que ser confrontados, pois estão em trevas e, se não se converterem, serão condenados. “E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”(Lucas 6:46).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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