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ACERTANDO CONTAS.


Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. (Mateus 5:21)

Na antiga lei mosaica era proibido matar, e quem matava pagava com a própria vida, ou seja, nunca ouve permissão do Senhor para que por qualquer motivo se tirasse a vida de alguém; e isto por mais grave que fosse a afronta. E olha que tudo o que foi mostrado, aconteceu no Antigo Testamento era somente sombra do que viria. Portanto devemos entender que não existe a menor possibilidade de alguém tirar a vida do seu próximo, e escapar impune, pois com certeza pagará o mais alto preço, uma vez que todos somos imagem e semelhança do Senhor, e estaremos fazendo algo contra o próprio Senhor."Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mateus 5:22)Veja a seriedade desta questão; somente em irar, ofender, fazer chacota,  estaremos sujeitos a um julgamento, e que inclusive por um destes motivos podemos padecer a morte eterna, ou seja, não é necessário matarmos, tirarmos a vida, de alguém, basta,  desprezarmos, impingir sofrimentos de alguma forma, trazer dores, angustia, e tristeza, podemos responder de maneira muito seria.
            "Se, pois, ao trazer ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti.” (Mateus 5:23)Devemos sempre nos examinar, sempre vigiar, policiar para que não ofendamos a ninguém, e principalmente o ferimos, e sabermos que existe varias maneiras de se ferir alguém; não somente fisicamente, mas moralmente, ou sentimentalmente;  simples palavras, as vezes é pior do que uma arma de guerra. Quando estivermos na igreja, apresentando as nossas ofertas de orações, de louvor, financeiras, devolvendo dízimos, devemos primeiro fazer um autoanalise, e saber se somos dignos de tal procedimento."Deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, voltando, faze a tua oferta.” (Mateus 5:24) É preciso verificarmos se estamos em descrédito, pois tudo o que fizermos de ruim para o nosso semelhante, nos coloca em situação de descrédito perante o Senhor; portanto, se na hora que estamos analisando, orando nos lembramos que estamos em falta com alguém; antes de ofertarmos ao Senhor, devemos ir em busca da pessoa, e pedirmos perdão. Não basta pedir perdão somente a Deus, é necessário nos acertarmos com o ofendido.Só assim então teremos condições, de mãos limpas ofertar ao Senhor.
"Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.” (Mateus 5:25)Todos nós estamos no  caminho, pois  a nossa vida aqui na terra, neste mundo, nada mais é, do que o caminho que devemos percorrer, e a maneira como nos portamos aqui, e que decidirá para onde iremos; pois só existe dois destinos, vida, e morte, eterna.Quando estamos aqui, ainda temos oportunidade de nos acertarmos, buscar a quem tenhamos ofendido, ferido, pedir perdão, para evitar que  de repente, chega  a nossa hora, e iremos padecer eternamente, por não termos nos acertado aqui com alguém. Portanto não devemos deixar para depois uma vez que nunca sabemos quando será a nossa hora; deixemos de lado o orgulho, a soberba, e vamos, e nos humilhemos, e pedimos perdão, a todos os que tenhamos ofendidos. "Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.” (Mateus 5:26)É impossível ficarmos devendo alguém, com certeza pagaremos, portanto a melhor maneira e nos acertarmos agora, aqui para evitarmos de o pagarmos com sofrimentos eternos, e não nos permitamos ser enganados com  teorias varias, anti bíblica; onde afirmam que basta pedir perdão a Deus e confessar nossos Erros. Devemos confessar ao Senhor, mas devemos nos acertar com o prejudicado, o ofendido, pois é o que Jesus Cristo nos manda. Leia e pratique a Bíblia. Que Deus abençoe.
Um abraço.
                      Pr.Henrique Lino 
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